PAULO MELO CORUJA NEWS
JOICE HASSELMANN
Cerca de 300 milhões de reais em contrabando foram apreendidos em todo o Paraná de janeiro a setembro deste ano. O balanço faz parte de um levantamento divulgado pela Receita Federal do estado, mas não mostra se houve uma evolução se comparado ao mesmo período do ano passado. No entanto, se pegarmos como base a região da tríplice fronteira, que é a porta de entrada do contrabando, o aumento já é de quase 30%. Segundo o responsável pela Receita Federal em Curitiba, Vergílio Conceta, este aumento se dá principalmente pela cooperação entre várias forças. Entre os itens mais apreendidos estão aparelhos eletrônicos, veículos e, principalmente, remédios. Foram quase 500 mil unidades, o que mostra que conseguir medicamentos do lado de lá da fronteira é muito mais fácil do que aqui. E mais perigoso também. Além de medicamentos, há outro perigo à saúde pública: os cigarros! Pesquisas apontam que os cigarros contrabandeados do Paraguai são mais nocivos a saúde do que os produzidos no Brasil. Isso porque não há qualquer controle na indústria do lado de lá da fronteira, e é fácil encontrar várias substâncias perigosas, como “bicho do fumo”, plásticos, inseticidas proibidos no Brasil há mais de 20 anos por serem cancerígenos, lixo em geral, entre outros.
JOICE HASSELMANN
Cerca de 300 milhões de reais em contrabando foram apreendidos em todo o Paraná de janeiro a setembro deste ano. O balanço faz parte de um levantamento divulgado pela Receita Federal do estado, mas não mostra se houve uma evolução se comparado ao mesmo período do ano passado. No entanto, se pegarmos como base a região da tríplice fronteira, que é a porta de entrada do contrabando, o aumento já é de quase 30%. Segundo o responsável pela Receita Federal em Curitiba, Vergílio Conceta, este aumento se dá principalmente pela cooperação entre várias forças. Entre os itens mais apreendidos estão aparelhos eletrônicos, veículos e, principalmente, remédios. Foram quase 500 mil unidades, o que mostra que conseguir medicamentos do lado de lá da fronteira é muito mais fácil do que aqui. E mais perigoso também. Além de medicamentos, há outro perigo à saúde pública: os cigarros! Pesquisas apontam que os cigarros contrabandeados do Paraguai são mais nocivos a saúde do que os produzidos no Brasil. Isso porque não há qualquer controle na indústria do lado de lá da fronteira, e é fácil encontrar várias substâncias perigosas, como “bicho do fumo”, plásticos, inseticidas proibidos no Brasil há mais de 20 anos por serem cancerígenos, lixo em geral, entre outros.