BLOG DO ESMAEL
Juventude vai às universidades contra a censura de Beto Richa
As principais lideranças do movimento de juventude e do movimento estudantil paranaense foram às universidades denunciar a censura imposta pelo candidato ao governo do estado pelo PSDB, Beto Richa, aos órgãos de imprensa e institutos de pesquisas.Os jovens estão neste momento distribuindo jornais em protesto contra o ranço autoritário do tucano e, paralelamente, de apoio a Osmar Dias (PDT), que também disputa o Palácio Iguaçu.
Beto Richa censurou via judicial meia dúzia de pesquisas de opinião, negando o direito constitucional dos eleitores de saber sobre a disputa eleitoral no Paraná.
O espectro da censura tucana ronda a campanha eleitoral no Paraná
por Milton Alves*
Um espectro ronda a campanha eleitoral no Paraná: o espectro da censura tucana. Trata-se da sanha censória e fascista da campanha do candidato ao governo do Estado Beto Richa (PSDB). Desde meados de setembro nenhuma pesquisa eleitoral sobre a disputa para o governo do estado foi divulgada. Um atentado contra o direito à informação, que só agora começa a ganhar repercussão na mídia nacional. A atitude da campanha tucana lembra os velhos tempos do período autoritário. É isso mesmo, uma ação de corte tipicamente fascista.
A campanha de Beto Richa censurou os principais e mais respeitados institutos e empresas de pesquisas do país, sofreram o tacão da censura tucana o Ibope, o Vox Populi, o Datafolha (duas vezes), Band/IG e um instituto local. Uma verdadeira sanha contra um mecanismo usual e consagrado em todas as campanhas eleitorais no Brasil e no planeta.
O mais interessante deste lamentável e grotesco episódio, é que quando as pesquisas foram favoráveis ao candidato tucano todas eram divulgadas com alarido e estridência, ressaltando a sua possibilidade de vitória. Agora as mesmas pesquisas são objetos de censura. O fato é inédito, nunca na história recente nenhum candidato, em qualquer nível de disputa, censurou em bloco as pesquisas eleitorais – controvérsias, questionamentos, sempre houve, mas uma ação sistemática e planejada como estratégia de campanha nunca tinha ocorrido.
Pois bem. A situação é reveladora do despreparo do candidato tucano, que tenta esconder a realidade a partir de ações jurídicas, impedindo a publicação das pesquisas e sondagens eleitorais. Também chama atenção neste episódio o papel do TRE, que tem validado esse tipo de postura, e dos próprios órgãos de imprensa, sempre tão zelosos e cientes de pretensas ameaças a liberdade de opinião, imprensa e expressão. A verdade é que não assistimos, por exemplo, parte da corporação Folha S.A, do qual o Datafolha é integrante, qualquer condenação mais veemente ao ultraje.
Fico imaginando, apenas imaginando, se fosse a campanha de Dilma(PT) ou de Osmar(PDT) que recorresse a tal expediente, seria um deus-nos-acuda da velha mídia, da OAB, da ABERT, da “Transparência Brasil”, ONGs, todos denunciando “o chavismo”, “o controle da opinião”, “a ameaça a liberdade de expressão”. Não é mesmo?.
* Milton Alves é presidente estadual do PCdoB-PR e membro do Comitê Central. Blog: www.miltonalves.com.
Um espectro ronda a campanha eleitoral no Paraná: o espectro da censura tucana. Trata-se da sanha censória e fascista da campanha do candidato ao governo do Estado Beto Richa (PSDB). Desde meados de setembro nenhuma pesquisa eleitoral sobre a disputa para o governo do estado foi divulgada. Um atentado contra o direito à informação, que só agora começa a ganhar repercussão na mídia nacional. A atitude da campanha tucana lembra os velhos tempos do período autoritário. É isso mesmo, uma ação de corte tipicamente fascista.A campanha de Beto Richa censurou os principais e mais respeitados institutos e empresas de pesquisas do país, sofreram o tacão da censura tucana o Ibope, o Vox Populi, o Datafolha (duas vezes), Band/IG e um instituto local. Uma verdadeira sanha contra um mecanismo usual e consagrado em todas as campanhas eleitorais no Brasil e no planeta.
O mais interessante deste lamentável e grotesco episódio, é que quando as pesquisas foram favoráveis ao candidato tucano todas eram divulgadas com alarido e estridência, ressaltando a sua possibilidade de vitória. Agora as mesmas pesquisas são objetos de censura. O fato é inédito, nunca na história recente nenhum candidato, em qualquer nível de disputa, censurou em bloco as pesquisas eleitorais – controvérsias, questionamentos, sempre houve, mas uma ação sistemática e planejada como estratégia de campanha nunca tinha ocorrido.
Pois bem. A situação é reveladora do despreparo do candidato tucano, que tenta esconder a realidade a partir de ações jurídicas, impedindo a publicação das pesquisas e sondagens eleitorais. Também chama atenção neste episódio o papel do TRE, que tem validado esse tipo de postura, e dos próprios órgãos de imprensa, sempre tão zelosos e cientes de pretensas ameaças a liberdade de opinião, imprensa e expressão. A verdade é que não assistimos, por exemplo, parte da corporação Folha S.A, do qual o Datafolha é integrante, qualquer condenação mais veemente ao ultraje.
Fico imaginando, apenas imaginando, se fosse a campanha de Dilma(PT) ou de Osmar(PDT) que recorresse a tal expediente, seria um deus-nos-acuda da velha mídia, da OAB, da ABERT, da “Transparência Brasil”, ONGs, todos denunciando “o chavismo”, “o controle da opinião”, “a ameaça a liberdade de expressão”. Não é mesmo?.
* Milton Alves é presidente estadual do PCdoB-PR e membro do Comitê Central. Blog: www.miltonalves.com.
Continua repercutindo (mal) em todo país a censura de Beto Richa; assista
do Portal G1
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) proibiu, a pedido do candidato a governador pelo PSDB, Beto Richa, a divulgação de resultados de futuras pesquisas eleitorais dos institutos Vox Populi, Datafolha e Ibope sobre as intenções de votos na corrida pelo governo do estado.
Richa apontou falhas na metodologia aplicada pelos institutos na elaboração das pesquisas e obteve três decisões unânimes da Justiça Eleitoral paranaense, que determinou o veto à divulgação dos levantamentos.
O Datafolha afirma que o argumento utilizado por Richa é infundado e promete recorrer da decisão do TRE paranaense. O Ibope informou que o departamento jurídico do instituto está decidindo como proceder após a decisão. Consultado, o Vox Populi respondeu que não irá recorrer da decisão judicial.
Uma das pesquisas, do Datafolha, divulgada no dia 16, registrou empate técnico entre Richa e o candidato do PDT, Osmar Dias, que disputa o governo paraense com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o levantamento Richa tinha 45% das intenções de voto contra 40% de Dias.
Na noite desta terça-feira (28), antes do debate entre candidatos a governador promovido pela TV Globo, Richa falou sobre a proibição a divulgação das pesquisas. “Quem me dera tivesse o poder — e não exerceria — de impugnar pesquisas. Quem impugna pesquisas e impede divulgação de pesquisas é a Justiça Eleitoral. Se vocês consultarem, vocês vão ver que foi por unanimidade. Os sete juízes entenderam que havia irregularidade nesses questionários apresentados por esses institutos de pesquisa.”, afirmou o candidato tucano.
Richa disse que notou as supostas distorções ao analisar os questionários aplicados pelos institutos aos eleitores. “Nós percebemos, e todos os candidatos têm acompanhamento de pesquisas internas, que a divulgação de pesquisa tinha uma alta distorção com as pesquisas que nós temos internamente, tanto eu quanto os demais adversários. Então, resolvemos analisar o questionário e encontramos irregularidades que foram confirmadas pela Justiça Eleitoral”, afirmou.
Associação diz lamentar decisão
A Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (ABEP) informou que lamenta as representações contra a divulgação de pesquisas de Ibope, Datafolha e VoxPopuli no Paraná.
“Respeitamos a decisão da Justiça, tomada com base no devido processo legal. Entretanto, entendemos que o maior prejudicado com esse desfecho foi o próprio eleitor paranaense, privado do seu direito constitucional de livre acesso à informação”, afirma em nota Paulo Pinheiro de Andrade, presidente da associação.
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) proibiu, a pedido do candidato a governador pelo PSDB, Beto Richa, a divulgação de resultados de futuras pesquisas eleitorais dos institutos Vox Populi, Datafolha e Ibope sobre as intenções de votos na corrida pelo governo do estado.
Richa apontou falhas na metodologia aplicada pelos institutos na elaboração das pesquisas e obteve três decisões unânimes da Justiça Eleitoral paranaense, que determinou o veto à divulgação dos levantamentos.
O Datafolha afirma que o argumento utilizado por Richa é infundado e promete recorrer da decisão do TRE paranaense. O Ibope informou que o departamento jurídico do instituto está decidindo como proceder após a decisão. Consultado, o Vox Populi respondeu que não irá recorrer da decisão judicial.
Uma das pesquisas, do Datafolha, divulgada no dia 16, registrou empate técnico entre Richa e o candidato do PDT, Osmar Dias, que disputa o governo paraense com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o levantamento Richa tinha 45% das intenções de voto contra 40% de Dias.
Na noite desta terça-feira (28), antes do debate entre candidatos a governador promovido pela TV Globo, Richa falou sobre a proibição a divulgação das pesquisas. “Quem me dera tivesse o poder — e não exerceria — de impugnar pesquisas. Quem impugna pesquisas e impede divulgação de pesquisas é a Justiça Eleitoral. Se vocês consultarem, vocês vão ver que foi por unanimidade. Os sete juízes entenderam que havia irregularidade nesses questionários apresentados por esses institutos de pesquisa.”, afirmou o candidato tucano.
Richa disse que notou as supostas distorções ao analisar os questionários aplicados pelos institutos aos eleitores. “Nós percebemos, e todos os candidatos têm acompanhamento de pesquisas internas, que a divulgação de pesquisa tinha uma alta distorção com as pesquisas que nós temos internamente, tanto eu quanto os demais adversários. Então, resolvemos analisar o questionário e encontramos irregularidades que foram confirmadas pela Justiça Eleitoral”, afirmou.
Associação diz lamentar decisão
A Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (ABEP) informou que lamenta as representações contra a divulgação de pesquisas de Ibope, Datafolha e VoxPopuli no Paraná.
“Respeitamos a decisão da Justiça, tomada com base no devido processo legal. Entretanto, entendemos que o maior prejudicado com esse desfecho foi o próprio eleitor paranaense, privado do seu direito constitucional de livre acesso à informação”, afirma em nota Paulo Pinheiro de Andrade, presidente da associação.
Eu quero ver as pesquisas. Tenho esse direito!
Por Edson Rimonatto*, via Blog Lado B
O que acontece nas eleições do Paraná é vergonhoso. Um verdadeiro atentado à democracia se impõe diante da população paranaense e mancha o estado de direito por aqui. Um único partido controla o ritmo da campanha eleitoral ou pelo menos tenta, mas com uma força incomparável e com condições reais de manipular os fatos. Com os poderes necessários para fazê-lo. A seu favor, claro. O único poder também capaz de invalidar essa manipulação é o do voto, nas mãos do povo. Mas, para confundir o mesmo povo, o tucanato impede que o eleitorado tenha informações sobre as quais possa basear sua tomada de decisão.
Pesquisa não ganha eleição e não é de hoje que se questiona o poder delas sobre as definições dos indecisos. Também não é de hoje que se põe à prova os critérios e metodologias usados nas sondagens dos institutos de pesquisa. Mas estabeleceu-se uma cultura de acompanhamento dessas consultas durante a campanha eleitoral que de fato influencia nas decisões dos eleitores. Tanto que as pesquisas não registradas devidamente junto à Justiça Eleitoral, aquelas de “consumo interno” dos partidos, correm soltas e, com elas debaixo do braço, os cabos eleitorais vão a campo informar e tentar convencer os eleitores para votarem nos candidatos de sua preferência.
Às vésperas das eleições, a coligação de Beto Richa (PSDB) impede a divulgação por duas semanas de toda e qualquer pesquisa registrada no TSE – Tribunal Superior Eleitoral – sobre as intenções de voto no Paraná. Justamente no momento em que as de “consumo interno” apontam para o fato de que o adversário, Osmar Dias (PDT), teria passado à frente e estaria liderando as sondagens feitas. Dessa forma, os tucanos controlam sozinhos o que o eleitorado pode ou não saber. E nós, cidadãos e eleitores, vamos assistindo a tudo isso quietos, calados, passivos, omissos e de braços cruzados. De “Novo Paraná” a coligação do Beto Richa não tem nada. Ela reedita o velho golpe eleitoral da censura ao contraditório e da manipulação dos fatos.
Temos de exigir que as pesquisas sejam divulgadas. Puxar um movimento relâmpago: “Eu quero ver as pesquisas. Tenho esse direito”! E, daí, decidir o que fazer com essa informação. Temos condições de analisar criticamente esse dado. O que não pode é ficarmos nas mãos dos caprichos de uma “ditadura velada da informação”. E, o que é pior, de uma sonegação de informação que só favorece a quem comete esse atentado ao estado democrático de direito. Quem eles pensam que são? Se não fizermos isso urgentemente, corremos o risco de ver esse golpe escolher o próximo governador do Paraná. Não pode acontecer. A população não deve se calar diante de tamanha atrocidade contra a cidadania. E eu não quero compactuar com esse crime hediondo! Espalhe você também essa ideia e essa indignação. Faça valer o seu voto!
via(*) Edson Rimonatto é publicitário.
O que acontece nas eleições do Paraná é vergonhoso. Um verdadeiro atentado à democracia se impõe diante da população paranaense e mancha o estado de direito por aqui. Um único partido controla o ritmo da campanha eleitoral ou pelo menos tenta, mas com uma força incomparável e com condições reais de manipular os fatos. Com os poderes necessários para fazê-lo. A seu favor, claro. O único poder também capaz de invalidar essa manipulação é o do voto, nas mãos do povo. Mas, para confundir o mesmo povo, o tucanato impede que o eleitorado tenha informações sobre as quais possa basear sua tomada de decisão.Pesquisa não ganha eleição e não é de hoje que se questiona o poder delas sobre as definições dos indecisos. Também não é de hoje que se põe à prova os critérios e metodologias usados nas sondagens dos institutos de pesquisa. Mas estabeleceu-se uma cultura de acompanhamento dessas consultas durante a campanha eleitoral que de fato influencia nas decisões dos eleitores. Tanto que as pesquisas não registradas devidamente junto à Justiça Eleitoral, aquelas de “consumo interno” dos partidos, correm soltas e, com elas debaixo do braço, os cabos eleitorais vão a campo informar e tentar convencer os eleitores para votarem nos candidatos de sua preferência.
Às vésperas das eleições, a coligação de Beto Richa (PSDB) impede a divulgação por duas semanas de toda e qualquer pesquisa registrada no TSE – Tribunal Superior Eleitoral – sobre as intenções de voto no Paraná. Justamente no momento em que as de “consumo interno” apontam para o fato de que o adversário, Osmar Dias (PDT), teria passado à frente e estaria liderando as sondagens feitas. Dessa forma, os tucanos controlam sozinhos o que o eleitorado pode ou não saber. E nós, cidadãos e eleitores, vamos assistindo a tudo isso quietos, calados, passivos, omissos e de braços cruzados. De “Novo Paraná” a coligação do Beto Richa não tem nada. Ela reedita o velho golpe eleitoral da censura ao contraditório e da manipulação dos fatos.
Temos de exigir que as pesquisas sejam divulgadas. Puxar um movimento relâmpago: “Eu quero ver as pesquisas. Tenho esse direito”! E, daí, decidir o que fazer com essa informação. Temos condições de analisar criticamente esse dado. O que não pode é ficarmos nas mãos dos caprichos de uma “ditadura velada da informação”. E, o que é pior, de uma sonegação de informação que só favorece a quem comete esse atentado ao estado democrático de direito. Quem eles pensam que são? Se não fizermos isso urgentemente, corremos o risco de ver esse golpe escolher o próximo governador do Paraná. Não pode acontecer. A população não deve se calar diante de tamanha atrocidade contra a cidadania. E eu não quero compactuar com esse crime hediondo! Espalhe você também essa ideia e essa indignação. Faça valer o seu voto!
via(*) Edson Rimonatto é publicitário.
Tiririca se revela um dos formidáveis concorrentes da eleição, diz ‘Le Monde’
da Folha.com
O palhaço Tiririca é o destaque de artigo publicado na edição de quinta-feira (30) do francês “Le Monde”. O correspondente do jornal no Brasil Jean-Pierre Langellier afirma que o candidato do PR à Câmara dos Deputados virou um concorrente formidável nas eleições e lembra que sua votação deverá eleger mais dois ou três deputados.
“Fiel ao personagem que interpreta desde os 8 anos de idade no circo, ele jogou ao extremo a carta do escárnio”, diz Langellier, citando o slogan “pior do que está não fica”.
A publicação afirma que o Brasil tem uma tradição de candidatos desse tipo como o rinoceronte Cacareco nas eleições de 1958.
O jornalista diz que os opositores de Tirirca argumentam que são vítimas de um processo injusto e que política é coisa séria. “Colunistas lembram que o fenômeno Tiririca, que mistura ignorância e cinismo, foi longe demais. Em vão”, afirma Langellier.
O vespertino, que chega às bancas com a data do dia seguinte, ainda cita outros candidatos do gênero como os ex-jogadores Bebeto e Romário e a atriz pornô Cameron Brasil.
“A lei permite aos candidatos se registrarem com o apelido de sua escolha, desde que não ofendam ninguém”, afirma o jornal, citando nomes como Barack Obama, Nelson Mandela, Pelé, Maradona e Madonna.
Segundo o artigo, a democracia brasileira é uma das mais vibrantes do mundo, com a maior parte da campanha acontecendo na televisão e no rádio em dois programas diários.
Dezenas de candidatos podem viver seus 15 segundos de fama com a maioria tendo apenas cinco segundos para falar, informa a publicação francesa. Os lemas são concisos: “Marcar um gol com Bebeto”, “25866, o motorista de táxi do povo” ou “Contra burguês”.
O texto finaliza descrevendo uma cena do presidente Lula, “em sua grande bondade”, pedindo voto para três candidatos ao Senado do Rio. “Cada um pode se apresentar como ‘o candidato Lula’”, diz.
O palhaço Tiririca é o destaque de artigo publicado na edição de quinta-feira (30) do francês “Le Monde”. O correspondente do jornal no Brasil Jean-Pierre Langellier afirma que o candidato do PR à Câmara dos Deputados virou um concorrente formidável nas eleições e lembra que sua votação deverá eleger mais dois ou três deputados. “Fiel ao personagem que interpreta desde os 8 anos de idade no circo, ele jogou ao extremo a carta do escárnio”, diz Langellier, citando o slogan “pior do que está não fica”.
A publicação afirma que o Brasil tem uma tradição de candidatos desse tipo como o rinoceronte Cacareco nas eleições de 1958.
O jornalista diz que os opositores de Tirirca argumentam que são vítimas de um processo injusto e que política é coisa séria. “Colunistas lembram que o fenômeno Tiririca, que mistura ignorância e cinismo, foi longe demais. Em vão”, afirma Langellier.
O vespertino, que chega às bancas com a data do dia seguinte, ainda cita outros candidatos do gênero como os ex-jogadores Bebeto e Romário e a atriz pornô Cameron Brasil.
“A lei permite aos candidatos se registrarem com o apelido de sua escolha, desde que não ofendam ninguém”, afirma o jornal, citando nomes como Barack Obama, Nelson Mandela, Pelé, Maradona e Madonna.
Segundo o artigo, a democracia brasileira é uma das mais vibrantes do mundo, com a maior parte da campanha acontecendo na televisão e no rádio em dois programas diários.
Dezenas de candidatos podem viver seus 15 segundos de fama com a maioria tendo apenas cinco segundos para falar, informa a publicação francesa. Os lemas são concisos: “Marcar um gol com Bebeto”, “25866, o motorista de táxi do povo” ou “Contra burguês”.
O texto finaliza descrevendo uma cena do presidente Lula, “em sua grande bondade”, pedindo voto para três candidatos ao Senado do Rio. “Cada um pode se apresentar como ‘o candidato Lula’”, diz.
Pesquisa Ibope aponta Dilma com 50% e Serra com 27%
via blog Os Amigos do Presidente Lula
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (29) em Brasília mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 50% das intenções de voto e o candidato do PSDB, José Serra, com 27% na corrida eleitoral pela Presidência da República. Marina Silva (PV) tem 13%, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Entre os dias 25 e 27 de setembro, o Ibope entrevistou 3.010 eleitores em 191 municípios e a margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Em junho, quando a CNI divulgou o primeiro levantamento, a candidata do PT apareceu com 38% e Serra somou 32%. Marina tinha 7% das intenções de voto.
A maioria dos entrevistados (74,1 %) acredita que Dilma deve vencer as eleições, mesmo não necessariamente votando nela. Os que apostam na vitória de Marina representam 2% da amostra e 13,4% acreditam que Serra é quem tem chance de ser o vencedor. Não sabem ou não responderam totalizaram 8,3%.
O maior índice de rejeição apontado na pesquisa foi de Marina Silva, com 42%, seguido por Serra (com 40,2%) e Dilma (32,6%).
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (29) em Brasília mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 50% das intenções de voto e o candidato do PSDB, José Serra, com 27% na corrida eleitoral pela Presidência da República. Marina Silva (PV) tem 13%, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Entre os dias 25 e 27 de setembro, o Ibope entrevistou 3.010 eleitores em 191 municípios e a margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Em junho, quando a CNI divulgou o primeiro levantamento, a candidata do PT apareceu com 38% e Serra somou 32%. Marina tinha 7% das intenções de voto.
A maioria dos entrevistados (74,1 %) acredita que Dilma deve vencer as eleições, mesmo não necessariamente votando nela. Os que apostam na vitória de Marina representam 2% da amostra e 13,4% acreditam que Serra é quem tem chance de ser o vencedor. Não sabem ou não responderam totalizaram 8,3%.
O maior índice de rejeição apontado na pesquisa foi de Marina Silva, com 42%, seguido por Serra (com 40,2%) e Dilma (32,6%).
CNT/Sensus: Dilma tem 54,7% dos votos válidos e Serra, 29,5%
via Portal Terra
A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, lidera a corrida pelo Palácio do Planalto com 54,7% dos votos válidos, segundo pesquisa do instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). O número divulgado nesta quarta-feira (29) aponta vitória da petista no primeiro turno das eleições.
O tucano José Serra aparece na segunda colocação, com 29,5% dos votos válidos, seguido da senadora Marina Silva (PV), que tem 13,3% das intenções de voto. Segundo o instituto, o candidato do PSDB teria de conseguir cerca de 6,3 milhões de votos para levar a disputa para o segundo turno.
A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, lidera a corrida pelo Palácio do Planalto com 54,7% dos votos válidos, segundo pesquisa do instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). O número divulgado nesta quarta-feira (29) aponta vitória da petista no primeiro turno das eleições.
O tucano José Serra aparece na segunda colocação, com 29,5% dos votos válidos, seguido da senadora Marina Silva (PV), que tem 13,3% das intenções de voto. Segundo o instituto, o candidato do PSDB teria de conseguir cerca de 6,3 milhões de votos para levar a disputa para o segundo turno.
Tucano Beto Richa censura a quarta pesquisa no Paraná
por Brizola Neto, no blog Tijolaço
Atenção, Folha, Veja, Globo e Estadão! Atenção, Instituto Milleniun! Atenção, juristas do manifesto neoudenista! Preparem seus editoriais e manifestos contra a censura. O candidato tucano ao governo do Paraná, Beto Richa, conseguiu impugnar hoje a quarta, vejam bem, a quarta, pesquisa de intenção de votos no Estado.
Já é a segunda pesquisa Datafolha impugnada, mas o jornal paulista não está nem aí. Desde que a vantagem sobre Osmar Dias, do PDT, começou a cair vertiginosamente, o tucano parananense já conseguiu suspender duas pesquisas do Datafolha, uma do Ibope e uma do Vox Populi.
A última Datafolha, impugnada hoje através de liminar no TRE, ainda estava em andamento, mas Beto Richa não leu e não gostou. Aliás, esta pesquisa foi encomendada pela Folha de S.Paulo e pela RPC, repetidora da TV Globo no Paraná. Será que amanhã teremos editoriais indignados na Folha e no Jornal Nacional?
O candidato tucano tenta esconder de todo jeito que já foi ultrapassado por Osmar Dias e o recurso que tem encontrado é questionar juridicamente a metodologia da pesquisa. Imaginem se um candidato da base de apoio do governo Lula ou a campanha de Dilma conseguem impugnar uma pesquisa do Datafolha, por exemplo? O mundo viria abaixo.
Mas como se trata de um candidato do PSDB, nada acontece. E olha que já é a quarta impugnação. Depois gastam papel para dizer que são imparciais.
Atenção, Folha, Veja, Globo e Estadão! Atenção, Instituto Milleniun! Atenção, juristas do manifesto neoudenista! Preparem seus editoriais e manifestos contra a censura. O candidato tucano ao governo do Paraná, Beto Richa, conseguiu impugnar hoje a quarta, vejam bem, a quarta, pesquisa de intenção de votos no Estado.Já é a segunda pesquisa Datafolha impugnada, mas o jornal paulista não está nem aí. Desde que a vantagem sobre Osmar Dias, do PDT, começou a cair vertiginosamente, o tucano parananense já conseguiu suspender duas pesquisas do Datafolha, uma do Ibope e uma do Vox Populi.
A última Datafolha, impugnada hoje através de liminar no TRE, ainda estava em andamento, mas Beto Richa não leu e não gostou. Aliás, esta pesquisa foi encomendada pela Folha de S.Paulo e pela RPC, repetidora da TV Globo no Paraná. Será que amanhã teremos editoriais indignados na Folha e no Jornal Nacional?
O candidato tucano tenta esconder de todo jeito que já foi ultrapassado por Osmar Dias e o recurso que tem encontrado é questionar juridicamente a metodologia da pesquisa. Imaginem se um candidato da base de apoio do governo Lula ou a campanha de Dilma conseguem impugnar uma pesquisa do Datafolha, por exemplo? O mundo viria abaixo.
Mas como se trata de um candidato do PSDB, nada acontece. E olha que já é a quarta impugnação. Depois gastam papel para dizer que são imparciais.
Beto Richa não sabe conviver com diferenças e más notícias, diz Folha de São Paulo
Ao censurar todas as pesquisas eleitorais no Paraná, Beto Richa mostrou que não sabe conviver com contraditório e com as notícias negativas, denunciou a Folha de São Paulo nesta quarta-feira (29). Desta forma, Beto entrou no rol dos grupos políticos mais retrógrados, tornando-se mais um exemplo do “atraso mental no meio político brasileiro quando se trata de conviver com as diferenças ou más notícias”, afirma o jornalista Fernando Rodrigues em texto intitulado “Censura não tem partido”.
A Folha de São Paulo publicou dois textos de denúncia às reiteradas censuras de Beto Richa (PSDB) às pesquisas eleitorais. As matérias mostram como o candidato do PSDB usa a justiça para impedir que a divulgação da sua queda nas intenções de voto no Paraná.
O jornal não deixa de notar a contradição de Beto, que no início da campanha alardeava os números dos mesmos institutos que agora censura. “São os mesmos institutos de pesquisa cujo resultado, quando Richa liderava as pesquisas, tinham os números divulgados ao público no horário eleitoral do tucano na TV e no rádio”, lembra a reportagem de Dimitri do Valle.
Os pedidos de censura começaram a aparecer justamente quando Beto Richa caiu nas pesquisas, destaca Rodrigues. “Há cerca de dez dias ele (Beto) passou a perder pontos para Osmar Dias (PDT). O tucano não teve pudor. Partiu para a censura”.
O jornalista questiona imagem de político moderno que o candidato se esforçava para construir, jogada à terra com a censura. “Seria algum petista ameaçando a liberdade de expressão? Nada disso. Trata-se de Beto Richa, um jovem tucano aliado de José Serra e um dos que supostamente modernizará o PSDB”, critica
O argumento usado por Beto para impugnar as pesquisas, a falta de ponderações estatísticas, trata-se de um “cálculo bizantino”, diz Rodrigues. A Folha de São Paulo informa ainda que seu instituto de pesquisa, o Datafolha, vai recorrer da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Segundo o instituto, o argumento utilizado para a censura é infundado. “A ponderação só é necessária em caso de eventuais desvios da amostra”, afirma a reportagem.
A Folha de São Paulo publicou dois textos de denúncia às reiteradas censuras de Beto Richa (PSDB) às pesquisas eleitorais. As matérias mostram como o candidato do PSDB usa a justiça para impedir que a divulgação da sua queda nas intenções de voto no Paraná.
O jornal não deixa de notar a contradição de Beto, que no início da campanha alardeava os números dos mesmos institutos que agora censura. “São os mesmos institutos de pesquisa cujo resultado, quando Richa liderava as pesquisas, tinham os números divulgados ao público no horário eleitoral do tucano na TV e no rádio”, lembra a reportagem de Dimitri do Valle.
Os pedidos de censura começaram a aparecer justamente quando Beto Richa caiu nas pesquisas, destaca Rodrigues. “Há cerca de dez dias ele (Beto) passou a perder pontos para Osmar Dias (PDT). O tucano não teve pudor. Partiu para a censura”.
O jornalista questiona imagem de político moderno que o candidato se esforçava para construir, jogada à terra com a censura. “Seria algum petista ameaçando a liberdade de expressão? Nada disso. Trata-se de Beto Richa, um jovem tucano aliado de José Serra e um dos que supostamente modernizará o PSDB”, critica
O argumento usado por Beto para impugnar as pesquisas, a falta de ponderações estatísticas, trata-se de um “cálculo bizantino”, diz Rodrigues. A Folha de São Paulo informa ainda que seu instituto de pesquisa, o Datafolha, vai recorrer da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Segundo o instituto, o argumento utilizado para a censura é infundado. “A ponderação só é necessária em caso de eventuais desvios da amostra”, afirma a reportagem.
Beto Richa estende ao blog censura imposta à revista IsotÉ
* Tucano teme tanto as pesquisas quanto o diabo teme a cruz
O juiz auxiliar Luciano Carrasco, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, estendeu a este blog nesta quarta-feira (29) a censura imposta à revista IstoÉ.
O pedido de censura partiu do candidato ao governo pelo PSDB, Beto Richa, que não quer nem ouvir falar de pesquisas e muito menos vê-las publicadas na imprensa.
Pela decisão do juiz, se alguém ousar escrever sobre “A Onda Vermelha” que varre o país inteiro — inclusive o Paraná — leva uma multa diária de R$ 200 mil.
Portanto, cale-te boca.
O juiz auxiliar Luciano Carrasco, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, estendeu a este blog nesta quarta-feira (29) a censura imposta à revista IstoÉ.O pedido de censura partiu do candidato ao governo pelo PSDB, Beto Richa, que não quer nem ouvir falar de pesquisas e muito menos vê-las publicadas na imprensa.
Pela decisão do juiz, se alguém ousar escrever sobre “A Onda Vermelha” que varre o país inteiro — inclusive o Paraná — leva uma multa diária de R$ 200 mil.
Portanto, cale-te boca.
Para Osmar, tucano Beto Richa tem vontade de ser ditador; assista
* Pedetista disse que adversário ficou “desequilibrado”
Em entrevista ao blog Lobo Notícias, de Guarapuava, na manhã desta quarta-feira (29), Osmar Dias, candidato ao governo pelo PDT, espinafrou o adversário ao dizer que Beto Richa tem vontade de ser ditador.
Osmar disse que censura às pesquisas de opinião “é um traço de personalidade do tucano, uma vontade de ser ditador, de ser autoritário”.
“Está censurando as pesquisas. A imprensa nacional inteirinha indignada. O Paraná é o único estado em que os eleitores não têm o direito de conhecer a disputa”.
O pedetista estranhou ainda o comportamento do candidato do PSDB:
“Quando ele estava na frente fazia festa. Agora ele proíbe. Eu nem preciso dizer o resultado”, ao dizer veladamente que está liderando a corrida pelo Palácio Iguaçu.
Em entrevista ao blog Lobo Notícias, de Guarapuava, na manhã desta quarta-feira (29), Osmar Dias, candidato ao governo pelo PDT, espinafrou o adversário ao dizer que Beto Richa tem vontade de ser ditador.
Osmar disse que censura às pesquisas de opinião “é um traço de personalidade do tucano, uma vontade de ser ditador, de ser autoritário”.
“Está censurando as pesquisas. A imprensa nacional inteirinha indignada. O Paraná é o único estado em que os eleitores não têm o direito de conhecer a disputa”.
O pedetista estranhou ainda o comportamento do candidato do PSDB:
“Quando ele estava na frente fazia festa. Agora ele proíbe. Eu nem preciso dizer o resultado”, ao dizer veladamente que está liderando a corrida pelo Palácio Iguaçu.
Eleição direta para diretor do CEP teve o dedo de Osmar Dias
Osmar e Pessuti defendem democracia nas escolas.
Pois bem. O que poucos sabem é que as eleições no CEP também tiveram o dedo de Osmar Dias, candidato do PDT ao governo do estado.
Ainda no começo do ano, quando discutia o “Projeto Paraná”, Osmar colocou essa questão da democracia nas escolas na pauta das discussões com professores e estudantes.
E, em abril deste ano, no calor dos debates acerca da composição para disputa do Palácio Iguaçu, Osmar sugeriu a Pessuti a realização de eleição direta no maior colégio estadual do Sul do país, o CEP.
No Senado, Osmar foi presidente da Comissão de Educação e Cultura.
Baixaria na campanha: comitê de Osmar sofre atentado em Quatiguá
Comitê invadido. Foto: NPDIARIO.COM
Tiago Correia, coordenador do comitê, disse que os atos de vandalismo e baixaria dos adversários servirão como estímulo para os partidários de Osmar Dias em toda a região Norte Pioneiro.
Com informações do site: NPDIARIO.COM
Para os indecisos, Osmar venceu o debate na RPC TV
* O tucano Beto Richa não consolidou nenhum voto
O jornal Gazeta do Povo conta na edição desta quarta-feira (29) que convidou quatro eleitores paranaenses indecisos para assistirem ao debate de ontem à noite na redação. Para dois desses eleitores, o confronto televisivo os ajudou a decidir o voto em Osmar Dias (PDT).
A enfermeira Celeine Ceconetto gostou das propostas do candidato Osmar Dias (PDT) para a saúde.
“Eu conheço as necessidade da saúde e posso dizer que, se tudo que foi prometido for feito, a situação que é terrível atualmente pode melhorar”, afirmou ela. “Ele [Osmar] mostrou que conhece o assunto. Ganhou meu voto.”
Vagner Viana, consultor empresarial, lamentou os ataques pessoais, mas disse que votará em Osmar. “Ele apresentou ideias um pouco mais claras, preocupadas com o desenvolvimento humano.”
O economista Luiz Carvalho ficou desanimado depois do debate. “Não gosto dessa ‘colada’ que o Osmar dá no Lula, nem do fato do Beto ser mais um herdeiro na política [ele é filho do ex-governador José Richa]. Talvez não vote em ninguém”, admitiu.
Já o estudante Arthur Ferrari afirmou ser simpático a Beto Richa (PSDB), mas admite mudar de opinião até domingo (3).
Os indecisos: Luiz Carvalho, Celeine Ceconetto, Arthur Ferrari e Vagner Vianna.
A enfermeira Celeine Ceconetto gostou das propostas do candidato Osmar Dias (PDT) para a saúde.
“Eu conheço as necessidade da saúde e posso dizer que, se tudo que foi prometido for feito, a situação que é terrível atualmente pode melhorar”, afirmou ela. “Ele [Osmar] mostrou que conhece o assunto. Ganhou meu voto.”
Vagner Viana, consultor empresarial, lamentou os ataques pessoais, mas disse que votará em Osmar. “Ele apresentou ideias um pouco mais claras, preocupadas com o desenvolvimento humano.”
O economista Luiz Carvalho ficou desanimado depois do debate. “Não gosto dessa ‘colada’ que o Osmar dá no Lula, nem do fato do Beto ser mais um herdeiro na política [ele é filho do ex-governador José Richa]. Talvez não vote em ninguém”, admitiu.
Já o estudante Arthur Ferrari afirmou ser simpático a Beto Richa (PSDB), mas admite mudar de opinião até domingo (3).
Osmar Dias venceu debate na RPC TV com os pés nas costas
Após vencer o confronto, Osmar Dias concede entrevista à imprensa.
Beto Richa (PSDB), principal oponente do pedetista, ficou bastante tempo nas cordas. Teve de explicar o abandono do mandato na prefeitura de Curitiba para disputar o Palácio Iguaçu; lixão; pedágio; segurança; caixa 2; etc.
O tucano escorreu já na primeira pergunta de Paulo Salamuni (PV) sobre uso de dinheiro público para a Copa de 2014. Ele afirmou que é contra o projeto de financiar a construção da Arena.
Questionado a respeito do abandono do mandato na prefeitura de Curitiba um e três meses depois de reeleito, Beto Richa disse que 80% dos curitibanos teriam aprovado essa decisão.
“Eu não vi pesquisa em que 80% aprovaram a saída de Beto da prefeitura. Talvez seja uma dessas pesquisas impugnadas, censuradas”, cutucou Osmar, referindo-se à proibição, pelo adversário, de divulgação de pesquisas de opinião acerca da disputa.
Provocado pelo candidato do Psol, Luiz Felipe Bergman, sobre financiamento das campanhas, Osmar Dias aproveitou para dar outra sabugada no tucano Beto Richa:
“Eu conheço campanha feita por aí com caixa 2 que saiu até no Fantástico”.
Beto Richa, já um coroa, insistiu na despedida que representa o “novo”. Nem na idade, nem nos projetos. É o legítimo representante dos endinheirados, das empresas prestadoras de serviços e financiadoras de campanha, além do lernismo, é claro.
No debate, Osmar dá sabugadas em Beto
1 – Osmar disse que Beto abandonou Curitiba. Perguntou se o tucano tivesse ficado na prefeitura teria cumprido as promessas que fez durante a reeleição de 2008.2 – Osmar Dias afirmou que Beto esta confuso no debate, pois, o moço assumiu compromisso de ficar na prefeitura até 2012 e lembrou a perda prazo do Projovem.
3 – Osmar: “eu não vi pesquisa em que 80% aprovaram a saída de Beto da prefeitura. Talvez seja uma das pesquisas impugnadas, censuradas”
4 – Osmar disse que conhece campanha feita por aí com caixa 2 que saiu até no Fantástico.
