DISPUTA ACIRRADA NA ASSEMBLÉIA DO PARANÁ

PAULO MELO CORUJA NEWS
BLOG DO ESMAEL

Bolinhagate: Análise de edição do JN desmente versão de agressão a Serra

Uma cuidadosa análise de um vídeo captado pelo celular do jornalista Ítalo Nogueiro, da Folha de S. Paulo, desmente a versão de agressão sofrida na quarta-feira (21) pelo tucano José Serra durante caminhada no Rio de Janeiro.
Ontem à noite no Jornal Nacional, da Rede Globo, foi visível o esforço da edição para dar “peso” a uma bolinha de papel que atingiu o candidato do PSDB.
Nos meios políticos, Serra ficou conhecido como Rojas — o goleiro da seleção chilena que simulou machucar-se, em 1989, em virtude de um foguete disparado por uma torcedora brasileira.
O jogo de futebol foi interrompido. Depois se descobriu que o goleiro chileno simulou a agressão cortando-se com duas lâminas de barbear que ele escondera junto às luvas.
A seleção canarinho vencia aquele jogo por 1 a 0, que valia vaga para a Copa do Mundo de 1990.

Rossoni e Durval travam batalha pela Assembleia

* Orçamento da Casa será de R$ 1,15 bilhão em 2011
* Partidos discutem terceira via depois do segundo turno
Durval é favorito porque Rossoni tem fama de ser 'prepotente e arrogante' na Casa.
A eleição para a mesa da Assembleia Legislativa do Paraná ocorrerá somente em fevereiro de 2011, mas já movimenta os bastidores da Casa. Dois nomes são colocados abertamente como candidatos à presidência do legislativo estadual. A saber: deputados Valdir Rossoni (PSDB) e Durval Amaral (DEM).
Os dois parlamentares travam uma batalha de vida e morte pelo comando de um orçamento estimado em R$ 1,15 bilhão para o ano de 2011.
Deputados consultados pelo blog acreditam que Durval leva vantagem no confronto direto, pois seria mais simpático que o adversário tucano. “O Rossoni nunca cumprimentou ninguém no plenário”, ressente-se um colega de ninho.
O deputado Alexandre Curi (PMDB), o mais votado em outubro com 134 mil votos, jura de pés juntos que não disputará a presidência. Segundo ele, “no máximo a secretaria-geral”.
Ainda é muito cedo para afirmarmos categoricamente que Rossoni ou Durval terão um céu de brigadeiro pela frente. Há também movimentações pelo surgimento de uma terceira via, cuja chapa seria independente do governador eleito Beto Richa (PSDB).
Nesse cenário, apostam os governistas, o governador eleito entraria em campo para apaziguar os aliados em torno de um único nome para evitar o bate-chapa.
Para inscrever uma chapa para disputar a mesa diretora da Assembleia são necessários nove deputados. PT (6), PPS, 3) PDT (5), PV (2) e PSC (3) e alguns deputados do PMDB (13) ensaiam rebelar-se contra o revezamento ad eternum da direção da Casa.
O atual presidente, deputado reeleito Nelson Justus (DEM), avisou que não quer saber mais da direção da Assembleia.


Transição do governo será na capela mortuária do Palácio das Araucárias

* Relatos de fantasmas assustam membros da comissão de transição
Em janeiro deste ano, fila no Palácio das Araucárias para último adeus a Zilda Arns.
As equipes de transição do governo atual para o de Beto Richa, que assume em 1º de janeiro de 2011, se reunirão a partir do próximo dia 3 de novembro em um lugar inusitado: na antiga capela mortuária do Palácio das Araucárias. No local foram velados os corpos da médica Zilda Arns, tia do vice eleito Flávio Arns, do ex-deputado e presidente da Celepar, Vanderlei Iensen, dentre outras autoridades paranaenses.
A capela mortuária do palácio do governo ficava no andar térreo do Palácio das Araucárias. Ela foi desativada pela primeira-dama Regina Pessuti, que acalentava abrir no local um restaurante-escola.
Funcionários do governo estadual afirmam que, durante a noite, costumam ouvir vozes, portas batendo e vultos das pessoas que ali foram veladas.

Para Dilma virar no Paraná, Gleisi trabalha entre evangélicos

* Senadora eleita diz que tentaram semear ódio contra candidata do PT

Gleisi conquista os evangélicos do PR.
A senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT) está percorrendo o trecho em campanha pela virada de Dilma Rousseff no Paraná. Ontem ela esteve na região de Umuarama, no Noroeste do estado. Gleisi tem priorizado nessas andanças agendas com as comunidades evangélicas, pois, segundo ela, “esse pessoal quer saber o que realmente a Dilma pensa sobre religião”.
“Nessas coisas que a Dilma estava sendo muito atacada ficou provado que o telhado de José Serra não é muito forte”, ironizou a senadora petista eleita.
Gleisi Hoffmann avalia que a entrada do presidente Lula neste segundo turno está fazendo a diferença. Ela também acredita que boa parte dos votos que foram dados a Marina Silva (PV) no primeiro turno estão migrando para Dilma.
“Dilma deverá virar no Paraná, até porque a diferença entre ela e Serra não foi muito grande, de apenas 5 pontos”.
O tucano fez 43,9% e a petista 38,9% dos votos válidos no primeiro turno. Marina conquistou 16% dos votos dos paranaenses.
Gleisi Hoffmann informou ao blog que há um clima de unidade no campo de apoio a Dilma no Paraná. De acordo com ela, o governador Orlando Pessuti (PMDB), o senador Osmar Dias (PDT) e o também senador eleito Roberto Requião (PMDB) têm viajado bastante para consolidar a vitória da próxima presidente.

Popularidade recorde de Lula alavanca Dilma, diz Datafolha

da Folha.com