PAULO MELO CORUJA NEWS
Proibidos de fazer operação padrão, grevistas informam passageiros.
Vicentini afirmou que apenas um policial federal acompanha os demais funcionários na fiscalização na área do detector de metal. "Essa fiscalização ali não serve pra nada. Não é impeditivo", ressaltou. Os policiais pretendem seguir com a manifestação até o fim desta manhã.
Proibidos de fazer operação padrão, grevistas informam passageiros.
Operação sem padrão contesta a liminar do STJ, diz Sinpef/PR.
Impedidos por uma liminar do Superior Tribual de Justiça (STJ) de realizarem operações padrão, os policiais federais fazem nesta segunda-feira (20) um novo tipo de protesto, chamado ‘operação fora do padrão’, no Aeroporto Internacional Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Paraná (Sinpef/PR), Alberto Domingos, se trata de uma atividade de esclarecimento das reivindicações dos policiais federais aos usuários. Policiais e funcionários do setor administrativo da PF entregam panfletos no saguão de embarque para os passageiros.
“Queremos esclarecer as nossas reivindicações e dar continuidade ao nosso movimento. No momento, quem é locado no setor vai fazer o serviço como deve ser feito. Sem nem mais, nem menos rigor”, comentou o vice-presidente do Sinpef/PR.
“Queremos esclarecer as nossas reivindicações e dar continuidade ao nosso movimento. No momento, quem é locado no setor vai fazer o serviço como deve ser feito. Sem nem mais, nem menos rigor”, comentou o vice-presidente do Sinpef/PR.
Segundo o presidente do Sinpef/PR, Fernando Vicentini, a operação sem padrão contesta a liminar do STJ. "É uma decisão controversa, porque estamos impedidos de fazer o nosso trabalho e o governo de contratar terceirizados, mas não é o que vemos aqui", comentou ao G1.A categoria está em greve em todo o país desde sete de agosto e desde a data foram realizadas diversas operações padrão em aeroportos que provocaram transtornos aos passageiros, com cancelamentos e atrasos de voos. Na quinta-feira (16), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) proibiu as rigorosas fiscalizações das operações padrão, para que os usuários não sejam prejudicados. Se os sindicatos não obedecerem a decisão podem ser multados em R$ 200 mil por dia.
Vicentini afirmou que apenas um policial federal acompanha os demais funcionários na fiscalização na área do detector de metal. "Essa fiscalização ali não serve pra nada. Não é impeditivo", ressaltou. Os policiais pretendem seguir com a manifestação até o fim desta manhã.
De acordo com a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), às 10h15 o aeroporto funcionava normalmente. Dos 37 voos programados para esta segunda-feira, apenas um voo foi cancelado. Não há registro de atrasos.
Emissão dos passaportesOs agendamentos e emissão dos passaportes estão sendo realizados normalmente na Superintendência da Polícia FederaL (PF), em Curitiba, segundo o Sinpef/PR. Os funcionários continuam em greve, mas os serviços referentes aos passaportes estão mantidos. Alguns serviços de protocolos e expedições de certidões estão prejudicados.
Emissão dos passaportesOs agendamentos e emissão dos passaportes estão sendo realizados normalmente na Superintendência da Polícia FederaL (PF), em Curitiba, segundo o Sinpef/PR. Os funcionários continuam em greve, mas os serviços referentes aos passaportes estão mantidos. Alguns serviços de protocolos e expedições de certidões estão prejudicados.
Fronteira
Em Foz do Iguaçu, cerca de 30 policiais federiais fizeram nesta manhã (20) um protesto na Ponte Internacional da Amizade, na fronteira do Brasil com o Paraguai, em que amarraram as mãos com panos vermelhos, simbolizando o fato de estarem com as mãos atadas por causa da liminar do STJ. Policiais da Força Nacional trabalham na fiscalização da fronteira.
Em Foz do Iguaçu, cerca de 30 policiais federiais fizeram nesta manhã (20) um protesto na Ponte Internacional da Amizade, na fronteira do Brasil com o Paraguai, em que amarraram as mãos com panos vermelhos, simbolizando o fato de estarem com as mãos atadas por causa da liminar do STJ. Policiais da Força Nacional trabalham na fiscalização da fronteira.
