Decisão do TJ-SP reabre esquife em que ‘jazia’ Maluf
Folha
A 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo levantou a tampa do caixão em que estava estendido o mandato de Paulo Maluf.
A 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo levantou a tampa do caixão em que estava estendido o mandato de Paulo Maluf.
Foi cassada a decisão que condenara Maluf por improbidade administrativa numa compra superfaturada de frangos pela prefeitura de São Paulo.
Com isso, virou pó a sentença que permitira à Justiça Eleitoral enquadrar Maluf na Lei da Ficha Limpa.
O prontuário do ex-prefeito foi, de novo, alvejado, reabilitando-o para o usufruto dos direitos políticos.
O doutor, Eduardo Nobre, advogado de Maluf, soltou fogos. Disse que está aberto o caminho para Maluf reaver o mandato de deputado no TSE.
Maluf prevaleceu na 7ª Câmara do TJ-SP em votação espremida: 3 votos contra 2.
O desembargador Sérgio Coimbra, um dos que votaram contra Maluf, também anteviu as consequências políticas da decisão.
Para o desembargador, haverá a recontagem dos votos em São Paulo e a diplomação de Maluf como deputado federal reeleito.
Considerando-se o volume de votos dados a Maluf, ele deve arrastar consigo pelo menos mais um deputado para a bancada do PP.