CLAÚDIO HUMBERTO
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Cartaz do TSE que lembra Dilma não foi percebido nem mesmo pelo PSDB
A campanha presidencial do PSDB nem percebeu que um cartaz do próprio TSE, com uma modelo cujo sorriso é semelhante ao de Dilma Rousseff quando jovem, poderia caracterizar “propaganda subliminar” da candidata petista à presidência da República. A assessoria da direção nacional do PSDB informou nesta quarta-feira que vai verificar e "qualquer coisa" o partido se pronunciará. O cartaz, com a inscrição "Para torcer, tem que saber as regras", mostra uma modelo identificada pela agência Fields Comunicação, que o criou, como Marília Lopes, da agência de modelos Magneto Elenco. No primeiro turno, em 3 de outubro, o cartaz foi afixado em milhares de seções de votação em todo o País. O Tribunal Superior Eleitoral não se pronunciou.
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Jader agora exige nova eleição no Pará
Com sua eleição anulada por decisão do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira, o deputado Jader Barbalho (PA) e seu partido, o PMDB, decidiram esta noite anunciando que vão "exigir" da Justiça Eleitoral uma nova eleição para as duas vagas de senador pelo Pará. Jáder entende que a anulação da votação dele e do petista Paulo Rocha, no total de 3.533.138 votos, restando como válidos 2,6 milhões (portanto, menos da metade), a legislação prevê a anulação da eleição e a convocação imediata de uma nova disputa. Os dois renunciaram aos respectivos mandatos para escapar de processos de cassação de mandato; Jáder, sob acusação de corrupção generalizada, Rocha por envolvimento no escândalo do mensalão do PT.
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STF: após empate ministros decidem que Ficha-Limpa vale para este ano
O placar do julgamento da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal terminou em empate. Votaram a favor o relator do recurso do candidato ao Senado Jader Barbalho (PMDB), Joaquim Barbosa, e os ministros Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto, Carmem Lúcia e Ellen Gracie. Os ministros Marco Aurélio Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente STF, Cezar Peluso, se posicionaram contra. Após o empate, os ministros decidiram iniciar nova votação onde a maioria votou pela manutenção da decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que barrou o registro de candidatura de Jader Barbalho, com base na nova lei, e aprovou a sua validade para este ano. O ministro Celso de Mello foi quem sugeriu manter a decisão do TSE sobre a norma, de acordo com o artigo 205 do regimento interno do STF.
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TSE concede direito de resposta a Dilma em programa de Weslian Roriz
O Tribunal Superior Eleitoral concedeu direito de resposta à coligação da candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT), na propaganda eleitoral de Weslian Roriz (PSC), candidata ao governo do Distrito Federal. Dilma e sua coligação alegaram que o programa de Weslian veiculou conteúdo supostamente "calunioso, difamatório, falso e ofensivo" contra a petista, quando exibiu trecho de homilia em que o padre José Augusto pede aos fiéis que não votem em Dilma no segundo turno das eleições presidenciais. Segundo a coligação de Dilma, a propaganda, foi veiculada para "dentre outras afirmações falsas e ofensivas, de cunho difamatório e calunioso, afirmar que o PT é a favor da interrupção de gestações indesejadas".
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TSE autoriza aumento no limite de gastos da campanha de Dilma
O Tribunal Superior Eleitoral autorizou o pedido de alteração do limite de gastos da campanha presidencial da coligação de Dilma Rousseff (PT). O ministro Aldir Passarinho Junior aprovou o aumento do limite de R$ 157 milhões para R$ 191 milhões. Desse total, R$ 176 milhões fazem parte do teto do PT e R$ 15 milhões do PMDB. O motivo da alteração, segundo a coligação, foi o aumento de gastos de campanha com a confirmação do segundo turno entre a petista e José Serra (PSDB).
- Fotografia é históriaNovembro de 1970
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Noite de gala no Palácio da Alvorada, senhores de paletó preto e senhoras de longo: o então presidente Emílio Garrastazu Médici recebe os parabéns por ter indicado os governadores indiretos. Eram os tempos em que era vetado ao povo brasileiro votar para escolher seus governantes. Novembro de 1970. Como foi – A homenagem era de iniciativa dos próprios escolhidos, é claro. Entre eles, César Cals do Ceará, Leonino Caiado de Goiás, Alberto Silva do Piauí, Rondon Pacheco de Minas, Ernani Sátiro da Paraíba. Todos do partido do governo, a ARENA. Coube ao novo governador da Bahia, Antonio Carlos Magalhães, ex-prefeito de Salvador, fazer os agradecimentos ao presidente, general Garrastazu Médici, e ao vice, Almirante Augusto Rademaker. Lembro-me bem de alguns momentos do discurso evidenciando o caráter democrático daquela época. Orlando Brito.
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Ex-presidente da Assembléia de Minas morreu nesta madrugada
O ex-deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, João de Araújo Ferraz, morreu na madrugada desta quarta (27), aos 90 anos, em Belo Horizonte, devido a complicações do mal de Alzheimer. Em 1961, ele fez parte do gabinete de Tancredo Neves, quando este era ministro da Justiça no governo do ex-presidente João Goulart. Foi deputado estadual de 1967 a 1987, tendo sido primeiro vice-presidente de 1971 a 1972 e presidente entre 1975 e 1977.
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RS: Tarso define primeiros secretários
O governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), anunciou os primeiros integrantes de seu futuro secretariado. Entre eles estão: o ex-vereador Marcelo Danéris (PT) para a Secretaria Extraordinária Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, a candidata derrotada ao Senado Abgail Pereira (PC do B) para a Secretaria do Turismo, o ex-deputado estadual Estilac Xavier (PT) para a Secretaria Geral de Governo, o deputado federal reeleito Beto Albuquerque (PSB) para a Secretaria de InfraEstrutura e Logística, o escritor Luiz Antônio de Assis Brasil para a Secretaria da Cultura, e o empresário Mauro Knijnik para a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento. Outros nomes serão definidos na semana que vem, e no final do mês de novembro. As informações são da Agência Estado.
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AL: Alckmin diz que vai 'suar a camisa'
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta (27) em Maceió (AL), ao fazer campanha para o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), que "não briga com pesquisa" e o que vale é "o dia 31 de outubro". Ao comentar a candidatura de José Serra (PSDB), que está atrás de Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas, Alckmin afirmou: "Vamos trabalhar até o último minuto. Vamos suar a camisa". Ele fez uma caminhada pelas ruas do centro de Maceió, juntamente com Vilela Filho, que lidera as pesquisas no estado, contra o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT).
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DF: movimento incomum de saques em dinheiro vivo chama atenção da polícia
A área de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do governo do Distrito Federal detectou, nos últimos dias, o saque de grandes quantias em dinheiro, sobretudo no Banco de Brasília (BRB), em notas de dez e vinte reais. A suspeita é que esse dinheiro tem sido sacado para pagamento a eleitores, na eleição do próximo domingo. Esse tipo de pagamento pode ser caracterizado como compra de votos, o que é ilegal e pode ser fator de impedimento de candidatura.
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Candidata ao GDF falta a debate
Mais uma vez a candidata ao governo do Distrito Federal, Weslian Roriz (PSC) não compareceu a um debate, desta vez promovido pelo SBT. Foi realizada então uma entrevista com Agnelo Queiroz (PT), que criticou a ausência. “Isso caracteriza uma candidatura laranja, ausente, que recusa a apresentar propostas ao eleitor.” Segundo o candidato, Weslian utiliza sua candidatura para outros fins. “Quem aparece é o candidato impugnado”, disse se referindo ao marido de sua adversária, Joaquim Roriz. O candidato comentou as denúncias feitas no programa eleitoral da adversária. “Não há um processo contra a minha pessoa em nenhum dos órgãos de fiscalização. A acusação é falsa, covarde, porque coloca um estelionatário para fazer denúncia, uma pessoa que tem várias passagens na policia (referindo-se a Michael Vieira da Silva).” O candidato falou ainda sobre suas propostas para a saúde pública, entre outras, e apelou aos eleitores para que, devido ao feriado, não viaje sem votar.
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Dilma: 'Kirchner foi um amigo do Brasil'
A candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT), afirmou nesta quarta (27) que a morte do ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner é uma perda para a América Latina. Segundo ela, Kirchner foi “um amigo” do Brasil. A candidata afirmou ainda que pretende telefonar nesta tarde para a viúva, a presidente argentina, Cristina Kirchner. “A morte do Kirchner é um momento triste para toda a América Latina, que hoje está de luto. O ex-presidente Kirchner foi um amigo do Brasil. Lamento pessoalmente sua morte. Neste momento eu solidarizo, sobretudo, com a presidente Cristina Kirchner, pela perda do marido”, disse.