PAULO MELO CORUJA NEWS
JOICE HASSELMAN
Por conta da obrigatoriedade de conceder isenção de impostos às obras dos estádios que receberão partidas da Copa, a Prefeitura de Curitiba deixará de arrecadar cerca de R$ 11 milhões. De acordo com o secretário, Luiz de Carvalho, as isenções fazem parte dos compromissos assumidos pelo governo federal com a FIFA.
O secretário municipal para a Copa de 2014, Luiz de Carvalho, negou que as desapropriações de imóveis na periferia da Arena vão beneficiar o clube. Ele também afirmou que não há atrasos nos processos.
“Os proprietários destas áreas devem receber correspondência nesta semana para uma reunião na prefeitura” – afirmou. “Também estão em andamento os processos de desapropriação de terrenos que pertencem ao exército.” De acordo com Carvalho, as áreas a serem desapropriadas interferem nas obras necessárias para melhorar a mobilidade no entorno do estádio.
“As obras de mobilidade a serem realizadas não criarão grandes transtornos à vida da cidade”, afirma o secretário municipal para a Copa de 2014, Luiz de Carvalho a Joice Hasselmann. “As obras devem trazer muitos benefícios a toda a população.”
Segundo ele, serão investidos R$ 240 milhões: R$ 210 milhões virão de financiamentos do PAC da Copa, através da Caixa Econômica Federal. A contra-partida da Prefeitura será 30 milhões. Luiz de Carvalho não soube informar quais são as taxas de juros do financiamentos.
O Secretário municipal para a Copa de 2014, Luiz de Carvalho, reconhece que o Atlético será beneficiado pela engenharia financeira encontrada como solução para viabilizar a conclusão da Arena da Baixada.
Quando perguntado sobre o fato destes benefícios não serem extensivos aos demais clubes da cidade, ele rebateu com outra pergunta: “E o curitibano e o paranaense também não serão beneficiados com a vida da Copa para Curitiba?”
O entrevistado de Joice Hasselmann, secretário municipal para a Copa de 2014, Luiz de Carvalho, explicou a operação financeira elaborada para possibilitar que o Atlético conseguisse recursos para a conclusão do estádio. Carvalho diz que “o potencial construtivo não é investimento público, é um projeto de incentivo ao desenvolvimento.”
Com a engenharia encontrada, a Agência de Fomento obterá recursos do BNDES para capitalizar o Fundo de Desenvolvimento do Estado e vai usar o potencial construtivo concedido ao Atlético como garantia do pagamento. “O potencial é um ativo financeiro de mercado.
Se houver um boom imobiliário, a Agência poderá ganhar com isso. Há o risco é o mesmo de qualquer operação financeira. A Agência não vai ficar com um mico na mão”, garantiu ele. “Muita gente gostaria de ter este ativo financeiro. São Paulo copiou o mesmo modelo. Sem desviar recursos, nós viabilizamos a obra.”
O secretário municipal para a Copa de 2014, Luiz de Carvalho, garantiu que não haverá estouro no orçamento de construção da Arena. “O valor de R$ 180 milhões foi encontrado em conjunto entre a equipe técnica do Atlético e o IPPUC”, afirmou ele.
“É claro que o orçamento de uma obra deste tamanho e com esta complexidade pode oscilar. Mas não haverá estouro no orçamento da Arena.” Segundo ele, a obra na Arena será executada entre 12 e 15 meses.
Ele afirma que resta apenas 50% e que a ampliação para 26 mil lugares já foi feita após a escolha da Arena como o estádio da Copa em Curitiba.
Da Revista Veja
No momento em que as manifestações de combate à corrupção ganham as ruas, uma polêmica livra a família Sarney de um processo espinhoso. A impunidade no Brasil tem raízes históricas. A promiscuidade entre política e Justiça está entre as principais causas
Dá-se como regra que em Brasília os assuntos mais candentes não são resolvidos nos gabinetes e nos plenários, mas em restaurantes, quartos de hotel e festas particulares. Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a segunda mais alta corte do país, transformou em pó a mais extensa investigação já feita sobre a familia do presidente do Senado, José Sarney. Realizada entre 2007 e 2010, a operação mapeou os negócios do clã maranhense nas abas do poder público, f1agrou remessas milionárias para o exterior, além de dinheiro do contribuinte indo parar em contas de empresas controladas, segundo a polícia, por “laranjas” do primogênito do senador, o empresário Femando Sarney. Transações quase sempre sustentadas por verbas de órgãos historicamente comandados por apadrinhados do superpoderoso parlamentar, como as estatais do setor elétrico. De tão complexo, o caso se desdobrou em cinco inquéritos. Três deles estavam prestes a se transformar em processos judiciais. Antes que isso acontecesse, porém, veio a decisão do STJ
JOICE HASSELMAN
Cerca de oitenta dentistas da rede municipal de Curitiba estão
na Câmara Municipal para cobrar um posicionamento da prefeitura. Os
profissionais estão em greve há cinco dias, e pedem equiparação salarial
com os médicos da rede. Até o ano passado, o piso salarial dos
dentistas e dos médicos era o mesmo: pouco menos de R$1.400. No entanto,
este ano foi aprovado uma lei municipal que dobrou o salário dos
médicos passando para R$2.800, e manteve a base salarial dos dentistas.
De acordo com o Sindicado dos Servidores Municipais de Curitiba, 70% dos
dentistas aderiram à paralisação. Hoje na Casa acontece uma audiência
pública de prestação de contas da Secretária Municipal de Saúde.
Os guardas municipais
de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, entraram em greve
nesta segunda. A paralisação é por tempo indeterminado. Os trabalhadores
reivindicam melhorias nas condições de trabalho e mudanças na
hierarquia da Secretaria Municipal de Segurança. Em Campo Largo são 32
guardas e segundo o sindicato da categoria 20 já teriam cruzado os
braços, os outros estão fora da cidade em um curso de tiro. De acordo
com o Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta, a
segurança na cidade é feita pela Polícia Militar nesta segunda.
A produção e a venda
de amianto no Paraná é o tema de uma audiência pública no próximo dia
19 de outubro na Assembleia Legislativa. O material é usado na
construção civil e pode causar várias doenças pulmonares, inclusive
câncer. O amianto é usado no isolamento das casas, na proteção ao fogo
em roupas de segurança, caixas d’água, pisos, telhas, componentes de
freios de automóveis e revestimentos de máquinas. O uso do material já
foi proibido nos Estados Unidos e países da União Européia. A audiência
será realizada pela Comissão de Ecologia e Meio Ambiente, em parceria
com o Ministério Público do Trabalho.
O
secretário municipal para Assuntos da Copa, Luiz de Carvalho, prometeu
que não haverá estouro no orçamento de construção da Arena da Baixada. O
valor de 180 milhões de reais foi encontrado em conjunto entre a equipe
técnica do Atlético e o IPPUC, o Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Curitiba. Em entrevista a Joice Hasselmann no Olho no Olho
desta manhã, Carvalho afirmou que a obra na Arena será executada entre
12 e 15 meses. Ele calcula que falta 50% da obra por fazer e que a
ampliação para 26 mil lugares já foi realizada após a escolha da Arena
como o estádio da Copa de 2014 na capital do Paraná.
Os cirurgiões dentistas que trabalham na prefeitura de
Curitiba fizeram uma manifestação na Boca Maldita, hoje de manhã. Eles
estão em greve desde quinta-feira e a principal reivindicação dos
profissionais é a igualdade salarial em relação aos médicos da
prefeitura. Na sexta-feira o Tribunal de Justiça do Paraná considerou a
greve legal e por isso os dentistas não vão ter descontado dos salários
os dias em que estão paralisados. Segundo a dentista Gisele Rauli ainda
não houve nenhum avanço nas negociações com a prefeitura.
O
número de adolescentes grávidas diminuiu 28% em Curitiba no ano passado
em relação a 2009. A cada cem mulheres grávidas, dezenove eram menores
de vinte anos. Em 2010, o índice passou para catorze. Os dados são do
programa Mãe Curitibana, da secretaria municipal de saúde. Segundo a
coordenadora do programa Adolescente Saudável, Luciana Elizabeth
Savarís, a parceria com as escolas é o principal fator que tem
contribuído para reduzir os casos de gravidez na adolescência.
O
número de doações de órgãos no Paraná nos nove primeiros meses deste
ano já é superior ao total registrado em 2010. De janeiro a setembro,
foram realizados mil e noventa e um transplantes de órgãos e tecidos. Em
todo o ano passado, foram mil e dez procedimentos. Os dados são da
central estadual de transplantes. Na comparação com o mesmo período do
ano passado, o aumento é de 42%. A diretora da central, Arlene Badoch,
destaca a parceria com os hospitais e a criação de comissões nos
municípios como os dois principais fatores para o crescimento das
doações.
Para
comemorar o Dia Nacional de Doação de Órgãos, vai ser realizada amanhã
uma missa na Paróquia Guadalupe. O padre Reginaldo Manzotti vai comandar
a celebração, que começa ao meio dia. A missa reúne pessoas que já
receberam transplantes e também os pacientes que estão na fila de
espera. A paróquia fica na Praça Senador Corrêa, número 128, no Centro.
Do Contas Abertas
No Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2012, estão previstos gastos de pouco mais de R$ 158 milhões com obras no Poder Legislativo. O valor é inferior à dotação de 2011, que é de R$ 206 milhões. O campeão na previsão de dispêndios é, mais uma vez, a Câmara dos Deputados, com R$ 135 milhões orçados. Em seguida vem o Tribunal de Contas da União (TCU), com R$ 23,2 milhões e, por último, o Senado Federal, que não prevê construções ou reformas em 2012.
Mais de 70% do orçamento imobiliário da Câmara é composto pela ampliação do Anexo IV, que pode custar até R$ 95 milhões no próximo ano. No edifício, ficam localizados os gabinetes dos parlamentares. A demanda pelo aumento do espaço físico no local é antiga e o atual projeto conta com um auditório para 600 lugares, um salão de exposições permanentemente aberto ao público e garagem subterrânea para cerca de 350 vagas. Em 2011, havia quase R$ 48 milhões orçados para esse fim, mas apenas R$ 712 mil reais foram utilizados, todos em restos a pagar.
No Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2012, estão previstos gastos de pouco mais de R$ 158 milhões com obras no Poder Legislativo. O valor é inferior à dotação de 2011, que é de R$ 206 milhões. O campeão na previsão de dispêndios é, mais uma vez, a Câmara dos Deputados, com R$ 135 milhões orçados. Em seguida vem o Tribunal de Contas da União (TCU), com R$ 23,2 milhões e, por último, o Senado Federal, que não prevê construções ou reformas em 2012.
Mais de 70% do orçamento imobiliário da Câmara é composto pela ampliação do Anexo IV, que pode custar até R$ 95 milhões no próximo ano. No edifício, ficam localizados os gabinetes dos parlamentares. A demanda pelo aumento do espaço físico no local é antiga e o atual projeto conta com um auditório para 600 lugares, um salão de exposições permanentemente aberto ao público e garagem subterrânea para cerca de 350 vagas. Em 2011, havia quase R$ 48 milhões orçados para esse fim, mas apenas R$ 712 mil reais foram utilizados, todos em restos a pagar.
11h10
O secretário Luiz de Carvalho ficou constrangido ao admitir que tem uma ilha em Guaíra, região oeste do Paraná. Segundo ele, a propriedade não tem o mesmo luxo e suntuosidade da ilha do senador José Sarney. “É uma sociedade com o meu irmão, que serve para pesca” – afirmou ele.
“Se alguém estiver disposto a dormir em rede, às vezes, no chão, está convidado a conhecer.”
O secretário Luiz de Carvalho ficou constrangido ao admitir que tem uma ilha em Guaíra, região oeste do Paraná. Segundo ele, a propriedade não tem o mesmo luxo e suntuosidade da ilha do senador José Sarney. “É uma sociedade com o meu irmão, que serve para pesca” – afirmou ele.
“Se alguém estiver disposto a dormir em rede, às vezes, no chão, está convidado a conhecer.”
Por conta da obrigatoriedade de conceder isenção de impostos às obras dos estádios que receberão partidas da Copa, a Prefeitura de Curitiba deixará de arrecadar cerca de R$ 11 milhões. De acordo com o secretário, Luiz de Carvalho, as isenções fazem parte dos compromissos assumidos pelo governo federal com a FIFA.
O secretário municipal para a Copa de 2014, Luiz de Carvalho, negou que as desapropriações de imóveis na periferia da Arena vão beneficiar o clube. Ele também afirmou que não há atrasos nos processos.
“Os proprietários destas áreas devem receber correspondência nesta semana para uma reunião na prefeitura” – afirmou. “Também estão em andamento os processos de desapropriação de terrenos que pertencem ao exército.” De acordo com Carvalho, as áreas a serem desapropriadas interferem nas obras necessárias para melhorar a mobilidade no entorno do estádio.
“As obras de mobilidade a serem realizadas não criarão grandes transtornos à vida da cidade”, afirma o secretário municipal para a Copa de 2014, Luiz de Carvalho a Joice Hasselmann. “As obras devem trazer muitos benefícios a toda a população.”
Segundo ele, serão investidos R$ 240 milhões: R$ 210 milhões virão de financiamentos do PAC da Copa, através da Caixa Econômica Federal. A contra-partida da Prefeitura será 30 milhões. Luiz de Carvalho não soube informar quais são as taxas de juros do financiamentos.
O Secretário municipal para a Copa de 2014, Luiz de Carvalho, reconhece que o Atlético será beneficiado pela engenharia financeira encontrada como solução para viabilizar a conclusão da Arena da Baixada.
Quando perguntado sobre o fato destes benefícios não serem extensivos aos demais clubes da cidade, ele rebateu com outra pergunta: “E o curitibano e o paranaense também não serão beneficiados com a vida da Copa para Curitiba?”
O entrevistado de Joice Hasselmann, secretário municipal para a Copa de 2014, Luiz de Carvalho, explicou a operação financeira elaborada para possibilitar que o Atlético conseguisse recursos para a conclusão do estádio. Carvalho diz que “o potencial construtivo não é investimento público, é um projeto de incentivo ao desenvolvimento.”
Com a engenharia encontrada, a Agência de Fomento obterá recursos do BNDES para capitalizar o Fundo de Desenvolvimento do Estado e vai usar o potencial construtivo concedido ao Atlético como garantia do pagamento. “O potencial é um ativo financeiro de mercado.
Se houver um boom imobiliário, a Agência poderá ganhar com isso. Há o risco é o mesmo de qualquer operação financeira. A Agência não vai ficar com um mico na mão”, garantiu ele. “Muita gente gostaria de ter este ativo financeiro. São Paulo copiou o mesmo modelo. Sem desviar recursos, nós viabilizamos a obra.”
O secretário municipal para a Copa de 2014, Luiz de Carvalho, garantiu que não haverá estouro no orçamento de construção da Arena. “O valor de R$ 180 milhões foi encontrado em conjunto entre a equipe técnica do Atlético e o IPPUC”, afirmou ele.
“É claro que o orçamento de uma obra deste tamanho e com esta complexidade pode oscilar. Mas não haverá estouro no orçamento da Arena.” Segundo ele, a obra na Arena será executada entre 12 e 15 meses.
Ele afirma que resta apenas 50% e que a ampliação para 26 mil lugares já foi feita após a escolha da Arena como o estádio da Copa em Curitiba.
O
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná vai receber
dezesseis milhões e quatrocentos mil reais do governo federal. A verba
será liberada pelo Ministério da Saúde, que pretende investir até o mês
que vem quatrocentos milhões de reais para melhorar os quarenta e cinco
hospitais universitários do país.
Os recursos fazem parte do programa de expansão e reestruturação dos hospitais universitários federais.
Os recursos fazem parte do programa de expansão e reestruturação dos hospitais universitários federais.
No momento em que as manifestações de combate à corrupção ganham as ruas, uma polêmica livra a família Sarney de um processo espinhoso. A impunidade no Brasil tem raízes históricas. A promiscuidade entre política e Justiça está entre as principais causas
Dá-se como regra que em Brasília os assuntos mais candentes não são resolvidos nos gabinetes e nos plenários, mas em restaurantes, quartos de hotel e festas particulares. Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a segunda mais alta corte do país, transformou em pó a mais extensa investigação já feita sobre a familia do presidente do Senado, José Sarney. Realizada entre 2007 e 2010, a operação mapeou os negócios do clã maranhense nas abas do poder público, f1agrou remessas milionárias para o exterior, além de dinheiro do contribuinte indo parar em contas de empresas controladas, segundo a polícia, por “laranjas” do primogênito do senador, o empresário Femando Sarney. Transações quase sempre sustentadas por verbas de órgãos historicamente comandados por apadrinhados do superpoderoso parlamentar, como as estatais do setor elétrico. De tão complexo, o caso se desdobrou em cinco inquéritos. Três deles estavam prestes a se transformar em processos judiciais. Antes que isso acontecesse, porém, veio a decisão do STJ