STJ livra Ricardo Sérgio de processo iniciado sob FHC
Tribunal ‘trancou’ uma ação penal contra o ex-diretor do BB
Processo envolve leilão de privatização da telefonia, de 98
Procuradoria apontou nos autos crime de ‘gestão temerária’
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Em sessão realizada nesta terça (9), a 6ª turma do STJ determinou o trancamento de ação penal que corria contra Ricardo Sérgio de Oliveira.
Ex-diretor do Banco Brasil, Ricardo Sérgio respondia no processo à acusação de “gestão temerária”.
O caso foi investigado num inquérito aberto no Rio, em 2002, pelo Ministério Público Federal. Conduziu-o o procurador Gino Liccione.
Envolve a concessão de fiança bancária de R$ 874,2 milhões para que a empresa Solpart participasse do leilão das estatais de telefonia, em 1998.
Há no processo um relatório do Banco Central. O texto tachou o aval, liberado por Ricardo Sérgio na antevéspera do leilão, de “irregular”.
Banco de Silvio Santos tem rombo de R$ 2,5 bilhões
Antônio Cruz/ABr
Recebido por Lula há 49 dias, Silvio Santos anuncia rombo bilionário em seu banco
Em comunicado dirigido ao mercado, o banco PanAmericano informou que carrega em sua contabilidade uma cratera de R$ 2,5 bilhões.
No mesmo texto, anotou-se que o rombo foi coberto pelo Grupo Silvio Santos, controlador da casa bancária.
O dinheiro virá de empréstimo obtido junto ao FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Trata-se de entidade privada. Foi criada em 1995, sob FHC, para "proteger" os titulares de créditos bancários.
Os recursos do FGC vêm dos próprios bancos, que são obrigados a depositar um percentual mensal sobre as respectivas carteiras de crédito que contam com o suporte do fundo.
O socorro ao Panamericano foi autorizado pelo Banco Central. O Grupo Silvio Santos teve de oferecer em garantia um pedaço de seu patrimônio.
A encrenca vem à luz 49 dias depois de um encontro de Silvio Santos com Lula. O mandachuva do SBT foi recebido no Planalto às 11h25 do dia 22 de setembro.