PAULO MELO CORUJA NEWS
Soldados e tanques do Exército tomaram as ruas de Manama, capital do Bahrein, nesta quinta-feira, após choques entre forças de segurança e manifestantes antigoverno deixarem ao menos quatro mortos e cem feridos. Em comunicado divulgado pela TV estatal, os militares anunciaram que tinham retomado o controle de "partes-chave" da cidade e que novas manifestações estão proibidas.
As forças de segurança reprimiram duramente a manifestação na praça Pearl (pérola) durante a madrugada. Segundo testemunhas, centenas de policiais invadiram a praça lançando bombas de gás lacrimogênio e dando golpes de bastão nos manifestantes quando muitos deles estavam domindo, em preparação para o protesto que deveria acontecer pela manhã.
Segundo grupos de oposição, a operação policial deixou ao menos quatro mortos e cem feridos. Os manifestantes que pediam uma ampla reforma política no país vinham acampando na praça desde a terça-feira. Durante a semana, outras duas pessoas já haviam morrido e dezenas tinham ficado feridas em confrontos.
Bahrein proíbe protestos após violenta repressão a opositores
Exército toma as ruas da capital Manama, horas depois de forças de segurança invadirem praça para reprimir manifestação
Foto: AFP
Tanques do governo barenita tomam posição perto da Praça Pearl Square em Manama
Soldados e tanques do Exército tomaram as ruas de Manama, capital do Bahrein, nesta quinta-feira, após choques entre forças de segurança e manifestantes antigoverno deixarem ao menos quatro mortos e cem feridos. Em comunicado divulgado pela TV estatal, os militares anunciaram que tinham retomado o controle de "partes-chave" da cidade e que novas manifestações estão proibidas.
As forças de segurança reprimiram duramente a manifestação na praça Pearl (pérola) durante a madrugada. Segundo testemunhas, centenas de policiais invadiram a praça lançando bombas de gás lacrimogênio e dando golpes de bastão nos manifestantes quando muitos deles estavam domindo, em preparação para o protesto que deveria acontecer pela manhã.
Segundo grupos de oposição, a operação policial deixou ao menos quatro mortos e cem feridos. Os manifestantes que pediam uma ampla reforma política no país vinham acampando na praça desde a terça-feira. Durante a semana, outras duas pessoas já haviam morrido e dezenas tinham ficado feridas em confrontos.