ESCOLA DESATIVA SALA ONDE ALUNO ATIROU NA PROFESSORA E SE SUICIDOU

PAULO MELO CORUJA NEWS

Sala onde aluno atirou em professora no ABC será desativada, diz diretora

Segundo ela, local será transformado em ambiente de reflexão.
Polícia retomou depoimentos na tarde desta segunda.

Raphael Prado Do G1 SP
 
diretora_escola_saocaetano (Foto: Raphael Prado / G1)Diretora da escola diz que sala onde aluno atirou
em professora será transformada em ambiente de
reflexão
(Foto: Raphael Prado / G1)
A sala de aula onde Davi Mota Nogueira, de 10 anos, atirou na professora na quinta (22) vai se transformar em um ambiente de reflexão. Segundo Márcia Gallo, diretora da Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, a sala onde funcionava o 4º ano C será fechada.

“Vamos deixar a sala trancada por enquanto. Ela deve virar um ambiente especial com livros, gravuras e desenhos. Será um espaço para reflexão sobre a violência e pela paz”, afirmou na tarde desta segunda-feira (26), após prestar depoimento no 3º DP da cidade.

A diretora disse ainda que visitou os pais de Davi na tarde do sábado (24) e que eles estão muito abalados com o que aconteceu. “Fomos dar apoio à família”, afirmou a diretora.

Márcia também disse que assistiu às imagens das três câmeras de segurança da escola, mas ainda não conseguiu analisar detalhadamente nenhuma delas. “Mas, pelo que vi, não tem nada de significativo”, disse.
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delegada_saocaetano (Foto: Raphael Prado / G1) 
A delegada Lucy Fernandes afirmou que os
depoimentos ouvidos até agora reforçam
o bom comportamento de Davi
(Foto: Raphael Prado / G1)
Novos depoimentos
A Polícia Civil em São Caetano do Sul, no ABC, retomou na tarde desta segunda os depoimentos para tentar esclarecer o caso do aluno. Foi ouvida, além da diretora, a orientadora educacional Zeni Giraldi.
A delegada Lucy Fernandes, titular do 3º Distrito Policial em São Caetano, disse que uma das psicólogas ouviu de um aluno, logo após o ocorrido, que aquela tinha sido uma "brincadeira que não deu certo". "Essa linha parece razoável. Seria até mais plausível, tendo em vista que ele era um bom menino", afirmou a delegada.
Segundo Lucy, os depoimentos ouvidos até agora reforçam a ideia do bom comportamento de Davi. "Não trabalho com a possibilidade de bullying ou que ele tenha sido vítima de outro tipo de violência", afirma.