PAULO MELO CORUJA NEWS
Da Gazeta do Povo
Sete ministros do governo Dilma Rousseff já deixaram o Planalto por causa de escândalos que vão de tráfico de influência a mau uso do dinheiro público. O último a cair foi Mário Negromonte, que deixou o Ministério das Cidades na última quinta-feira. Apesar da gravidade das acusações que pesam contra ele e outros seis ex-integrantes da administração Dilma, nenhum sofreu outra punição além da perda do cargo. Enquanto nada acontece na área judicial, alguns ex-ministros seguem na vida pública. Negromonte (PP-BA) e o ex-ministro do Turismo Pedro Novais (PMDB-MA) voltaram para suas cadeiras na Câmara dos Deputados. O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM) retornou ao Senado. Orlando Silva, que deixou o Ministério do Esporte no fim do ano passado, já anunciou a intenção de ser candidato a vereador de São Paulo. Para o professor de Ciência Política Doacir Quadros, do grupo Uninter, a maior punição para quem deixa o governo federal em meio a denúncias são os danos causados em suas carreiras políticas. “Eles perdem reputação, têm a imagem extremamente questionada [...]. Com isso, internamente no partido, o poder de barganha deles diminui”, diz Doacir, que ressalta haver exceções – caso do ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que continua a comandar o PDT.
Sete ministros do governo Dilma Rousseff já deixaram o Planalto por causa de escândalos que vão de tráfico de influência a mau uso do dinheiro público. O último a cair foi Mário Negromonte, que deixou o Ministério das Cidades na última quinta-feira. Apesar da gravidade das acusações que pesam contra ele e outros seis ex-integrantes da administração Dilma, nenhum sofreu outra punição além da perda do cargo. Enquanto nada acontece na área judicial, alguns ex-ministros seguem na vida pública. Negromonte (PP-BA) e o ex-ministro do Turismo Pedro Novais (PMDB-MA) voltaram para suas cadeiras na Câmara dos Deputados. O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM) retornou ao Senado. Orlando Silva, que deixou o Ministério do Esporte no fim do ano passado, já anunciou a intenção de ser candidato a vereador de São Paulo. Para o professor de Ciência Política Doacir Quadros, do grupo Uninter, a maior punição para quem deixa o governo federal em meio a denúncias são os danos causados em suas carreiras políticas. “Eles perdem reputação, têm a imagem extremamente questionada [...]. Com isso, internamente no partido, o poder de barganha deles diminui”, diz Doacir, que ressalta haver exceções – caso do ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que continua a comandar o PDT.