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PT teme que PMDB lidere ‘bloco’ por cargos
O conhecido “apetite” do PMDB por cargos deu credibilidade à fofoca, espalhada por dirigentes petistas, de que a turma do candidato a vice Michel Temer estaria pressionando Dilma Rousseff para definir espaços no futuro governo. O objetivo é tentar inviabilizar a articulação de um bloco do PMDB com aliados como PTB e PR, para disputar as presidências da Câmara e do Senado. E cargos no governo, claro.
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Uso e abuso
Acusado de usar a estrutura da Fecomércio-DF, de cuja presidência se “licenciou”, o senador Adelmir Santana (DEM-DF) também tem usado a lista de emails do Senado a fim de pedir votos para deputado federal.
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Rolo português
A Casa de Portugal (SP) prometeu esclarecer a sócios insatisfeitos, quem alugou o salão para o “comício” de Dilma com sindicalistas, dia 17. Se foi a campanha de Dilma, o estatuto proíbe tais manifestações.
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Ministro de recados
O problema dos “recadinhos” do ministro da Propaganda, Franklin Martins, não é recebê-los, como no caso de Marcelo Madureira, o “casseta”. É ser processado depois, por revelar que o recebeu...
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Vai dar praia
O PT da Bahia e coligados querem reproduzir nesta quinta (26), em Salvador, os comícios históricos da Praça da Sé (SP) e Cinelândia (RJ). Não temem ataques da oposição, após a União mandar derrubar, sem indenização, 36 barracas de praia da orla, há anos no local.
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O Brasil pega fogo
O leitor Oswaldo Balthazar é testemunha: as queimadas criminosas e o ar seco dizimam as fronteiras de Rondônia-Acre-Bolívia. O rio Madeira virou igarapé. A balsa do Acre a Rondônia vai parar. Mato Grosso arde.
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Era lorota
Feliz com o êxito da “operação”, um dirigente do PT admitiu: ninguém do PMDB procurou qualquer interlocutor petista para negociar cargos.
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A Deus pertence
Figa, patuá, fitinha do Bonfim: após o encontro com Lula, os jovens craques Ganso e Neymar vão precisar muito delas nos gramados.
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Sinceridade é tudo
Lula foi sincero inaugurando, segunda, a TV dos Trabalhadores (TVT): admitiu “a luta para convencer o público a assistir”. À TV do Lula 2.
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Será forte
Distante de Lula, mas próximo de Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo é cogitado para a Casa Civil ou o Supremo Tribunal Federal.
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Pandora: PF não denuncia acusados por Durval
O relatório da Polícia Federal acusa o ex-governador do DF José Roberto Arruda de chefiar o esquema de corrupção revelado pela Operação Caixa de Pandora, e também seus supostos cúmplices, mas não denuncia várias pessoas citadas pelo delator do esquema, Durval Barbosa, cujas vidas viraram pelo avesso. Foi o caso de Paulo Octavio, ex-vice-governador. Seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, não se espanta: “Não havia suporte para as acusações”, diz Kakay.
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Sem denúncia
Citados na Pandora, os ex-secretários José Luiz Valente (Educação) e Augusto Carvalho (Saúde) também não foram denunciados pela PF.
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Tevê de olho
Equipe da TV Brasil, a tevê do Lula, acompanha Dilma (PT) todo dia. Outra faz a cobertura do tucano José Serra. E ele ainda reclama.
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Guerrilheiro de pijama
Têm pinta de “entulho autoritário” os candidatos no horário eleitoral enaltecendo o passado de “ex-líder estudantil” e “herói da luta armada”.
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Punição é certa
Dirigentes da Polícia Civil do DF não têm Duvida: a delegada Martha Vargas, que primeiro investigou o brutal assassinato do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, vai ser punida. Talvez até com demissão.
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Ideia abortada
A candidata Dilma, que alegou “problemas de agenda” para faltar ao debate da rede católica Canção Nova, segunda, tinha agendados dois compromissos de manhã, e noite livre. Dava até para a sesta da tarde.
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Olha o nível
Tá feia a coisa na tevê. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), ex-reitor da UnB e especialista em educação, revelou não saber o que é “autoestima”, que afirmou haver “desaparecido” entre os brasilienses.
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Pensando bem...
...o ministro Franklin Martins pensa que Comunicação Social é para comunicar “socialmente” que não gosta de críticas ao governo.
- Poder sem pudor
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Lição de cavalheirismo
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) é um cavalheiro. Certa vez, a chegar no cinema para a pré-estréia do filme “Olga”, em Brasília, a sala estava lotada, mas logo providenciaram uma cadeira extra, bem desconfortável, ao lado de uma senhora cujo marido havia sido acomodado algumas fileiras acima. Quando sugeriram a troca a Suplicy, o bom senador não deixou por menos:
- Agora fiquei numa situação difícil. Se eu fosse seu marido, preferiria estar ao seu lado a ficar numa poltrona mais confortável. Mas é ele quem decide.
Não restou opção ao maridão distraído senão sentar-se ao lado da mulher.