CASOS DE CRIMES E BRIGAS ENTRE CASAIS

PAULO MELO CORUJA NEWS
CASO PROENÇA7 de novembro de 1970


A professora de filosofia Margot Proença Gallo, de 37 anos, foi morta em 7 de novembro de 1970, em Campinas, interior de São Paulo. Na época, Augusto Carlos Eduardo da Rocha Monteiro Gallo, procurador de Justiça, matou a mulher com 11 facadas, depois saiu da casa do casal de carro, com a arma do crime.
Ficou 11 dias foragido até se apresentar à polícia, mas não foi preso. Ele havia descoberto uma carta de amor de Margot para um professor de francês que havia dado curso para sua mulher em Campinas. Para Augusto, Margot o traía.
JULGADO E ABSOLVIDO

Em 1975, Augusto foi absolvido em dois julgamentos. No primeiro, que foi anulado, tinha sido absolvido por legítima defesa da honra. Uma das testemunhas de defesa foi a filha Maitê Proença Gallo, então com 12 anos, que disse ter visto o professor dormir no sofá-cama após uma festa em outubro de 1970.

Maitê Proença,  filha de Augusto, é atualmente atriz . Em julho de 1989, o então procurador de Justiça aposentado, acometido de câncer generalizado e em estado terminal, matou-se com dois tiros no peito. Estava casado novamente.