PAULO MELO CORUJA NEWS
'Preocupação é o problema da criminalidade, da violência', garante.
Governador Beto Richa, no estúdio da RPC TV
(Foto: Sérgio Tavares Filho/G1)
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), anunciou para o primeiro
semestre deste ano a implantação da primeira Unidade Paraná Seguro
(UPS), que terá funcionamento similar a uma Unidade de Polícia
Pacificadora (UPP) como as instaladas no Rio de Janeiro. Curitiba e
Região Metropolitana terão a intervenção, “em áreas com muitos delitos
ou tomadas por traficantes”, explicou.
“A maior preocupação hoje dos paranaenses é o problema da criminalidade, da violência, o tráfico de drogas. E nós temos números alarmantes (...), números até que nos envergonham. Os piores índices de criminalidade do Brasil estão aqui”, disse. Segundo Richa, o Paraná começou 2011 com o pior efetivo policial do Brasil per capita, o que justificou a contratação de dois mil policiais militares e mais de 600 policiais civis.
Em entrevista ao G1, Richa garantiu que operação das
UPS ainda está em estudo, mas deve trazer programas de integração
social, além da força policial. “As pessoas precisam de tranquilidade
para exercer a cidadania”, comentou.
Programas de saúde, educação e profissionalização estão previstos inicialmente, mas muitos deles vão depender de parcerias com prefeituras. "Deva haver também regularização de documentos, para que as áreas fiquem todas legalizadas".
Parte dos números que Richa chama de “alarmantes” são herança da posição geográfica do Paraná, que é a principal rota da maconha para o Brasil, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Isso eleva os números de homicídios e apreensões de drogas e armas. “Por isso, a blindagem da fronteira é essencial para a eficiência das ações contra a violência no Paraná. Senão é enxugar gelo. (...) Esse foi o principal tema da minha primeira audiência com a presidente Dilma”.
O governador planeja manter 500 novos policiais na fronteira, para uma cobertura especial de 139 municípios da região oeste, nove deles na linha de fronteira. O Gabinete de Gestão Integrada instalado em Foz do Iguaçu em 2011 deve servir para o apoio estratégico e operacional desses policiais.
Grande Curitiba terá bairros violentos tomados à força, diz governador Richa
'Preocupação é o problema da criminalidade, da violência', garante.
Áreas candidatas estão em estudo; haverá programas de integração.
Governador Beto Richa, no estúdio da RPC TV(Foto: Sérgio Tavares Filho/G1)
“A maior preocupação hoje dos paranaenses é o problema da criminalidade, da violência, o tráfico de drogas. E nós temos números alarmantes (...), números até que nos envergonham. Os piores índices de criminalidade do Brasil estão aqui”, disse. Segundo Richa, o Paraná começou 2011 com o pior efetivo policial do Brasil per capita, o que justificou a contratação de dois mil policiais militares e mais de 600 policiais civis.
Programas de saúde, educação e profissionalização estão previstos inicialmente, mas muitos deles vão depender de parcerias com prefeituras. "Deva haver também regularização de documentos, para que as áreas fiquem todas legalizadas".
Parte dos números que Richa chama de “alarmantes” são herança da posição geográfica do Paraná, que é a principal rota da maconha para o Brasil, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Isso eleva os números de homicídios e apreensões de drogas e armas. “Por isso, a blindagem da fronteira é essencial para a eficiência das ações contra a violência no Paraná. Senão é enxugar gelo. (...) Esse foi o principal tema da minha primeira audiência com a presidente Dilma”.
O governador planeja manter 500 novos policiais na fronteira, para uma cobertura especial de 139 municípios da região oeste, nove deles na linha de fronteira. O Gabinete de Gestão Integrada instalado em Foz do Iguaçu em 2011 deve servir para o apoio estratégico e operacional desses policiais.
