PAULO MELO CORUJA NEWS
Segundo polícia, eles foram indiciados por lesão corporal culposa.
A criança morreu no dia 5 de maio. A menina, que sofria de hidranencefalia grave - acúmulo de líquido na cabeça no lugar de parte do cérebro -, teve a perna amputada após ser queimada por um equipamento médico no centro cirúrgico.
De acordo com Pedro Paulo, os peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) não encontraram defeito no funcionamento do bisturi utilizado na cirurgia e nenhuma irregularidade nas instalações no centro cirúrgico. Para ele, a provável causa do acidente ocorrido durante a cirurgia foi falha humana. Os três suspeitos serão convocados para uma audiência preliminar.
Ainda de acordo com os peritos, a morte da criança foi considerada como evento previsível, já que ela sofria de hidranencefalia. Com base no laudo, o delegado decidiu pelo indiciamento dos médicos e da enfermeira, encaminhando o caso ao 1º Juizado Especial Criminal (JECRIM), em Botafogo, também na Zona Sul.
Procurada pelo G1, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo Instituto Fernandes Fiqueira, informou que vai se pronunciar após ser notificado oficialmente sobre o caso.
Relembre o caso
A menina recebeu alta no fim de abril e, segundo sua avó, passou mal por volta das 5h40 de quinta-feira (5). A família chegou a levá-la para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Sarapuí, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
“Fui preparar o leite dela e percebi que ela estava passando mal. Ela chegou a ter febre ontem (quarta-feira). Ela não estava preparada para voltar para casa ainda. Pedimos a autópsia dela para saber exatamente a causa da morte”, explicou a avó, Maria da Penha Nascimento.
Segundo a Secretaria estadual de Saúde, "a criança chegou já morta à unidade, os médicos ainda fizeram manobras de ressuscitação, mas não adiantou. O corpo vai para o IML (Instituto Médico Legal), para exame necroscópico, que vai determinar a causa da morte".
A família acusa os médicos do IFF de causarem a amputação da perna do bebê. Na época do ocorrido, a criança tinha nascido há pouco mais de 15 dias. O caso foi registrado na 9ª DP (Catete), em março, como lesão corporal.
Polícia indicia médicos de bebê que teve perna amputada no Rio
Segundo polícia, eles foram indiciados por lesão corporal culposa.
Kamyle Vitória, de 3 meses, tinha hidranencefalia e morreu no dia 5 de maio.
Bebê teve perna amputada em cirurgia no Instituto
Fernandes Figueira (Foto: Reprodução/TV Globo)
O delegado Pedro Paulo Pinho, titular da 9ª DP (Catete), indiciou por lesão corporal culposa, nesta terça-feira (10), dois neurocirurgiões e uma enfermeira que operaram a menina Kamyle Victoria Souza, de três meses, no Instituto Fernandes Figueira (IFF), na Zona Sul do Rio. As informações são da Polícia Civil.Fernandes Figueira (Foto: Reprodução/TV Globo)
A criança morreu no dia 5 de maio. A menina, que sofria de hidranencefalia grave - acúmulo de líquido na cabeça no lugar de parte do cérebro -, teve a perna amputada após ser queimada por um equipamento médico no centro cirúrgico.
De acordo com Pedro Paulo, os peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) não encontraram defeito no funcionamento do bisturi utilizado na cirurgia e nenhuma irregularidade nas instalações no centro cirúrgico. Para ele, a provável causa do acidente ocorrido durante a cirurgia foi falha humana. Os três suspeitos serão convocados para uma audiência preliminar.
Procurada pelo G1, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo Instituto Fernandes Fiqueira, informou que vai se pronunciar após ser notificado oficialmente sobre o caso.
Relembre o caso
A menina recebeu alta no fim de abril e, segundo sua avó, passou mal por volta das 5h40 de quinta-feira (5). A família chegou a levá-la para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Sarapuí, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
“Fui preparar o leite dela e percebi que ela estava passando mal. Ela chegou a ter febre ontem (quarta-feira). Ela não estava preparada para voltar para casa ainda. Pedimos a autópsia dela para saber exatamente a causa da morte”, explicou a avó, Maria da Penha Nascimento.
Segundo a Secretaria estadual de Saúde, "a criança chegou já morta à unidade, os médicos ainda fizeram manobras de ressuscitação, mas não adiantou. O corpo vai para o IML (Instituto Médico Legal), para exame necroscópico, que vai determinar a causa da morte".
Mãe e avó de Kamyle no hospital, quando a menina
ainda estava internada (Foto: Aluizio Freire/G1)
De acordo com a nota divulgada pelo hospital quando o bebê teve alta, a criança continuaria recebendo acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, psicólogos, enfermeiros, fonoaudiólogos e fisioterapeutas.ainda estava internada (Foto: Aluizio Freire/G1)
A família acusa os médicos do IFF de causarem a amputação da perna do bebê. Na época do ocorrido, a criança tinha nascido há pouco mais de 15 dias. O caso foi registrado na 9ª DP (Catete), em março, como lesão corporal.