PAULO MELO CORUJA NEWS
Primeira pessoa a chegar ao local da tragédia na BR-282, a merendeira Inês Masiero, 46 anos, contou no final da tarde deste sábado como foram os primeiros momentos após o acidente que vitimou 26 pessoas no oeste de Santa Catarina. Moradora da cidade de Descanso, em residência localizada a cerca de 50 metros do local da colisão, Inês disse ter visualizado um cenário de destruição, após ter sido acordada pelo estrondo do choque entre os veículos.
— Estava dormindo, quando um barulho estremeceu os vidros de casa. Comecei a ouvir gritos e percebi que era um acidente. Quando cheguei à rodovia, encontrei um quadro de guerra — disse.
Depois sair de casa e subir o barranco de quatro metros que separa a rodovia do nível da moradia, a merendeira encontrou dezenas de toras de madeira, roupas e objetos espalhados pela estrada. O barulho do choque deu lugar ao grito horrorizado dos sobreviventes. Após avisar a polícia, Inês iniciou um trabalho solidário aos sobreviventes, levando água aos feridos em meio às vítimas fatais da tragédia.
— Encontrei três corpos mutilados no chão e um sobre uma árvore. A maior surpresa foi encontrar uma criança de quatro anos sem nenhum arranhão. Nunca tinha visto nada parecido — desabafou a merendeira.
Em gráfico, saiba onde foi o acidente:
Ouça a entrevista do superintendente da PRF em SC:
Ouça o boletim do repórter da Rádio Gaúcha sobre o acidente: ZERO HORA 
"Encontrei um quadro de guerra", diz primeira pessoa a chegar ao local da tragédia na BR-282
Merendeira que mora próximo à rodovia relata como foram os primeiros momentos após acidente no oeste de Santa Catarina
— Estava dormindo, quando um barulho estremeceu os vidros de casa. Comecei a ouvir gritos e percebi que era um acidente. Quando cheguei à rodovia, encontrei um quadro de guerra — disse.
Depois sair de casa e subir o barranco de quatro metros que separa a rodovia do nível da moradia, a merendeira encontrou dezenas de toras de madeira, roupas e objetos espalhados pela estrada. O barulho do choque deu lugar ao grito horrorizado dos sobreviventes. Após avisar a polícia, Inês iniciou um trabalho solidário aos sobreviventes, levando água aos feridos em meio às vítimas fatais da tragédia.
— Encontrei três corpos mutilados no chão e um sobre uma árvore. A maior surpresa foi encontrar uma criança de quatro anos sem nenhum arranhão. Nunca tinha visto nada parecido — desabafou a merendeira.
Em gráfico, saiba onde foi o acidente:
Ouça a entrevista do superintendente da PRF em SC:
Inês Masiero mostra a árvore onde encontrou corpo, após acidente que vitimou pelo menos 26 pessoas
Foto:Carlos Etchichury
Foto:Carlos Etchichury
