PAULO MELO CORUJA NEWS
A
profissional do sexo assassinada de forma brutal durante o final de
semana e que teve seu corpo encontrado à margem da estrada do Kalinoski
ainda não havia sido identificada no final da tarde de ontem. A Polícia
Civil afirma ter localizado um suspeito que foi visto com a vítima na
madrugada de sábado, mas pondera que não dispõe de elementos suficientes
da autoria do delito para responsabilizar o pintor, ouvido no domingo.
No início do mês, outra garota de programa, de 21 anos, já havia sido
desfigurada e morta em Ponta Grossa. A sucessão de crimes chamou a
atenção da organização não-governamental (ONG) Grupo Renascer que
iniciou uma mobilização para tentar identificar a jovem morta. Para a
presidente da ONG, Débora Lee, os casos podem estar relacionados.
Débora conta que a jovem trabalhava em um local conhecido como ‘Escadão’, na região do Posto Contorno. “Nós chegamos a ir até o IML [Instituto Médico Legal], mas não conseguimos identificá-la porque ela teve o rosto extremamente ferido, assim como a outra profissional do sexo morta no começo do mês. É estranho que nos dois casos, elas tiveram o rosto desfigurado de forma que não há como saber quem são. Parece que quem fez isso não queria que elas fossem reconhecidas”, analisa.
Renascer suspeita de relação entre assassinatos
Para o Grupo Renascer, que ampara profissionais do sexo, o homicídio ocorrido no final de semana e a morte de Cleiriane Batista, podem ter relação. Polícia Civil refuta esta possibilidade
Corpo da profissional do sexo morta no final de semana continua sem identificação no IML. Mulher trabalhava no Escadão
Débora conta que a jovem trabalhava em um local conhecido como ‘Escadão’, na região do Posto Contorno. “Nós chegamos a ir até o IML [Instituto Médico Legal], mas não conseguimos identificá-la porque ela teve o rosto extremamente ferido, assim como a outra profissional do sexo morta no começo do mês. É estranho que nos dois casos, elas tiveram o rosto desfigurado de forma que não há como saber quem são. Parece que quem fez isso não queria que elas fossem reconhecidas”, analisa.