DC
Civil prende autor de disparo
Empresário que baleou eletricista, para não ter fornecimento de luz interrompido, foi preso ontem
MERCADO O delegado estranha a obtenção de munição sem os registros das armas
O empresário que baleou um funcionário de firma que presta serviços à Copel na manhã do dia 10 de agosto foi preso ontem no final da tarde por policiais civis em cumprimento a mandado de prisão preventiva. Leonardo Taborda Gunha, que já fora autuado também por posse ilegal de arma, novamente foi autuado por essa infração. Durante o cumprimento do mandado, investigadores encontraram em sua empresa, a Meio Ambiente Brasil, um revólver calibre 32 e outro calibre 22, além de uma espingarda pica-pau. Nenhuma das armas possui registro. Munições novas foram localizadas.
O representação pela prisão preventiva partiu do delegado-adjunto da 13ª Subdivisão Policial, João Manoel Garcia Alonso, que preside o inquérito. “Solicitamos a prisão porque ele representava um perigo, as pessoas da área residencial onde aconteceu o episódio andavam temerosas, e tínhamos conhecimento de que ele estava com um revólver cromado, com o qual ameaçou um funcionário que fora suspender o fornecimento de energia elétrica um dia antes de ele atirar no outro eletricista”, disse o delegado.
João Manoel estranha o fato de Leonardo Gunha conseguir adquirir munições. “Essas munições (apreendidas ontem) são novas. Não é possível comprá-las sem apresentar o registro das armas”, deixando implícito que diligências vão procurar levantar pontos de comércio clandestinos de projeteis.
Leonardo Taborda Gunha atirou com uma espingarda calibre 20 contra o eletricista Jeison Leonarde Makaski, 22 anos, no dia 10 do mês passado, que se dirigira a sua empresa, a Meio Ambiente Brasil, localizada na Rua Alcides da Silva Rocha, no Jardim América, para fazer o corte de energia.
O empresário alegou que o eletricista lhe fez ameaças com uma chave-de-fenda e não quis ver os talões que comprovavam que as taxas haviam sido quitadas. O eletricista, entretanto, informou à autoridade policial que o empresário saiu armado da empresa empunhando a espingarda e logo atirou. Taborda Gunha deixou o local em carona com um de seus funcionários, apresentando-se dias depois acompanhado do criminalista Ângelo Pilatti Júnior.
No dia anterior, Taborda Gunha havia ameaçado o eletricista Willian Matoso, 23 anos, da mesma empresa de Makaski, a Danna, que fora incumbido de fazer o corte do fornecimento de energia, com um revólver calibre 22. Temendo ser baleado, Matoso deixou o local sem cumprir a tarefa. No dia seguinte, Jeison Leonarde Makaski encarregou-se desse dever e recebeu o tiro. Comprovou-se que o empresário estava em débito com a Copel até o dia dos fatos.
Policiais militares que atenderam o caso apreenderam a arma utilizada na tentativa de morte e encontraram no escritório de Taborda Gunha outra espingarda, esta calibre 22, com silenciador acoplado; uma carabina CBC e uma pistola calibre 22 com receptor para silenciador.
MERCADO O delegado estranha a obtenção de munição sem os registros das armas
O empresário que baleou um funcionário de firma que presta serviços à Copel na manhã do dia 10 de agosto foi preso ontem no final da tarde por policiais civis em cumprimento a mandado de prisão preventiva. Leonardo Taborda Gunha, que já fora autuado também por posse ilegal de arma, novamente foi autuado por essa infração. Durante o cumprimento do mandado, investigadores encontraram em sua empresa, a Meio Ambiente Brasil, um revólver calibre 32 e outro calibre 22, além de uma espingarda pica-pau. Nenhuma das armas possui registro. Munições novas foram localizadas.
O representação pela prisão preventiva partiu do delegado-adjunto da 13ª Subdivisão Policial, João Manoel Garcia Alonso, que preside o inquérito. “Solicitamos a prisão porque ele representava um perigo, as pessoas da área residencial onde aconteceu o episódio andavam temerosas, e tínhamos conhecimento de que ele estava com um revólver cromado, com o qual ameaçou um funcionário que fora suspender o fornecimento de energia elétrica um dia antes de ele atirar no outro eletricista”, disse o delegado.
João Manoel estranha o fato de Leonardo Gunha conseguir adquirir munições. “Essas munições (apreendidas ontem) são novas. Não é possível comprá-las sem apresentar o registro das armas”, deixando implícito que diligências vão procurar levantar pontos de comércio clandestinos de projeteis.
Leonardo Taborda Gunha atirou com uma espingarda calibre 20 contra o eletricista Jeison Leonarde Makaski, 22 anos, no dia 10 do mês passado, que se dirigira a sua empresa, a Meio Ambiente Brasil, localizada na Rua Alcides da Silva Rocha, no Jardim América, para fazer o corte de energia.
O empresário alegou que o eletricista lhe fez ameaças com uma chave-de-fenda e não quis ver os talões que comprovavam que as taxas haviam sido quitadas. O eletricista, entretanto, informou à autoridade policial que o empresário saiu armado da empresa empunhando a espingarda e logo atirou. Taborda Gunha deixou o local em carona com um de seus funcionários, apresentando-se dias depois acompanhado do criminalista Ângelo Pilatti Júnior.
No dia anterior, Taborda Gunha havia ameaçado o eletricista Willian Matoso, 23 anos, da mesma empresa de Makaski, a Danna, que fora incumbido de fazer o corte do fornecimento de energia, com um revólver calibre 22. Temendo ser baleado, Matoso deixou o local sem cumprir a tarefa. No dia seguinte, Jeison Leonarde Makaski encarregou-se desse dever e recebeu o tiro. Comprovou-se que o empresário estava em débito com a Copel até o dia dos fatos.
Policiais militares que atenderam o caso apreenderam a arma utilizada na tentativa de morte e encontraram no escritório de Taborda Gunha outra espingarda, esta calibre 22, com silenciador acoplado; uma carabina CBC e uma pistola calibre 22 com receptor para silenciador.