QUEM TOLERA A INTOLERÂNCIA?

PAULO MELO CORUJA NEWS   

Quem tolera a intolerância?


De Nelson Motta, O Globo:
Até que ponto a tolerância, a aceitação da diferença e o respeito à liberdade alheia podem estimular — mais do que a repressão e a intolerância — o crescimento da violência e da impunidade? Quanto se pode tolerar até que a intolerância e a violência triunfem? É tolerável que as liberdades da democracia sejam usadas para destruí-la? Desde quando o respeito à lei e ao Estado de Direito viraram coisa “de direita”?
Os antigos militantes da luta armada eram chamados de terroristas pela ditadura, mas se consideravam, mesmo quando faziam ações terroristas, combatentes da liberdade que lutavam por um Brasil socialista/comunista e estavam dispostos a matar e morrer por sua causa.
Agora, sob pressão da sociedade democrática ameaçada pela violência nas ruas, eles terão que votar uma lei que define e criminaliza o terrorismo, como já fizeram todas as grandes democracias do mundo. Mas hoje são os black blocs e os anarquistas de aluguel que se dizem os guerreiros da liberdade contra o capitalismo.
    

Francischini quer CPI para investigar Black Blocs

O deputado Fernando Francischini vai entrar com pedido de CPI para investigar a atuação dos Black Blocs no país. As investigações sobre a morte do cinegrafista Santiago Andrade conduziram a indícios de que há manifestantes pagos para realizar atos de vandalismo Segunfo Francischini, há grande apoio à sua iniciativa no Congresso para que a CPI se transforme em mista, reunindo Senadores e deputados.

Gleisi recebe vaias em Maringá


A senadora Gleisi Hoffmann (PT), em primeiro ato de pré-campanha ao Governo do Paraná, foi recebida com vaias por estudantes ontem (sexta-feira, 14) à noite em Maringá. Gleisi proferiu palestra na UEM e enquanto falava, um grupo de estudantes protestaram com cartazes nas mãos, gritando: “Eu quero mais dinheiro para saúde e educação, da Copa eu abro mão”
Os cartazes tinham ainda dizeres contra o agronegócio, pela demarcação das terras indígenas e contra a criminalização dos movimentos sociais. Gleisi não respondeu aos manifestantes, que permaneceram na entrada do auditório durante a palestra. O deputado Enio Verri (PT) acompanhou Gleisi edisse que entendia a manifestação. “Também já fui estudante e no tempo da ditadura, quando não se podia se manifestar”, disse. Os estudantes reagiram com vaias.
    

O PT de Joaquim Barbosa


O presidente do STF Joaquim Barbosa fez uma revelação. Disse que o partido com o qual mais se identifica é o PT. “Mas é o PT antigo, não esse PT de hoje, tomado por bandidos, pela corrupção. Em termos de ideias, seria o PT de antes da candidatura do Lula”.

“Paulo Bernardo, nem pensar”, diz Requião


Do BLOG 247 – No segundo turno se estiverem os dois (Gleisi/PT x Richa/PSDB), o senhor não vai votar na Gleisi?
“E eu vou colocar o Bernardo [marido de Gleisi, Ministro das Comunicações] no poder? Veja bem, o Bernardo esteve no poder em Londrina, ele não consegue um voto lá, ele acabou com o Zeca do PT no Mato Grosso do Sul, não chega isso? Veja o que ele está fazendo no Ministério das Comunicações, de favorecimento da grande mídia…Eu não sou inimigo da Gleisi, eu sou amigo dela há muitos anos. Do Paulo Bernardo não sou, e você sabe por que. É possível ser amigo do Paulo Bernardo? Amigo dele é o Marinho (da Globo), não sou eu.”

Homenagem

O que vocês acham dessa homenagem ao Lula?

Cargill inaugura fábrica de R$ 500 mi em Castro


O governador Beto Richa (PSDB) inaugura na quinta-feira, 20, em Castro, a primeira biorrefinaria de processamento de milho da Cargill no Brasil.O investimento é R$ 500 milhões, vai criar 200 empregos diretos e conta com o apoio do Programa Paraná Competitivo. “O Paraná colhe os frutos da política de atração de investimentos e do bom ambiente para negócios que conseguimos consolidar no Estado. Temos uma política de negociação arrojada e baseada, sobretudo, na parceria entre a iniciativa privada e poder público com segurança jurídica e respeito aos contratos”, diz Richa.
    

Richa sanciona lei de Leprevost de direito
a gestantes

O Governador Beto Richa sancionou lei de autoria do deputado Ney
Leprevost, que garante a presença de acompanhante à gestante no processo
do parto nos hospitais da rede pública ou conveniados do Sistema Único de
Saúde – SUS no Estado do Paraná.
Segundo Ney Leprevost, líder da Frente Estadual da Saúde e Cidadania, a
lei corrige uma falha do Governo Federal, mais especificamente a de
nº 11.108/2005 (Lei do Parto), quanto ao direito das gestantes.
    

Socorrista salva vida de esfaqueado pela esposa ao segurar seu coração


Da Banda B:
Uma ação de emergência emocionou a todos que acompanharam o socorro de um homem esfaqueado pela esposa na manhã deste sábado (15), no bairro Boqueirão, em Curitiba. Com o coração da vítima literalmente nas mãos, o socorrista Prado, do Siate, salvou a vida de Fábio Rodrigues da Cunha, golpeado após uma briga de casal na residência em que moram, no cruzamento da Rua das Carmelitas com Antonio Schiebel, no bairro Boqueirão.
O procedimento conhecido como toracotomia, consiste em uma abertura na cavidade torácica, visando tanto remoção ou resolução de problemas. No caso de Fábio, a massagem realizada pelo socorrista serviu para massagear e reanimar a vítima.
     

Doação a condenados “sabota cumprimento da pena”, diz Gilmar Mendes


Ministro do Supremo ironiza e sugere que Delúbio Soares, que arrecadou mais de R$ 600 mil em um dia, use a mesma expertise para recuperar parte dos 100 milhões desviados no esquema do mensalão
De Iuri Dantas, Estadão:
Brasília – (atualizado às 23h02) O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, afirmou nesta sexta-feira, 14, em carta enviada ao senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que a arrecadação de doações para ajudar condenados no mensalão a pagar multas fixadas pela Corte “sabota” e “ridiculariza” o cumprimento das penas. Mendes também sugeriu que os petistas façam uma “vaquinha” para devolver “pelo menos parte dos R$ 100 milhões subtraídos dos cofres públicos” pelo esquema do mensalão.
“A falta de transparência na arrecadação desses valores torna ainda mais questionável procedimento que, mediando o pagamento de multa punitiva fixada em sentença de processo criminal, em última análise sabota e ridiculariza o cumprimento da pena – que a Constituição estabelece como individual e intransferível – pelo próprio apenado, fazendo aumentar a sensação de impunidade que tanto prejudica a paz social no País”, disse o ministro na carta.