DINHEIRO DO PEDÁGIO PARA ESTRUTURAÇÃO DA POLÍCIA ESTÁ PARADO

PAULO MELO CORUJA NEWS

Dinheiro do pedágio no Paraná para estruturação da polícia está parado

Repasse está previsto no contrato de concessão das rodovias.
Em 2010, haviam R$ 13 milhões para estrutração das polícias rodoviárias.

Do G1 PR, com informações da RPC TV Maringá
 

O contrato de concessão das estradas do Paraná prevê que parte do dinheiro arrecadado pelas praças de pedágio deve ser encaminhada para a compra de equipamentos para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e para Polícia Rodoviária Estadual (PRE). Mas, de acordo com as concessionárias, no fim de 2010, R$ 13 mil estvam parados no banco por falta de projetos.

Alguns radares foram comprados, porém, nenhum representante do Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná (DER), responsável pela gerencia dos projetos, foi buscar os equipamentos.
A concessionária Caminhos do Paraná, que administra as rodovias das regiões sul e centro repassou cerca de R$ 1,5 milhão desde 1998. A empresa tem quase R$ 2,5 milhões disponíveis para a compra de equipamentos.
 
Desde que começou a cobrar pedágio, a Viapar, concessionária que opera nas regiões norte, noroeste e oeste, depositou na conta mais R$ 12 milhões de reais e, praticamente, metade deste dinheiro até agora não foi usada.
“Pode ser pra comprar viaturas, munição, bafômetro, radar, cones, ou seja, equipamentos destinados especificamente a fiscalização policial", explicou o presidente da Viapar, Marcelo Machado.
O diretor de operações do DER, Paulo Melani, afirmou que os projetos serão encaminhados. “A Polícia Rodoviária apresentando o plano e a forma como vai utilizar, a gente vai liberando na sequência”, afirmou o diretor. Segundo ele, a demora para liberação do recurso estará atrelada apenas aos trâmites legais do processo.

Aplicação do recurso
Parte dos investimentos deste recurso das concessões de pedágio do Paraná foi aplicada na compra de dez carros zero quilômetro e de 60 computadores portáteis que permitem acesso imediato a todas as informações do veículo e do motorista.
“Era uma tecnologia que não tínhamos condições até então e que agora está operando muito bem”, destacou o policial rodoviário federal capitão Ademar Paschoal.