PAULO MELO CORUJA NEWS
Barco com quase 600 emigrantes
De acordo com a ONU, centenas de pessoas estariam sendo obrigadas pelas Forças Armadas líbias a deixarem o país em embarcações superlotadas.
Segundo a agência de notícias Associated Press, ainda não está claro o número de mortos no naufrágio, mas alguns veículos como a emissora de TV americana Fox News dizem que “quase todos os ocupantes morreram”.
Testemunhas ouvidas pela Acnur disseram que o barco afundou pouco após se desatracar do porto de Trípoli, quando o casco da embarcação se rompeu.
Segundo as testemunhas, muitas pessoas não sabiam nadar. Elas relatam que viram corpos flutuando logo após o naufrágio, além de gente presa sob os destroços. Outras também dizem ter visto alguns passageiros tentando nadar até a costa. Ainda não se sabe quantos podem ter sobrevivido ao acidente.
Entretanto, o governo líbio se defende e acusa a campanha militar da Otan (a aliança militar do Ocidente) no país de não permitir que a Guarda Costeira trabalhe para evitar o êxodo migratório. Segundo um porta-voz do regime citado pela AP, “é por isso que a Europa está sendo inundada com imigrantes”.
Segundo a ONU, aproximadamente 15 mil refugiados e migrantes africanos tentaram atravessar o mar Mediterrâneo, da Líbia até a Itália, desde que começaram os bombardeios da Otan contra o regime de Gaddafi. Pelo menos 800 pessoas morreram durante a tentativa de pelo menos três barcos que também afundaram na semana passada.
Barco com quase 600 emigrantes
africanos afunda na costa da Líbia
Segundo a ONU, forças de Gaddafi obrigaram pessoas a embarcar em navios superlotados
Do R7 com agências internacionais
Francesco Malavolta/08.05.2011/AP
Emigrantes africanos são resgatados de barco naufragado próximo à ilha italiana de Lampedusa
Um barco superlotado com quase 600 pessoas que tentavam fugir da Líbia afundou na última sexta-feira (6) logo após deixar o porto de Trípoli, a capital do país, segundo informações da Acnur (agência ligada às Nações Unidas para apoio a refugiados) divulgadas na segunda-feira (9).
De acordo com a ONU, centenas de pessoas estariam sendo obrigadas pelas Forças Armadas líbias a deixarem o país em embarcações superlotadas.
Segundo a agência de notícias Associated Press, ainda não está claro o número de mortos no naufrágio, mas alguns veículos como a emissora de TV americana Fox News dizem que “quase todos os ocupantes morreram”.
Testemunhas ouvidas pela Acnur disseram que o barco afundou pouco após se desatracar do porto de Trípoli, quando o casco da embarcação se rompeu.
ONU acusa Líbia de forçar mais mortes
A ONU acusa o regime de Muammar Gaddafi de ser cúmplice nas mortes de centenas de migrantes africanos. Segundo a Acnur, soldados têm obrigado pessoas a deixaram a Líbia em embarcações superlotadas, sob a mira de armas de fogo e sem as mínimas condições de segurança. Entretanto, o governo líbio se defende e acusa a campanha militar da Otan (a aliança militar do Ocidente) no país de não permitir que a Guarda Costeira trabalhe para evitar o êxodo migratório. Segundo um porta-voz do regime citado pela AP, “é por isso que a Europa está sendo inundada com imigrantes”.
Segundo a ONU, aproximadamente 15 mil refugiados e migrantes africanos tentaram atravessar o mar Mediterrâneo, da Líbia até a Itália, desde que começaram os bombardeios da Otan contra o regime de Gaddafi. Pelo menos 800 pessoas morreram durante a tentativa de pelo menos três barcos que também afundaram na semana passada.