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Saúde: ministro começa mal, diz líder do PMDB
O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou a esta coluna que se recusa a acreditar na decisão do futuro ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de entregar a petistas o controle de dois órgãos há anos ocupados por peemedebistas: a Funasa e a Secretaria de Assistência à Saúde. Disse: “Para quem foi ministro da Articulação Política e sabe o que isso significa, é um mau começo”.
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Alerta na bancada
Henrique Alves vai reunir sua bancada para discutir as ameaças de perda de espaços do PMDB no segundo escalão do governo Dilma.
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Porteira fechada
Se o PT terá a Saúde de porteira fechada, o PMDB vai reivindicar o mesmo em seus ministérios, como Minas e Energia, Agricultura etc.
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Coalizão é assim
Para Henrique Alves, o PMDB “perdeu substância” no primeiro escalão, mas absorveu isso porque, afinal, “ganhamos o governo em coalizão”.
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Recondução garantida
Mais de sessenta dos 80 deputados do PMDB já assinaram documento reconduzindo Henrique Eduardo Alves à liderança do partido.
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MP investiga superfaturamento de shows no DF
O Ministério Público do DF vai investigar suspeita de superfaturamento nos shows de fim de ano. O deputado distrital Chico Leite (PT) entrará com representação contra o atual governador, Rogério Rosso, já no primeiro dia útil de 2011. Ele quer o escândalo investigado “contato por contrato”. No total , são mais de R$ 7 milhões. Só a dupla sertaneja Fernando & Sorocaba receberá R$ 400 mil, quando o seu cachê no mercado seria de R$ 160 mil. Os artistas devem ser intimados a depor.
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Gorda comissão
O MP vai investigar denúncia de que somam R$ 1,4 milhão (20% dos R$ 7 milhões gastos no réveillon) os supostos desvios para corrupção.
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Mina de ouro
Acusações de superfaturamento de cachês de artistas quase fizeram Marcelo Deda (PT), governador de Sergipe, perder o mandato.
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Tema para CPI
Alem dos cachês escandalosamente altos, o governo do DF gastará R$ 3,6 milhões em “estrutura”: palanque e tendas. Ninguém foi preso.
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DF: mulher chefia polícia
Pela primeira vez na história, uma mulher vai comandar a Polícia Civil do DF, considerada uma das mais eficientes do País. Trata-se da delegada Mailene Alvarenga, titular da Delegacia de Capturas. Há duas semanas ela meteu na cadeia, em um só dia, 75 foragidos da Justiça.
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Contagiante
Nunca antes na História deste País um ministro abriu mão de um dia de poder, mas o futuro ministro Moreira Franco marcou para terça (4) sua posse Secretaria de Assuntos Estratégicos. Quanto entusiasmo!
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Valendo ouro
Com a decisão do TSE de que prefeito só vira ficha suja com as contas rejeitadas pelos vereadores, ficou mais cara a disputa pela presidência de Câmara Municipal. Mais cara que mandato de deputado estadual.
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Elogio ao crime
Além do “saidão de Natal”, quando presos vão para casa e não raro cometem mais crimes, tem também o “saidão de réveillon”. Para quê? Encher a cara? Já as famílias das vítimas não têm o que comemorar...
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Rica construção
Os Correios informam que não é coisa de fim de governo a bilionária licitação para escolher a empresa aérea que vai tocar a Rede Postal Noturna: o processo “vem sendo construído há vários meses”. Ah, bom.
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Ele só vê o que quer
O adorador de holofotes Jorge Hage (CGU) escreveu carta raivosa à revista Veja, que taxou o governo Lula de “o mais corrupto da História”. Para ele, só a “ínfima minoria” de 4% avalia mal o governo Lula. Não incluiu na conta os 43,7 milhões de votos de José Serra (44% do total).
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O passado condena
Candidato a diretoria da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Luiz Martins de Mello está sob fogo cerrado de servidores, lembrando que ele foi reu até por formação de quadrilha ao dirigir a mesma Finep, embora um habeas corpus tenha arquivado o processo no TRF-2.
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Senador? Deputado?
O presidente da Comissão de Orçamento, Waldemir Moka (PMDB-MS), está treinado seus ouvidos para atender a chamamentos de “senador”, mandato para o qual foi eleito. Foi deputado por seis mandatos.
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Perguntar não dá turbulência
A partir do dia 1º, após oito anos nas asas do Airbus 320, Lula vai voltar a usar avião de carreira, enfrentar as filas nos aeroportos e as poltronas apertadas da GOL e da TAM?
- Poder sem pudor
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A perdição da vaidade
Candidato ao governo de Minas, em 1982, Tancredo Neves aparecia muito na TV, mas não havia quem o fizesse olhar para a luz vermelha da câmera – ou seja, para o telespectador. Pressionado, ele ensinou: - Olha, eu vi a televisão nascer e, com ela, a vaidade crescer. Conheci muita gente que se perdeu por aí. Então, decidi: nunca olho para aquele olho seco e vermelho. Pode ser a perdição..