PAULO MELO CORUJA NEWS
Somente Péricles, Pauliki e Leandro
Três dos seis candidatos à Prefeitura de Ponta Grossa compareceram ao primeiro debate eleitoral da cidade, promovido pela Rádio Difusora AM 690 kHz, que foi mediado pelo radialista Paulo Melo e assessorado por advogados da Subseção Local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Durante duas horas, na manhã de ontem, os candidatos puderam apresentar suas propostas aos ouvintes. Os candidatos da Coligação “Viva Ponta Grossa” (PT/PR/PCdoB/PTN/PTB/PRB/PTC/PSL/PTdoB), deputado estadual Péricles de Holleben Mello (PT), da Coligação “Ponta Grossa Pode Mais” (PDT/PMDB/PV), Márcio Pauliki (PDT) e Leandro Santos Dias (PSOL) foram ao estúdio da emissora e participaram do debate. Não compareceram os candidatos da Coligação “Ponta Grossa Corações Valentes” (PRTB/PRP), Alfeu Mansani (PRTB), Krystofer Bannach (PCB) e da Coligação “Coração Pontagrossense” (PPS/PSD/PSDB/DEM/PP/PSB/PHS/PSDC/PSC/PMN), deputado estadual Marcelo Rangel (PPS).
Para Pauliki, que abriu o debate, o prefeito de uma cidade importante como Ponta Grossa, tem a obrigação de ser um bom administrador e saber planejar. “Não adianta nada o Município ter recursos, mas não saber como investir direito. Fazer obras, mas não coloca-las para funcionar. E o pior de tudo, não resolver os problemas daqueles que sofrem nas filas da saúde, com a falta de segurança, com um transporte público insuficiente e tantas outras dificuldades que afetam a vida da nossa gente”, disse o pedetista. “Penso que a política é um instrumento, uma ferramenta para poder fazer mais pelas pessoas. Foi por isso que eu decidi entrar, enfrentar o velho jeito de fazer política e colocar a minha experiência em administrar a serviço da nossa cidade. Ponta Grossa é uma cidade que vem registrando um grande crescimento e vivendo um novo ciclo. Mas todo este desenvolvimento tem colocado o Município frente a novos desafios. Tem uma economia forte, uma arrecadação fiscal, o empreendedorismo natural da nossa gente, mas tem uma desigualdade social muito grande”, completou Pauliki.
Em seguida Péricles citou as ações ao tempo que governou a cidade (2000 a 2004). “Há oito anos terminei o meu primeiro mandato como prefeito de Ponta Grossa. Foi um ciclo diferente na história da cidade. Fizemos um governo com a participação popular intensa, reunindo milhares de pessoas com orçamento participativo. Um governo que resgatou a identidade local e valorizou a cultura do nosso povo. Além da participação popular, distribuiu renda, construiu lotes urbanizados, melhorou a situação da saúde, criou o Saúde da Família que não existia, a Guarda Municipal, o Teatro Ópera, os campinhos de futebol iluminados, institui a Copa Cidade Viva, resgatei a Orquestra Sinfônica e fiz habitação apesar de não existir naquele momento nenhum programa forte nacional. Nós decidimos agora, tentar superar este ciclo interrompido e tentar governar a cidade mais uma vez, porque representamos setores que estão profundamente vinculados às grandes transformações que estão acontecendo no Brasil nos últimos dez anos, dos governos Lula e Dilma”, disse o petista. “Acho que estou preparado, mais maduro. Refleti sobre o meu primeiro governo, sobre acertos e erros, e tenho uma condição excepcional para voltar a governar Ponta Grossa. Governei num momento difícil, havia inflação, recessão e pouco crescimento econômico. Tenho todas as condições e a experiência necessária, do convívio e a história ao lado do povo, das invasões comunitárias, para fazer um governo bem melhor do que fiz”, completou.
Finalizando o primeiro bloco, Leandro citou a sua origem humilde e a sua trajetória política. “Sou uma pessoa bastante humilde, que usa todo o mês o Sistema Único de Saúde e sou usuário do transporte público. Apesar de jovem, este ano completam-se dez anos de militância. Minha trajetória política começou em 2002 na campanha do Lula, mas meu pai e minha mãe me ensinaram a ter vergonha na cara e em 2005, quando estourou o escândalo do mensalão, me filiei ao PSOL, um partido ideológico, que surgiu após a falência do PT como instrumento da transformação. Sou formado em direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, trabalhei como cobrador da Viação Campos Gerais, como empacotador no Supermercado Condor, e não tenho problema de falar isso”, contou o candidato do PSOL. “Essa eleição parece que é um campeonato do mais rico. Não se iludam com estas campanhas milionárias, que vão torrar milhões de reais. Venha conhecer a nossa candidatura que de uma forma humilde quer apresentar uma cidade onde a gente possa socializar as riquezas. A nossa cidade é muito rica, porém, essa riqueza concentra-se nas mãos de poucos”, completou.
Durante o encontro, que foi dividido em seis blocos, os candidatos tiveram poucos momentos de embate. A oposição ficou por conta do candidato do PSOL, Leandro Dias, que criticou o PT do candidato Péricles e a aliança do PDT com o PMDB na coligação de Pauliki, que não respondeu.
Para Pauliki, que abriu o debate, o prefeito de uma cidade importante como Ponta Grossa, tem a obrigação de ser um bom administrador e saber planejar. “Não adianta nada o Município ter recursos, mas não saber como investir direito. Fazer obras, mas não coloca-las para funcionar. E o pior de tudo, não resolver os problemas daqueles que sofrem nas filas da saúde, com a falta de segurança, com um transporte público insuficiente e tantas outras dificuldades que afetam a vida da nossa gente”, disse o pedetista. “Penso que a política é um instrumento, uma ferramenta para poder fazer mais pelas pessoas. Foi por isso que eu decidi entrar, enfrentar o velho jeito de fazer política e colocar a minha experiência em administrar a serviço da nossa cidade. Ponta Grossa é uma cidade que vem registrando um grande crescimento e vivendo um novo ciclo. Mas todo este desenvolvimento tem colocado o Município frente a novos desafios. Tem uma economia forte, uma arrecadação fiscal, o empreendedorismo natural da nossa gente, mas tem uma desigualdade social muito grande”, completou Pauliki.
Em seguida Péricles citou as ações ao tempo que governou a cidade (2000 a 2004). “Há oito anos terminei o meu primeiro mandato como prefeito de Ponta Grossa. Foi um ciclo diferente na história da cidade. Fizemos um governo com a participação popular intensa, reunindo milhares de pessoas com orçamento participativo. Um governo que resgatou a identidade local e valorizou a cultura do nosso povo. Além da participação popular, distribuiu renda, construiu lotes urbanizados, melhorou a situação da saúde, criou o Saúde da Família que não existia, a Guarda Municipal, o Teatro Ópera, os campinhos de futebol iluminados, institui a Copa Cidade Viva, resgatei a Orquestra Sinfônica e fiz habitação apesar de não existir naquele momento nenhum programa forte nacional. Nós decidimos agora, tentar superar este ciclo interrompido e tentar governar a cidade mais uma vez, porque representamos setores que estão profundamente vinculados às grandes transformações que estão acontecendo no Brasil nos últimos dez anos, dos governos Lula e Dilma”, disse o petista. “Acho que estou preparado, mais maduro. Refleti sobre o meu primeiro governo, sobre acertos e erros, e tenho uma condição excepcional para voltar a governar Ponta Grossa. Governei num momento difícil, havia inflação, recessão e pouco crescimento econômico. Tenho todas as condições e a experiência necessária, do convívio e a história ao lado do povo, das invasões comunitárias, para fazer um governo bem melhor do que fiz”, completou.
Finalizando o primeiro bloco, Leandro citou a sua origem humilde e a sua trajetória política. “Sou uma pessoa bastante humilde, que usa todo o mês o Sistema Único de Saúde e sou usuário do transporte público. Apesar de jovem, este ano completam-se dez anos de militância. Minha trajetória política começou em 2002 na campanha do Lula, mas meu pai e minha mãe me ensinaram a ter vergonha na cara e em 2005, quando estourou o escândalo do mensalão, me filiei ao PSOL, um partido ideológico, que surgiu após a falência do PT como instrumento da transformação. Sou formado em direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, trabalhei como cobrador da Viação Campos Gerais, como empacotador no Supermercado Condor, e não tenho problema de falar isso”, contou o candidato do PSOL. “Essa eleição parece que é um campeonato do mais rico. Não se iludam com estas campanhas milionárias, que vão torrar milhões de reais. Venha conhecer a nossa candidatura que de uma forma humilde quer apresentar uma cidade onde a gente possa socializar as riquezas. A nossa cidade é muito rica, porém, essa riqueza concentra-se nas mãos de poucos”, completou.
Durante o encontro, que foi dividido em seis blocos, os candidatos tiveram poucos momentos de embate. A oposição ficou por conta do candidato do PSOL, Leandro Dias, que criticou o PT do candidato Péricles e a aliança do PDT com o PMDB na coligação de Pauliki, que não respondeu.
PROPOSTAS – Leandro propôs a gratuidade da tarifa do transporte coletivo, a construção de uma maternidade municipal e um abrigo para as mulheres vítimas de violência e o pagamento do piso mínimo do professor da rede municipal de ensino de R$ 2.343,00.
Pauliki prometeu ampliar o Programa Feira Verde – que troca resíduos recicláveis por legumes e verduras –, a abertura de concorrência pública na concessão do transporte coletivo, a construção de oito mil casas populares através do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, a regularização de quatro mil lotes, a criação da assessoria da juventude, valorização, aumento de efetivo, melhoria de equipamentos e a aquisição de 10 novas viaturas para a Guarda Municipal e a implantação da Patrulha Escolar Municipal.
Péricles falou que pretende fazer um governo participativo, defendeu o financiamento público da campanha eleitoral, o voto em lista, a criação da Secretaria Municipal da Segurança Pública e Cultura da Paz, a implantação total da hora-atividade de 33% para os professores, conforme prevê a lei sobre o Piso Nacional do Professor, reestruturar o plano de carreiras e salários do magistério e a criação da Universidade Solidária de Ponta Grossa (UNISOL)
Pauliki prometeu ampliar o Programa Feira Verde – que troca resíduos recicláveis por legumes e verduras –, a abertura de concorrência pública na concessão do transporte coletivo, a construção de oito mil casas populares através do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, a regularização de quatro mil lotes, a criação da assessoria da juventude, valorização, aumento de efetivo, melhoria de equipamentos e a aquisição de 10 novas viaturas para a Guarda Municipal e a implantação da Patrulha Escolar Municipal.
Péricles falou que pretende fazer um governo participativo, defendeu o financiamento público da campanha eleitoral, o voto em lista, a criação da Secretaria Municipal da Segurança Pública e Cultura da Paz, a implantação total da hora-atividade de 33% para os professores, conforme prevê a lei sobre o Piso Nacional do Professor, reestruturar o plano de carreiras e salários do magistério e a criação da Universidade Solidária de Ponta Grossa (UNISOL)