PAULO MELO CORUJA NEWS
O líder líbio, Muamar Kadafi, mobilizou forças de segurança para a fronteira oeste nesta terça-feira, contrapondo-se à pressão econômica e militar do Ocidente e elevando o temor de que uma das revoltas mais sangrentas no mundo árabe possa se tornar ainda mais violenta.
A medida foi tomada pouco menos de 12 horas depois de os EUA anunciarem o envio de navios de guerra e forças aéreas para perto da fronteira da Líbia, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que seu governo deseja impor uma zona de exclusão aérea a fim de proteger o povo líbio.
Citado pela rede árabe Al-Jazeera, um coronel líbio que se uniu às forças rebeldes disse nesta terça-feira que diversos navios americanos foram avistados em frente ao litoral da cidade de Al-Baida, no nordeste da Líbia.
Segundo o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, os navios estão se movimentando para perto da Líbia para se preparar para contingências de natureza humanitária. Ele, porém, fez a ressalva de que "não estamos tirando quaisquer opções da mesa". De acordo com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, os navios poderão ser usados para missões humanitárias e de resgate.
Sob pressão externa, Kadafi reforça presença militar na fronteira
Movimentações acontecem enquanto EUA posicionam navios perto da Líbia para 'contingência de natureza humanitária'
Foto: AP
Em Benghazi, manifestante anti-Kadafi faz o V da vitória com a mão pintada com a antiga bandeira nacional da Líbia
A medida foi tomada pouco menos de 12 horas depois de os EUA anunciarem o envio de navios de guerra e forças aéreas para perto da fronteira da Líbia, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que seu governo deseja impor uma zona de exclusão aérea a fim de proteger o povo líbio.
Citado pela rede árabe Al-Jazeera, um coronel líbio que se uniu às forças rebeldes disse nesta terça-feira que diversos navios americanos foram avistados em frente ao litoral da cidade de Al-Baida, no nordeste da Líbia.
Segundo o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, os navios estão se movimentando para perto da Líbia para se preparar para contingências de natureza humanitária. Ele, porém, fez a ressalva de que "não estamos tirando quaisquer opções da mesa". De acordo com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, os navios poderão ser usados para missões humanitárias e de resgate.