PAULO MELO CORUJA NEWS
OAB-PR recebeu a denúncia e comunicou ao governo do Paraná.
Polícia Militar assume agressões a jovem de 19 anos em Curitiba
OAB-PR recebeu a denúncia e comunicou ao governo do Paraná.
Polícia desvincula excessos à implantação da 1ª Unidade Paraná Seguro.
A Polícia Militar do Paraná (PM) assumiu, nesta segunda-feira (5), que
membros da corporação estão envolvidos nas agressões cometidas contra um
jovem de 19 anos, residente no bairro Uberaba
e que tem paralisia infantil. De acordo com o porta voz da PM, major
Antônio Zanatta Neto, dois policiais foram identificados e serão
afastados a partir de terça-feira (6). Além disso, um inquérito policial
foi aberto. Até o momento, conforme informou a polícia, nunca havia
sido registrada uma denúncia contra estes policiais.
“Efetivamente foi em uma ocorrência policial e ocorreu excesso por parte dos policiais. Nós vamos ouvir a vítima e os policiais. Temos 40 dias, prorrogáveis por mais 20, para isso”, explicou o major. Ele não quis detalhar a ocorrência “para não colocar em xeque o inquérito”.
A polícia desassocia os excessos a implantação da primeira Unidade
Paraná Seguro (UPS), como relatou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Segundo o major Zanatta, o jovem foi abordado no bairro Cajuru por uma viatura da PM que não tinha nenhum tipo de ligação com a ação no Uberaba.
Zanatta informou ainda que não recebeu a denúncia que chegou à OAB e que assim que isso ocorrer, as informações poderão ser anexadas ao inquérito policial. “Somos os mais interessados (...) nós precisamos esclarecer todos os fatos”, disse o major.
Zanatta destacou que a polícia precisa conquistar a comunidade e quer mostrar que trabalha de forma séria com a UPS. “Estamos buscando nos integrar junto a comunidade”, acrescentou.
Segundo a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Isabel Kugler Mendes, seis policiais teriam abordado o jovem. Ainda de acordo com as declarações de Mendes, o rapaz contou que foi levado para um local fechado, que recebeu várias sessões de choque, que colocaram um plástico na cabeça dele e que também levou chutes e socos.
O rapaz foi abordado pelos policiais por volta das 15h e foi encaminhado para 8° Distrito Policial a noite. A família, que é de baixa renda, juntou dinheiro com e contratou um advogado para libertar o jovem. Isso ocorreu às 22h, aproximadamente. Nesta segunda-feira o vítima realizou exames no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba.
“Efetivamente foi em uma ocorrência policial e ocorreu excesso por parte dos policiais. Nós vamos ouvir a vítima e os policiais. Temos 40 dias, prorrogáveis por mais 20, para isso”, explicou o major. Ele não quis detalhar a ocorrência “para não colocar em xeque o inquérito”.
Zanatta informou ainda que não recebeu a denúncia que chegou à OAB e que assim que isso ocorrer, as informações poderão ser anexadas ao inquérito policial. “Somos os mais interessados (...) nós precisamos esclarecer todos os fatos”, disse o major.
Zanatta destacou que a polícia precisa conquistar a comunidade e quer mostrar que trabalha de forma séria com a UPS. “Estamos buscando nos integrar junto a comunidade”, acrescentou.
Segundo a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Isabel Kugler Mendes, seis policiais teriam abordado o jovem. Ainda de acordo com as declarações de Mendes, o rapaz contou que foi levado para um local fechado, que recebeu várias sessões de choque, que colocaram um plástico na cabeça dele e que também levou chutes e socos.
O rapaz foi abordado pelos policiais por volta das 15h e foi encaminhado para 8° Distrito Policial a noite. A família, que é de baixa renda, juntou dinheiro com e contratou um advogado para libertar o jovem. Isso ocorreu às 22h, aproximadamente. Nesta segunda-feira o vítima realizou exames no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba.