ZÉ BETO
Promessa
Frase de humor politicamente incorreto, mas de sucesso no Sul Maravilha da internet:
O povo do Nordeste não vota no José Serra porque ele prometeu criar milhares de empregos naquela região.
O povo do Nordeste não vota no José Serra porque ele prometeu criar milhares de empregos naquela região.
Alvaro e Galvão
Gente fina é outra coisa. Na coluna “Radar”, de Lauro Jardim, na
Veja, fica-se sabendo que o senador Alvaro Dias (PSDB) arrendou uma
fazenda para Galvão Bueno no Paraná. Em setembro o parlamentar vai
pedir as terras de volta. Ao narrador, que mora em Monte Carlo, sobrarão
outras duas que tem na província.
Família
22 ago 2010 - 10:11
Do Filósofo do Centro Cínico:
Nelson Justus, no horário político, parece garoto-propaganda de DVD da Familia Adams.
Nelson Justus, no horário político, parece garoto-propaganda de DVD da Familia Adams.
Síndico
História de curitibano. O gente fina, bom de papo, separou-se da
mulher, saiu de mala e cuia do prédio e, quatro meses depois da
mudança, numa reunião de condomínio, foi eleito síndico.
HORÓSCOPO
por Zé da Silva
Escorpião
Acordou e sentiiu um gosto estranho na boca. Acendeu a luz do abajur e viu metade do colchão estava estraçalhado. Os pedaços de espuma espalhados em volta. Lençol dilacerado. Lembrou que deitou e ligou a televisão. Na tela, a Mosca da Cabeça Branca. Depois, dormiu. Acordou de novo e agora era a Bolha Assassina. Teve pedadelo? Não. Sozinho na casa, levantou para tomar um gole de água gelada. Ao passar pela sala era estava lá uma poltrona destruída. Alguém entrou na casa, imaginou. Ninguém entrara. Todas as portas e janelas intactas. Tomou a água. O gosto na boca não desapareceu. Ouviu um latido. Tinha esquecido da cadela. Minúscula. No cio, imaginou. Foi ela. Abriu a porta e o portão da casa. A pequena sumiu enquanto o sol surgia. Ele voltou a dormir. Um dia, quem sabe, ela vai voltar.
Escorpião
Acordou e sentiiu um gosto estranho na boca. Acendeu a luz do abajur e viu metade do colchão estava estraçalhado. Os pedaços de espuma espalhados em volta. Lençol dilacerado. Lembrou que deitou e ligou a televisão. Na tela, a Mosca da Cabeça Branca. Depois, dormiu. Acordou de novo e agora era a Bolha Assassina. Teve pedadelo? Não. Sozinho na casa, levantou para tomar um gole de água gelada. Ao passar pela sala era estava lá uma poltrona destruída. Alguém entrou na casa, imaginou. Ninguém entrara. Todas as portas e janelas intactas. Tomou a água. O gosto na boca não desapareceu. Ouviu um latido. Tinha esquecido da cadela. Minúscula. No cio, imaginou. Foi ela. Abriu a porta e o portão da casa. A pequena sumiu enquanto o sol surgia. Ele voltou a dormir. Um dia, quem sabe, ela vai voltar.
A morte de Edmundo Lemanski, diretor presidente da RPC
Do site da RPC:
Morre Edmundo Lemanski, empresário e diretor presidente da RPC
Empresário, de 83 anos, era sócio de Francisco Cunha Pereira, com quem comprou a Gazeta do Povo em 1962
Morreu, por volta das 14 horas deste sábado (21), aos 83 anos, Edmundo Lemanski, empresário e diretor presidente da Rede Paranaense de Comunicação (RPC).
Nascido em Porto Alegre, em 2 de outubro de 1926, Lemanski chegou a Curitiba aos 20 anos. Ele cursou Direito na Universidade Federal do Paraná, onde conheceu Francisco Cunha Pereira, de quem se tornou sócio na compra do jornal Gazeta do Povo, em 1962.
De temperamento obstinado, conseguiu tudo o que queria. Na sociedade que firmou com Cunha Pereira, ficou responsável pelo planejamento estratégico da empresa, sempre com o objetivo de antever problemas. “Minha meta diária sempre foi pensar em como aumentar as vendas do jornal e torná-lo rentável”, disse Lemanski, em 2009, durante uma conversa sobre os 90 anos da Gazeta do Povo.
Morre Edmundo Lemanski, empresário e diretor presidente da RPC
Empresário, de 83 anos, era sócio de Francisco Cunha Pereira, com quem comprou a Gazeta do Povo em 1962
Morreu, por volta das 14 horas deste sábado (21), aos 83 anos, Edmundo Lemanski, empresário e diretor presidente da Rede Paranaense de Comunicação (RPC).
Nascido em Porto Alegre, em 2 de outubro de 1926, Lemanski chegou a Curitiba aos 20 anos. Ele cursou Direito na Universidade Federal do Paraná, onde conheceu Francisco Cunha Pereira, de quem se tornou sócio na compra do jornal Gazeta do Povo, em 1962.
De temperamento obstinado, conseguiu tudo o que queria. Na sociedade que firmou com Cunha Pereira, ficou responsável pelo planejamento estratégico da empresa, sempre com o objetivo de antever problemas. “Minha meta diária sempre foi pensar em como aumentar as vendas do jornal e torná-lo rentável”, disse Lemanski, em 2009, durante uma conversa sobre os 90 anos da Gazeta do Povo.
Milagres
de Walt Whitman
Ora, quem acha que um milagre é alguma coisa de especial?
Por mim, de nada sei que não sejam milagres:
ou ande eu pelas ruas de Manhattan,
ou erga a vista sobre os telhados
na direção do céu,
ou pise com os pés descalços
bem na franja das águas pela praia,
ou fale durante o dia com uma pessoa a quem amo,
ou vá de noite para a cama com uma pessoa a quem
/amo,
ou à mesa tome assento para jantar com os outros,
ou olhe os desconhecidos na carruagem
de frente para mim,
ou siga as abelhas atarefadas
junto à colmeia antes do meio-dia de verão
ou animais pastando na campina
ou passarinhos ou a maravilha dos insetos no ar,
ou a maravilha de um pôr-de-sol
ou das estrelas cintilando tão quietas e brilhantes,
ou o estranho contorno delicado e leve
da lua nova na primavera,
essas e outras coisas, uma e todas
— para mim são milagres,
umas ligadas às outras
ainda que cada uma bem distinta
e no seu próprio lugar.
Cada momento de luz ou de treva
é para mim um milagre,
milagre cada polegada cúbica de espaço,
cada metro quadrado da superfície da terra
por milagre se estende, cada pé
do interior está apinhado de milagres.
O mar é para mim um milagre sem fim:
os peixes nadando, as pedras,
o movimento das ondas,
os navios que vão com homens dentro
— existirão milagres mais estranhos?
Ora, quem acha que um milagre é alguma coisa de especial?
Por mim, de nada sei que não sejam milagres:
ou ande eu pelas ruas de Manhattan,
ou erga a vista sobre os telhados
na direção do céu,
ou pise com os pés descalços
bem na franja das águas pela praia,
ou fale durante o dia com uma pessoa a quem amo,
ou vá de noite para a cama com uma pessoa a quem
/amo,
ou à mesa tome assento para jantar com os outros,
ou olhe os desconhecidos na carruagem
de frente para mim,
ou siga as abelhas atarefadas
junto à colmeia antes do meio-dia de verão
ou animais pastando na campina
ou passarinhos ou a maravilha dos insetos no ar,
ou a maravilha de um pôr-de-sol
ou das estrelas cintilando tão quietas e brilhantes,
ou o estranho contorno delicado e leve
da lua nova na primavera,
essas e outras coisas, uma e todas
— para mim são milagres,
umas ligadas às outras
ainda que cada uma bem distinta
e no seu próprio lugar.
Cada momento de luz ou de treva
é para mim um milagre,
milagre cada polegada cúbica de espaço,
cada metro quadrado da superfície da terra
por milagre se estende, cada pé
do interior está apinhado de milagres.
O mar é para mim um milagre sem fim:
os peixes nadando, as pedras,
o movimento das ondas,
os navios que vão com homens dentro
— existirão milagres mais estranhos?
O FLAGRA DE HOJE DA CAMPANHA
Osmar Dias abraçado por eleitora em Pato Branco
Foto de Denis Ferreira Netto
Foto de Denis Ferreira Netto
Gustavo Fruet, Ricardo Barros, Flavio Arns e Beto Richa na caminhada feita hoje no calçadão da Rua XV
Foto de Maurilio Cheli
Foto de Maurilio Cheli
Ricardo Barros no óculos do eleitor – Foto de Jonas Oliveira
Amarra!
Do Filósofo do Centro Cínico:
O profissional que “amarra” o amor, e só cobra depois do serviço comprovado, deu uma ótima ideia para que a tática chegue aos políticos. Assim: os eleitos para o Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa ficam sem receber durante todo o mandato. Depois, se comprovarem que fizeram o que prometeram em campanha, levam tudo de uma vez – e com correção de poupança. Que tal?
O profissional que “amarra” o amor, e só cobra depois do serviço comprovado, deu uma ótima ideia para que a tática chegue aos políticos. Assim: os eleitos para o Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa ficam sem receber durante todo o mandato. Depois, se comprovarem que fizeram o que prometeram em campanha, levam tudo de uma vez – e com correção de poupança. Que tal?
Esgotado
De Rogerio Distefano, no Maxblog (www.maxblog.com.br):
Por que me ufano de meu país
O Brasil comemora a marca dos 200 milhões de celulares, 20 milhões a mais que o número de brasileiros aptos a telefonar. Na terra das inclusões, esta é decisiva, a inclusão auricular. Também comemora a marca de 50% dos domicílios atendidos por esgoto, 50% por cento a menos que os habilitados a esgotar.
Por que me ufano de meu país
O Brasil comemora a marca dos 200 milhões de celulares, 20 milhões a mais que o número de brasileiros aptos a telefonar. Na terra das inclusões, esta é decisiva, a inclusão auricular. Também comemora a marca de 50% dos domicílios atendidos por esgoto, 50% por cento a menos que os habilitados a esgotar.
Segurança para o porvir
Orlando e Regina Pessuti levaram um major da Polícia Militar
como segurança pelo tour nos States. Provavelmente o governador recebeu
comunicado da CIA e do FBI de que poderia sofrer um atentado da Al-Qaeda
em plena Quinta Avenida, em Nova York, antes das badaladas do sino na
Bolsa. Líder dos paranaenses há menos de cinco meses, isso prova o
quanto o Estado já ultrapassou o porvir do hino oficial.
Censo
Hoje, na rádio CBN, fizeram uma matéria sobre a dificuldade que o
pessoal que está trabalhando no censo tem em Curitiba, principalmente
aqueles que vão pela segunda vez checar algumas informações. Ao saber
disso um amigo do blog, curitibano de nascença e conhecedor da raça,
disse: “Curitibano não cumprimenta o vizinho qunado cruza o vizinho na
rua dando a entender que não conhece porque a cidade cresceu demais. O
pessoal do IBGE queria o que? Ser recebido com chazinho e broinha de
fubá? “
Último degrau
Do descobridor do Cabral:
Ao bater ponto no Luzitano, aquele mesmo, o do Z, o cidadão não escondia a surpresa e a ponta de decepção com o ser humano. Inquirido a respeito do baixíssimo astral, embora não seja candidato a nada, limitou-se a repassar um belo cartão, colorido, papel de primeira, que recebera no escritório: fulano de tal – psicologia canina e reabilitador de cães (sic). Ficou mais zonzo quando informado que não se tratava bem de uma novidade, já que existem também profissionais especializados em cirurgias caninas.
Pediu mais uma e deixou escapar, pesaroso:
- É o último degrau.
Ao bater ponto no Luzitano, aquele mesmo, o do Z, o cidadão não escondia a surpresa e a ponta de decepção com o ser humano. Inquirido a respeito do baixíssimo astral, embora não seja candidato a nada, limitou-se a repassar um belo cartão, colorido, papel de primeira, que recebera no escritório: fulano de tal – psicologia canina e reabilitador de cães (sic). Ficou mais zonzo quando informado que não se tratava bem de uma novidade, já que existem também profissionais especializados em cirurgias caninas.
Pediu mais uma e deixou escapar, pesaroso:
- É o último degrau.
Deixem o Lula lá!
Do Filósofo do Centro Cínico:
Marina Silva, candidata do PV à presidência da República, informa que usará a imagem de Lula em sua propaganda do horário gratuito. José Serra, do PSDB, já usou. Dilma Rousseff abusa, mesmo porque, é do PT, o partido do presidente. Mas se é assim, se o operário no poder é tão fantástico, para que toda essa papagaiada paga a peso de ouro? Deixem logo o homem lá! Até que decida ter chegado a hora de chispar para tomar cachaça e torcer pelo Timão dele.
Marina Silva, candidata do PV à presidência da República, informa que usará a imagem de Lula em sua propaganda do horário gratuito. José Serra, do PSDB, já usou. Dilma Rousseff abusa, mesmo porque, é do PT, o partido do presidente. Mas se é assim, se o operário no poder é tão fantástico, para que toda essa papagaiada paga a peso de ouro? Deixem logo o homem lá! Até que decida ter chegado a hora de chispar para tomar cachaça e torcer pelo Timão dele.
Osmar Dias e a possível vitória de Dilma no primeiro turno
A pesquisa Datafolha para presidente da República deixou Osmar
Dias, candidato do PDT ao governo do Paraná, entusiasmado. Ele disse
hoje, em Arapongas, que Dilma deverá ganhar no primeiro turno e,
assim, eleito governador poderá “entrar pela porta da cozinha” do
próximo governo em Brasília. “Quem é que tem mais condições de fazer
esta parceria com Dilma? Eu ou meu adversário?”, questionou Osmar. Ao
inaugurar um comitê naquela cidade, ele voltou a bater na tecla de que
saiu candidato “a pedido do presidente Lula”. Osmar disse que é
fundamental que o eleitor perceba a importância de eleger o candidato
que garanta o melhor relacionamento possível com o governo federal.
Ponto
Na Boca Maldita acharam o caminho para o tucano José Serra virar
o jogo nesta eleição: ele tem que encontrar o ponto G (nérico) dos
eleitores.
Mãe e filhos
Na Vila Fuck tem uma turma que já sabe do que xingar os
eleitores que votarem na Dilma se ela for eleita e comandar o Brasil
como fala de improviso: “Ela não é a mãe dos brasileiros? Entonce…”,
disse o Dirceu Asa Torta.
A saída!
Do Filósofo do Centro Cínico:
Do jeito que a coisa está, só resta uma saída para o Serra: pedir o endereço para a Dilma e comprar uma peruca.
Do jeito que a coisa está, só resta uma saída para o Serra: pedir o endereço para a Dilma e comprar uma peruca.
Amarração
A solucionática é mais fácil do que se imagina. No bairro
Campina do Siqueira, perto do terminal de ônibus, uma placa de
propaganda indica o caminho: “Amarração do amor. Paga só depois do
resultado”.
Casamento em aluguel
Na rua Fernando Amaro, quase esquina com a 7 de Abril, o cartaz
de uma loja de aluguel de roupas dá o que pensar. Ali, o produto
principal são os trajes para casamento. Diz a proganda na vitrine:
“Primeiro aluguel a partir de R$ 1.200,oo”. Pelo jeito, na quarta ou
quinta locação do mesmo cliente, talvez a loja empreste o traje de graça
e até dê uma ajuda de custo.
Mensagem para o Senado
Circula na internet o seguinte esclarecimento sobre a eleição ao Senado deste ano:
Nestas eleições, como acontece de oito em oito anos, teremos a oportunidade de renovar dois terços do Senado Federal, votando em dois senadores. Grande parte dos eleitores ainda não sabe disso, não se recorda de ter votado em dois nomes em 2002 ou tem muitas dúvidas de como votar.
A urna eletrônica trará a seguinte sequência de votos: deputado estadual, deputado federal, senador (primeira vaga), senador (segunda vaga), governador e presidente da República.
Atenção: se você votar duas vezes no mesmo candidato, um dos votos será anulado e o outro permanecerá válido. Se forem dois candidatos distintos, os dois votos serão válidos e terão o mesmo peso. Os votos serão computados todos juntos (soma dos candidatos na primeira e na segunda vaga) e os dois candidatos mais votados serão eleitos.
Nestas eleições, como acontece de oito em oito anos, teremos a oportunidade de renovar dois terços do Senado Federal, votando em dois senadores. Grande parte dos eleitores ainda não sabe disso, não se recorda de ter votado em dois nomes em 2002 ou tem muitas dúvidas de como votar.
A urna eletrônica trará a seguinte sequência de votos: deputado estadual, deputado federal, senador (primeira vaga), senador (segunda vaga), governador e presidente da República.
Atenção: se você votar duas vezes no mesmo candidato, um dos votos será anulado e o outro permanecerá válido. Se forem dois candidatos distintos, os dois votos serão válidos e terão o mesmo peso. Os votos serão computados todos juntos (soma dos candidatos na primeira e na segunda vaga) e os dois candidatos mais votados serão eleitos.
Quando o carteiro chegou…
De um amigo do blog, indignado:
Recebi hoje uma correspondência informando que meu seguro obrigatório e licenciamento vencem daqui a alguns dias. Não sei se é pior a burrice em mandar um comunicado com valor, data, dados do veículo, etc e tal, mas que rigorosamente não serve para nada, ou o desperdício de enviar um papel desse, sem nenhuma possibilidade de pagamento, senão aquela de ter que entrar no Banco do Brasil, enfrentar fila e pagar, em dinheiro. Se já sabem o valor, a data, meus dados, mandam uma correspondência para me informar de tudo isso, por que não mandam um boleto? Por estas e outras é que o nosso Estado só anda para trás há anos.
Recebi hoje uma correspondência informando que meu seguro obrigatório e licenciamento vencem daqui a alguns dias. Não sei se é pior a burrice em mandar um comunicado com valor, data, dados do veículo, etc e tal, mas que rigorosamente não serve para nada, ou o desperdício de enviar um papel desse, sem nenhuma possibilidade de pagamento, senão aquela de ter que entrar no Banco do Brasil, enfrentar fila e pagar, em dinheiro. Se já sabem o valor, a data, meus dados, mandam uma correspondência para me informar de tudo isso, por que não mandam um boleto? Por estas e outras é que o nosso Estado só anda para trás há anos.
Datafolha: Dilma 47% x 30% Serra
Da Folha Online, em reportagem de Fernando Rodrigues:Dilma abre 17 pontos sobre Serra e venceria no 1º turno, aponta Datafolha
Na primeira pesquisa Datafolha depois do início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, a candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) dobrou sua vantagem sobre seu principal adversário, José Serra (PSDB), e seria eleita no primeiro turno se a eleição fosse hoje.
Segundo pesquisa Datafolha realizada ontem em todo o país, com 2.727 entrevistas, Dilma tem 47%, contra 30% de Serra. No levantamento anterior, feito entre os dias 9 e 12, a petista estava com 41% contra 33% do tucano.
A diferença de 8 pontos subiu para 17 pontos. Marina Silva (PV) oscilou negativamente um ponto e está com 9%. A margem de erro máxima do levantamento é de dois pontos percentuais.
Os outros candidatos não pontuaram. Os que votam em branco, nulo ou nenhum são 4% e os indecisos, 8%.
Nos votos válidos (em que são distribuídos proporcionalmente os dos indecisos entre os candidatos e desconsiderados brancos e nulos), Dilma vai a 54%. Ou seja, teria acima de 50% e ganharia a disputa em 3 de outubro.
Os que viram o horário eleitoral alguma vez desde que começou, na terça-feira, são 34%. Entre os que assistiram a propaganda, Dilma tem 53% e Serra, 29%.
