PAULO MELO CORUJA NEWS
MANAMA, 19 de fevereiro - (Reuters) - Dois dos governantes mais arraigados do Oriente Médio estavam lutando para se manter no poder no sábado, em meio a relatos de dúzias de manifestantes mortos na Líbia e de uma oferta do rei do Barein para conversações sendo rejeitada por manifestantes.
A agitação se espalhou da Tunísia e do Egito para Barein, Líbia, Iêmen, Djibouti, deixando os EUA com o dilema de manter a estabilidade na região rica em petróleo, enquanto defende o direito de manifestações para uma mudança democrática.
As forças de segurança da Líbia mataram 35 pessoas na cidade de Beghazi na noite de sexta-feira, segundo o grupo Human Rights Watch que citou testemunhas e fontes do hospital que teriam dito que essa é a maior demonstração de violência desde que Muammar Kadafi está no poder, há quatro décadas.
Os protestos contra o governo de Kadafi essa semana, inspirados nas revoltas na Tunísia e no Egito, foram recebidos com uma reação violenta. As restrições à mídia tem dificultado determinar a verdadeira extensão da violência.
Conflitos por democracia no Oriente Médio deixam EUA num dilema
Por Cynthia Johnston e Frederik RichterMANAMA, 19 de fevereiro - (Reuters) - Dois dos governantes mais arraigados do Oriente Médio estavam lutando para se manter no poder no sábado, em meio a relatos de dúzias de manifestantes mortos na Líbia e de uma oferta do rei do Barein para conversações sendo rejeitada por manifestantes.
A agitação se espalhou da Tunísia e do Egito para Barein, Líbia, Iêmen, Djibouti, deixando os EUA com o dilema de manter a estabilidade na região rica em petróleo, enquanto defende o direito de manifestações para uma mudança democrática.
As forças de segurança da Líbia mataram 35 pessoas na cidade de Beghazi na noite de sexta-feira, segundo o grupo Human Rights Watch que citou testemunhas e fontes do hospital que teriam dito que essa é a maior demonstração de violência desde que Muammar Kadafi está no poder, há quatro décadas.
Os protestos contra o governo de Kadafi essa semana, inspirados nas revoltas na Tunísia e no Egito, foram recebidos com uma reação violenta. As restrições à mídia tem dificultado determinar a verdadeira extensão da violência.