PAULO MELO CORUJA NEWS
DC
O governo do Paraná vai ampliar o número de vagas no sistema prisional de Ponta Grossa. Ao todo serão abertas nos próximos meses 806 novas vagas. A Casa de Custódia – que a partir de agora passa a ser denominada Cadeia Pública Regional – terá capacidade para 550 presos. Em anexo a esta unidade, será construído mais um Centro de Regime Semiaberto, com 256 vagas. Os anúncios foram feitos ontem a uma comitiva do Movimento Campos Gerais de Igual para Igual, que se reuniu com a secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Maria Tereza Uille Gomes, em Curitiba.
“São ótimas notícias. Percebemos que a atual gestão está por dentro dos problemas da segurança e tratando Ponta Grossa como prioridade”, afirmou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luis Alberto Kubaski, integrante da comitiva. De acordo com a chefe de Gabinete da Secretaria, Alexandra Carla Scheidt, os terrenos para as duas unidades já foram doados pela Prefeitura e ficam ao lado da Penitenciária Estadual.
As obras do novo Semiaberto devem começar ainda neste ano. O projeto ainda está sendo finalizado, mas o investimento deve ficar entre R$ 600 mil e R$ 1 milhão. O dinheiro já está liberado.
A construção da nova Cadeia Regional deve começar no ano que vem, com a inclusão da obra no orçamento do Estado. No entanto, o governo do Paraná aguarda a liberação de verba do Ministério da Justiça. “Estamos negociando esse repasse porque o projeto demanda alto investimento. Nós estamos finalizando os projetos”, conta Alexandra. A construção deve durar cerca de 18 meses.
Durante a reunião, Maria Tereza propôs transferir todos os presos provisórios para a Cadeia Regional, incluindo as mulheres. “A ideia é transformar a Cadeia Pública Hildebrando de Souza em um Centro de Regime Semiaberto feminino”, revela Alexandra.
Participaram da comitiva o presidente da Câmara Municipal, Maurício Silva; vereador Valtão, procurador Osvaldo Sowek; presidente do CCS, Henrique Henneberg; presidente da OAB, Luis Alberto Kubaski; o delegado da PF Antônio Marcos Bassani, e Renato Cordeiro, da Associação dos Ministros Evangélicos (AME).
Alternativa
A criação da Cadeia Pública Regional é defendida pelo Movimento Campos Gerais desde 2009. A entidade entende que, além de ser uma alternativa para prisões provisórias, a unidade deverá aliviar a superlotação na Cadeia Hildebrando de Souza, que abriga hoje 461 presos em um espaço projetado para 176.
‘Hildebrando’ será presídio feminino
Com a construção de novas unidades prisionais, a Cadeia Pública Hildebrando de Souza será reformada para abrigar mulheres. De acordo com a chefe de Gabinete da Secretaria de Justiça, Alexandra Carla Scheidt, a proposta do governo é transformar o local em Centro de Regime Semiaberto Feminino, com a capacidade existente hoje, para 176 presas. Futuramente, também está prevista a ampliação da Penitenciária Estadual para abrigar mulheres condenadas.
Outra sugestão apresentada é a construção de dois barracões ao lado do ‘Hildebrando’. Nesses locais seriam realizadas oficinas de trabalho, como costura, por exemplo, para as detentas, além de uma creche. Mas, para isso, será necessária a intervenção da Prefeitura para conseguir essas áreas. (E.S.)
Presos vão ajudar na construção
Tendo trabalho e educação como fundamentais para o tratamento dos presos, a secretaria Maria Tereza Uille Gomes propôs, nesta sexta-feira, que os próprios apenados do Semiaberto construam a nova unidade. “Durante esse processo, eles vão recebendo qualificação”, explica a chefe de Gabinete, Alexandra Carla Scheidt. Além desta obra, os detentos serão incorporados a outros serviços públicos no município. “Independente do regime da pena, os presos precisam estudar e trabalhar. Também por isso, as novas unidades vão contar com salas de aula. “As sugestões do governo pretendem dar melhores condições aos presos, com tratamento digno”, afirma o presidente da OAB, Luis Alberto Kubaski. (E.S.)
DC
PG terá mais 800 vagas no sistema prisional
O governo do Paraná vai ampliar o número de vagas no sistema prisional de Ponta Grossa. Ao todo serão abertas nos próximos meses 806 novas vagas. A Casa de Custódia – que a partir de agora passa a ser denominada Cadeia Pública Regional – terá capacidade para 550 presos. Em anexo a esta unidade, será construído mais um Centro de Regime Semiaberto, com 256 vagas. Os anúncios foram feitos ontem a uma comitiva do Movimento Campos Gerais de Igual para Igual, que se reuniu com a secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Maria Tereza Uille Gomes, em Curitiba.
“São ótimas notícias. Percebemos que a atual gestão está por dentro dos problemas da segurança e tratando Ponta Grossa como prioridade”, afirmou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luis Alberto Kubaski, integrante da comitiva. De acordo com a chefe de Gabinete da Secretaria, Alexandra Carla Scheidt, os terrenos para as duas unidades já foram doados pela Prefeitura e ficam ao lado da Penitenciária Estadual.
As obras do novo Semiaberto devem começar ainda neste ano. O projeto ainda está sendo finalizado, mas o investimento deve ficar entre R$ 600 mil e R$ 1 milhão. O dinheiro já está liberado.
A construção da nova Cadeia Regional deve começar no ano que vem, com a inclusão da obra no orçamento do Estado. No entanto, o governo do Paraná aguarda a liberação de verba do Ministério da Justiça. “Estamos negociando esse repasse porque o projeto demanda alto investimento. Nós estamos finalizando os projetos”, conta Alexandra. A construção deve durar cerca de 18 meses.
Durante a reunião, Maria Tereza propôs transferir todos os presos provisórios para a Cadeia Regional, incluindo as mulheres. “A ideia é transformar a Cadeia Pública Hildebrando de Souza em um Centro de Regime Semiaberto feminino”, revela Alexandra.
Participaram da comitiva o presidente da Câmara Municipal, Maurício Silva; vereador Valtão, procurador Osvaldo Sowek; presidente do CCS, Henrique Henneberg; presidente da OAB, Luis Alberto Kubaski; o delegado da PF Antônio Marcos Bassani, e Renato Cordeiro, da Associação dos Ministros Evangélicos (AME).
Alternativa
A criação da Cadeia Pública Regional é defendida pelo Movimento Campos Gerais desde 2009. A entidade entende que, além de ser uma alternativa para prisões provisórias, a unidade deverá aliviar a superlotação na Cadeia Hildebrando de Souza, que abriga hoje 461 presos em um espaço projetado para 176.
‘Hildebrando’ será presídio feminino
Com a construção de novas unidades prisionais, a Cadeia Pública Hildebrando de Souza será reformada para abrigar mulheres. De acordo com a chefe de Gabinete da Secretaria de Justiça, Alexandra Carla Scheidt, a proposta do governo é transformar o local em Centro de Regime Semiaberto Feminino, com a capacidade existente hoje, para 176 presas. Futuramente, também está prevista a ampliação da Penitenciária Estadual para abrigar mulheres condenadas.
Outra sugestão apresentada é a construção de dois barracões ao lado do ‘Hildebrando’. Nesses locais seriam realizadas oficinas de trabalho, como costura, por exemplo, para as detentas, além de uma creche. Mas, para isso, será necessária a intervenção da Prefeitura para conseguir essas áreas. (E.S.)
Presos vão ajudar na construção
Tendo trabalho e educação como fundamentais para o tratamento dos presos, a secretaria Maria Tereza Uille Gomes propôs, nesta sexta-feira, que os próprios apenados do Semiaberto construam a nova unidade. “Durante esse processo, eles vão recebendo qualificação”, explica a chefe de Gabinete, Alexandra Carla Scheidt. Além desta obra, os detentos serão incorporados a outros serviços públicos no município. “Independente do regime da pena, os presos precisam estudar e trabalhar. Também por isso, as novas unidades vão contar com salas de aula. “As sugestões do governo pretendem dar melhores condições aos presos, com tratamento digno”, afirma o presidente da OAB, Luis Alberto Kubaski. (E.S.)