PAULO MELO CORUJA NEWS
Eleições estão marcadas para setembro.
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, renunciou nesta sexta-feira (11), deixando o controle do país para um conselho militar, anunciou o vice-presidente na TV.
Entenda os possíveis próximos passos da transição no país:
Como será a transição?
Um porta-voz do Conselho Militar que assumiu o governo após a renúncia de Hosni Mubarak disse que os militares vão anunciar em breve medidas para uma "fase de transição", segundo comunicado lido na TV estatal. O conselho também disse que "não há alternativa à legitimidade do povo".
Quem fica no poder até lá?
Um conselho militar foi apontado pelo vice-presidente, Omar Suleiman, para controlar o país. Segundo fontes militares, o ministro da Defesa, Mohamed Hussein Tantawi, deve ser o chefe do Alto Conselho Militar que tomaria o controle do país.
O conselho iria derrubar o gabinete de ministros de Mubarak, fechar as duas casas do Parlamento e governar diretamente com a Corte Constitucional, segundo a TV Al Arabiya. A TV acrescentou que o Conselho Militar vai administrar o país com o chefe da Suprema Corte Constitucional.
Na manhã desta sexta, o Exército havia divulgado um comunicado deixando claro que os militares queriam que a população encerrasse os protestos de rua e voltasse para casa. No comunicado, que foi interpretado como uma demonstração de apoio a Mubarak, o Exército também havia afirmado que não iria perseguir os "honrados cidadãos que rechaçaram a corrupção e pediram as reformas".
Haverá eleição em setembro?
Uma eleição livre e democrática está prometida para setembro. Nos últimos dias, Murabak se comprometeu por duas vezes, em pronunciamentos na TV, a apoiar a eleição e a não ser candidato.
Quem pode participar da eleição?Ainda não há informações concretas sobre possíveis candidatos. Uma das principais vozes da oposição ao regime de Mubarak é Mohamed ElBaradei, que integrou os protestos em curso no país e se colocou a disposição para liderar uma possível transição do atual governo. O grupo Irmandade Muçulmana também é cotado para concorrer a uma vaga no novo governo do país, apesar de já terem se pronunciado afirmando que não planejam lançar candidato.
Saiba os possíveis próximos passos após a renúncia de Mubarak no Egito
Eleições estão marcadas para setembro.
Exército assume o poder a partir de agora, segundo vice-presidente.
Entenda os possíveis próximos passos da transição no país:
Como será a transição?
Um porta-voz do Conselho Militar que assumiu o governo após a renúncia de Hosni Mubarak disse que os militares vão anunciar em breve medidas para uma "fase de transição", segundo comunicado lido na TV estatal. O conselho também disse que "não há alternativa à legitimidade do povo".
Quem fica no poder até lá?
Um conselho militar foi apontado pelo vice-presidente, Omar Suleiman, para controlar o país. Segundo fontes militares, o ministro da Defesa, Mohamed Hussein Tantawi, deve ser o chefe do Alto Conselho Militar que tomaria o controle do país.
O conselho iria derrubar o gabinete de ministros de Mubarak, fechar as duas casas do Parlamento e governar diretamente com a Corte Constitucional, segundo a TV Al Arabiya. A TV acrescentou que o Conselho Militar vai administrar o país com o chefe da Suprema Corte Constitucional.
Na manhã desta sexta, o Exército havia divulgado um comunicado deixando claro que os militares queriam que a população encerrasse os protestos de rua e voltasse para casa. No comunicado, que foi interpretado como uma demonstração de apoio a Mubarak, o Exército também havia afirmado que não iria perseguir os "honrados cidadãos que rechaçaram a corrupção e pediram as reformas".
Haverá eleição em setembro?
Uma eleição livre e democrática está prometida para setembro. Nos últimos dias, Murabak se comprometeu por duas vezes, em pronunciamentos na TV, a apoiar a eleição e a não ser candidato.
Quem pode participar da eleição?Ainda não há informações concretas sobre possíveis candidatos. Uma das principais vozes da oposição ao regime de Mubarak é Mohamed ElBaradei, que integrou os protestos em curso no país e se colocou a disposição para liderar uma possível transição do atual governo. O grupo Irmandade Muçulmana também é cotado para concorrer a uma vaga no novo governo do país, apesar de já terem se pronunciado afirmando que não planejam lançar candidato.