PAULO MELO CORUJA NEWS
Cascavel
Luiz Carlos da Cruz, correspondente em Cascavel
O escrivão Rafael Centeno de Campos é apontado pela corregedoria da Polícia Civil como o principal suspeito pelo desaparecimento de aproximadamente 30 quilos de cocaína do depósito da 15ª SDP (Subdivisão Policial), em Cascavel. Ele, a delegada Erlina Paula Martins e o chefe do GDE (Grupo de Diligências Especiais), Silvio de Matos foram afastados das funções. Todos são suspeitos de participação na adulteração da cocaína, apreendida dia 4 de janeiro com um caminhoneiro chileno na BR-277.
Campos era o único policial que tinha as chaves do depósito onde são armazenados os entorpecentes apreendidos na região de Cascavel. Segundo o delegado Luiz Gilmar da Silva, corregedor da Polícia Civil, mesmo em férias o escrivão mantinha as chaves e quando drogas eram apreendidas ele se dirigia até a delegacia para receber e guardar o material.
As investigações da corregedoria apontam que o então delegado chefe da 15ª SDP, Amadeu Trevisan Araújo, sabia que a droga foi trocada antes de ser incinerada no dia 21 de janeiro, mas nada fez para evitar que os policiais destruíssem o material. A destruição do entorpecente estava marcada para as 14 horas, mas um policial que participou da apreensão percebeu que as embalagens haviam sido trocadas e comunicou o delegado Pedro de Oliveira, que imediatamente suspendeu a incineração.
Quatro horas depois, a droga foi incinerada nos fornos de um frigorífico em Céu Azul. A destruição foi feita pelos três policiais suspeitos, que não estavam escalados para o procedimento. “A delegada que fez a incineração não tinha nada a ver com o inquérito e já nem era mais delegada em Cascavel”, diz o corregedor. Os três policiais envolvidos foram transferidos junto com o delegado chefe para a 20ª SDP em Toledo.
As investigações feitas pelo delegado Luiz Gilmar da Silva serão encaminhadas para o corredor-geral que poderá decidir pelo afastamento de outros suspeitos e iniciar um processo administrativo contra os envolvidos. O MP (Ministério Público) também receberá uma cópia das investigações para tomar as medidas criminais cabíveis. Os envolvidos poderão responder por tráfico de entorpecentes.
O delegado Araújo, que também poderá ser afastado das funções, não quis falar sobre as denúncias. Já os policiais afastados não foram encontrados pela reportagem para comentar o caso.
Cascavel
Escrivão é o principal suspeito pelo sumiço de drogas na 15ª SDP
Campos era o único policial que tinha as chaves do depósito onde são armazenados os entorpecentes apreendidos na região de Cascavel
Luiz Carlos da Cruz, correspondente em Cascavel
O escrivão Rafael Centeno de Campos é apontado pela corregedoria da Polícia Civil como o principal suspeito pelo desaparecimento de aproximadamente 30 quilos de cocaína do depósito da 15ª SDP (Subdivisão Policial), em Cascavel. Ele, a delegada Erlina Paula Martins e o chefe do GDE (Grupo de Diligências Especiais), Silvio de Matos foram afastados das funções. Todos são suspeitos de participação na adulteração da cocaína, apreendida dia 4 de janeiro com um caminhoneiro chileno na BR-277.
Campos era o único policial que tinha as chaves do depósito onde são armazenados os entorpecentes apreendidos na região de Cascavel. Segundo o delegado Luiz Gilmar da Silva, corregedor da Polícia Civil, mesmo em férias o escrivão mantinha as chaves e quando drogas eram apreendidas ele se dirigia até a delegacia para receber e guardar o material.
As investigações da corregedoria apontam que o então delegado chefe da 15ª SDP, Amadeu Trevisan Araújo, sabia que a droga foi trocada antes de ser incinerada no dia 21 de janeiro, mas nada fez para evitar que os policiais destruíssem o material. A destruição do entorpecente estava marcada para as 14 horas, mas um policial que participou da apreensão percebeu que as embalagens haviam sido trocadas e comunicou o delegado Pedro de Oliveira, que imediatamente suspendeu a incineração.
Quatro horas depois, a droga foi incinerada nos fornos de um frigorífico em Céu Azul. A destruição foi feita pelos três policiais suspeitos, que não estavam escalados para o procedimento. “A delegada que fez a incineração não tinha nada a ver com o inquérito e já nem era mais delegada em Cascavel”, diz o corregedor. Os três policiais envolvidos foram transferidos junto com o delegado chefe para a 20ª SDP em Toledo.
As investigações feitas pelo delegado Luiz Gilmar da Silva serão encaminhadas para o corredor-geral que poderá decidir pelo afastamento de outros suspeitos e iniciar um processo administrativo contra os envolvidos. O MP (Ministério Público) também receberá uma cópia das investigações para tomar as medidas criminais cabíveis. Os envolvidos poderão responder por tráfico de entorpecentes.
O delegado Araújo, que também poderá ser afastado das funções, não quis falar sobre as denúncias. Já os policiais afastados não foram encontrados pela reportagem para comentar o caso.