CH
-
RS: bomba política explode no colo de Rigotto
O escândalo da CEEE, antiga estatal de energia do Rio Grande do Sul, sai do limbo para assombrar a campanha do ex-governador Germano Rigotto (PMDB) ao Senado: a juíza Fabiane Zilles, da 2ª Vara da Fazenda Pública, deu por “concluso” o processo do desvio de R$ 840 milhões pela quadrilha que seria chefiada por Lindomar Rigotto, que foi indicado diretor financeiro da empresa pelo irmão Germano, então líder do governo de Pedro Simon. É a maior fraude na História gaúcha.
-
Longo caminho
O “Caso CEEE”, com 110 volumes, tramitava há quinze anos em “segredo de Justiça” e envolve doze pessoas e onze empresas.
-
O choque de Dilma
A secretária de Energia de Alceu Collares, uma certa Dilma Roussef, definiu assim a fraude na CEEE: “Eu nunca tinha visto nada igual”.
-
Meta 2 do CNJ
O processo da CEEE está sob o carimbo de “Meta 2 CNJ”, programa do Conselho Nacional de Justiça para limpar prateleiras do Judiciário.
-
Más notícias
Outra má notícia para Rigotto foi o último Ibope: ele está em terceiro, atrás de Ana Amélia Lemos (PP), com 49%, e Paulo Paim (PT), 40%.
-
Petistas ambicionam o empregaço de Roger Agnelli na Vale
Apesar da gestão que muitos acham competente, Roger Agnelli deve ser substituído na presidência da Vale, caso Dilma Rousseff (PT) vença a eleição. Com aval de Lula, o “núcleo duro” de Dilma conta os dias para tirar o emprego de Agnelli, considerado mais importante que 90% dos ministérios. A Vale já não é estatal, mas o governo tem influência política no conselho de administração e pode destituir o executivo.
-
Olho gordo
Entre os petistas que salivam quando se referem a Roger Agnelli está Sergio Rosa, ex-Previ, bilionário fundo de pensão do Banco do Brasil.
-
PAC do palácio
Se Lula se queixou da reforma de R$ 111 milhões do Planalto, é melhor nem imaginar a qualidade do Minha Casa, Minha Vida, do PAC.
-
O homem da casa
A candidata Dilma, “mãe dos brasileiros”, não está com essa bola toda. Foi Lula, o “chefe da família”, quem deu sabão em Serra na TV.
-
Leve-me ao seu líder
Até os peixes do espelho d’água do Planalto sabem que militantes do PT e, no caso, apenas “filiados”, não se atreveriam a ações solitárias em grave quebra de sigilo fiscal. Homens-bomba, só no Hamas.
-
Formiguinha
Um help para o analista tributário petista que procurava “homônimo”: a lista telefônica on-line mostra 17 no Amazonas, 1 no Tocantins, cinco no Paraná, 24 na Bahia, oito no Rio Grande do Sul e 23 em Minas Gerais, mas nenhum Eduardo Jorge em Formiga.
-
Salomé
O chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, que só entra em cena nas “emergências”, avisou que “não vai entregar a cabeça de Cartaxo” (secretário da Receita). Que maldade radical: basta exonerá-lo.
-
Pé na estrada
O megalonanico chaceler Celso Amorim desistiu da candidatura a deputado no Rio, pelo risco de votação vexatória, mas tomou gosto: diminui as viagens ao exterior para seguir a campanha presidencial.
-
Bananas voadoras
Depois do Aerococa de US$ 65 milhões do boliviano Evo Morales, agora o presidente do Equador, Rafael Correa, vai trocar seu Legacy 600 Embraer, de US$28 milhões, por ser “muito pequeno”.
-
Museu para quê?
O Ministério Público do DF tenta desalojar o Museu do Automóvel, point dos apaixonados por carros em Brasília. Assim, o governo pode perder a entidade que faz (de graça) manutenção do belo Rolls Royce presidencial, usado por Lula no dia 7, presente da Rainha da Inglaterra.
-
O que é isso, companheiro?
Lula tem concorrente na “luta pela paz entre judeus e muçulmanos”: Fidel Castro defendeu “o povo judeu, perseguido historicamente” e disse ao jornalista americano na entrevista, que “desse o recado a Ahmadinejad”.
-
Entrou água
Presidente da Cedae, a estatal de água e saneamento do Rio, o sempre-contente Wagner Victer pode perder o cargo para o diretor do Interior, Heleno Silva, no próximo governo Sérgio Cabral.
-
Privadaria
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio mostrou que o Brasil tem mais telefone que esgoto. Deve ser para pedir jornal no mato.
- Poder sem pudor
-
A cabeleira de Ulysses
Tremendo gozador, o saudoso deputado Maurício Fruet (pai do competente deputado Gustavo Fruet) foi visitar o então presidente da Câmara, velho amigo Ulysses Guimarães, e acabou barrado por um assessor novo, que não o conhecia e o fez esperar. Fruet então resolveu agir, cochichando no ouvido do diligente funcionário a natureza da sua “missão”. O homenzinho arregalou os olhos e abriu a porta imediatamente, interrompendo uma reunião do chefe, para anunciar: - Dr. Ulysses, o seu peruqueiro de São Paulo já chegou...