PAULO MELO CORUJA NEWS
Manifestantes pediam libertação de colegas, segundo a oposição.
Os manifestantes pediam a libertação de 11 colegas detidos durante o dia na cidade universitária, informou o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, Rami Abdel Rahman, que mora em Londres. As manifestações prosseguiram durante a noite, apesar da libertação das estudantes.
"As forças de segurança e membros da União de Estudantes invadiram na terça-feira à noite a cidade universitária de Damasco. Agrediram estudantes com cassetetes".
"Mais de 100 estudantes foram detidos", disse Rahman.
A Síria, que enfrenta uma onda de protestos violentamente reprimidos pelo regime do presidente Bashar al-Assad, rejeita qualquer interferência em seus assuntos internos, declarou nesta quarta o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem.
"Rejeitamos qualquer interferência estrangeira. Nós podemos chegar a pontos em comum, apesar das diferenças de pontos de vista. Ninguém do exterior deve nos impor seu ponto de vista", declarou o chanceler sírio em uma entrevista coletiva em Damasco.
A Síria considera as sanções da União Europeia (UE) uma "guerra", destacou o ministro das Relações Exteriores, que afirmou que o país examia a possibilidade de suspender sua participação na União pelo Mediterrâneo.
Além disso, Muallem destacou que a Síria deseja as melhores relações com a Turquia e espera que o governo de Ancara "reexamine sua posição" a respeito do regime Assad.
"Estamos voltados para as melhores relações com quem compartilhamos mais de 850 km de fronteira", disse o ministro sírio.
"Não queremos destruir os anos de esforços dedicados a estabelecer relações privilegiadas. Desejo que reexaminem sua posição", completou Muallem.
O chanceler sírio também aproveitou a entrevista para negar que o Irã e o Hezbollah libanês tenham participação na repressão das manifestações na Síria.
Forças de segurança prendem 100 em universidade da capital da Síria
Manifestantes pediam libertação de colegas, segundo a oposição.
Regime do contestado Assad voltou a refutar 'interferência externa'.
"As forças de segurança e membros da União de Estudantes invadiram na terça-feira à noite a cidade universitária de Damasco. Agrediram estudantes com cassetetes".
"Mais de 100 estudantes foram detidos", disse Rahman.
Manifestantes pró-Assad em Damasco, capital da Síria, nesta terça-feira (21) (Foto: AP)
'Interferência externa'A Síria, que enfrenta uma onda de protestos violentamente reprimidos pelo regime do presidente Bashar al-Assad, rejeita qualquer interferência em seus assuntos internos, declarou nesta quarta o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem.
"Rejeitamos qualquer interferência estrangeira. Nós podemos chegar a pontos em comum, apesar das diferenças de pontos de vista. Ninguém do exterior deve nos impor seu ponto de vista", declarou o chanceler sírio em uma entrevista coletiva em Damasco.
A Síria considera as sanções da União Europeia (UE) uma "guerra", destacou o ministro das Relações Exteriores, que afirmou que o país examia a possibilidade de suspender sua participação na União pelo Mediterrâneo.
Além disso, Muallem destacou que a Síria deseja as melhores relações com a Turquia e espera que o governo de Ancara "reexamine sua posição" a respeito do regime Assad.
"Estamos voltados para as melhores relações com quem compartilhamos mais de 850 km de fronteira", disse o ministro sírio.
"Não queremos destruir os anos de esforços dedicados a estabelecer relações privilegiadas. Desejo que reexaminem sua posição", completou Muallem.
O chanceler sírio também aproveitou a entrevista para negar que o Irã e o Hezbollah libanês tenham participação na repressão das manifestações na Síria.