A CHARGE DO AMARILDO

PAULO MELO CORUJA NEWS

A Charge do Amarildo


A receita de veneno do comissariado, por Elio Gaspari


Elio Gaspari, O Globo

Lula e José Dirceu, bem como os comissários Gilberto Carvalho e Rui Falcão, mostraram-se dispostos a botar povo na rua para defender o que chamam de “nosso projeto”.
A ideia é tirar a nação petista do inferno astral em que se meteu com o ronco das praças. Deveriam pensar duas vezes. Talvez três, consultando-se com o senador Fernando Collor de Mello.
Em agosto de 1992, ainda na Presidência, acossado por denúncias de roubalheiras, ele foi à televisão e pediu ao povo que o defendesse, vestindo verde e amarelo no dia 7 de setembro. A garotada ouviu-o e saiu por aí vestindo luto, com as caras pintadas. Em dezembro, Collor renunciou à Presidência.

Inferno astral


Da Roseli Abrão
O senador Alvaro Dias fez aniversário no dia 7 de dezembro, mas ao que tudo indica ainda vive seu inferno astral.
Duas reportagens publicadas neste final de semana não são desfavoráveis a ele.
O site Brasil 247, por exemplo, publica que o senador “foi condenado por não ter pago pensão a uma filha fruto de relacionamento extraconjugal com uma funcionária pública”.
Segundo a reportagem, “a ação judicial pede a anulação da venda de cinco casas em Brasília avaliadas em R$ 16 milhões e o acusa ainda de abandono afetivo”.
Por outro lado, a revista “Época” publica que Alvaro ocultou bens nas informações prestadas à Justiça Eleitoral.

O fim de uma lenda

Ilimar Franco, O Globo
Nos últimos anos, o ex-ministro José Dirceu alardeou um poder que já não tem há muito no PT. Os adversários do petismo ajudaram a alimentar esse mito para desgastar o partido que governa o país. Agora está claro o limite de seu poder e de sua capacidade de mobilização.
Em 24 de novembro, Dirceu bradou: “É preciso ir às ruas!”. Ele pretendia fazer “o julgamento do julgamento”. Os petistas não foram às ruas durante o julgamento do mensalão e nem irão quando os condenados estiverem na prisão. Dirceu saiu contrariado da última reunião nacional do PT, que se recusou a aprovar uma proposta de manifestações públicas contra o STF.

Atlético tem maior torcida, com 22,55%. Coritiba tem 21,54%


Mesmo depois dos anos trágicos da administração Malucelli que rebaixou o Atlético para a segunda divisão, o rubro-negro permanece com a maior torcida na capital. Tem 22,55% dos torcedores, enquanto o Coritiba tem 21,54%. A pesquisa foi publicada pela Gazeta do Povo. É da Paraná Pesquisas.
O Atlético lidera com folga na região metropolitana de Curitiba. É o preferido em 11 cidades da RMC e os coxas em cinco. No Litoral a situação é a que segue: Antonina e Morretes são do Atlético; Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná do Corinthians; Paranaguá do Flamengo.
A torcida do Paraná, a terceira maior da capital, é de 8%. E um dado que aponta para o fim: a maior concentração de paranistas está entre torcedores acima de 60 anos.

Eduardo Campos diz que apoiará candidatura de Dilma em 2014


O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, confirmou que não se candidatará a presidência em 2014 e exaltou seu apoio à presidente Dilma Rousseff, informa a revista “Época”.
Com os bons resultados obtidos pelo PSB nas eleições municipais de outubro e a ascensão de sua figura no cenário nacional, os rumores sobre sua eventual candidatura à presidência acabaram ganhando força em Brasília.
No entanto, o governador fez questão de descartar essa hipótese ao afirmar que esse “não é o momento de adesões baratas e nem de arrebatamentos de oposição oportunista”. Nesta mesma entrevista, Campos declarou que “não há dúvidas” sobre seu apoio à candidatura de Dilma.
“Não há dúvida, não. Qual é a dúvida? Estamos na base de sustentação. Não tenho duas posições”, respondeu Campos, que também descartou a possibilidade de apoiar um candidato do PSDB, mesmo sendo amigo de Aécio Neves.

Último recurso dos réus do mensalão pode ser barrado pelo STF


O recurso jurídico para rever as condenações dos réus do mensalão pode ser barrado pelos ministros do STF. Os advogados pretendem entrar com embargo infringente, aplicável quando réus são condenados em votações apertadas, com pelo menos quatro ministros votando a favor da absolvição. Os embargos poderiam ser usados para forçar os ministros a julgar novamente algumas questões, o que poderia até mesmo anular condenações ou reduzir as penas já fixadas pelo STF.
Dos 25 condenados do mensalão, 15 poderão apresentar embargos, entre eles o ex-ministro José Dirceu. Ele foi condenado por corrupção passiva e formação de quadrilha a dez anos e dez meses de prisão. No segundo crime, perdeu por 6 votos a 4.
O Supremo terá que decidir, antes de mais nada, se os embargos infringentes têm cabimento no caso do mensalão. A Lei 8.038, de 1990, que criou procedimentos para processos no STF e no STJ (Superior Tribunal de Justiça), prevê embargos infringentes para tribunais de segunda instância, mas não para o Supremo.

Até 2016, vagas de cotas nas universidades federais vão triplicar

Em quatro anos, o número de cotistas nas federais deverá quase triplicar. Resultado de lei federal que exige que as universidades mantidas pela União reservem até 2016 50% das suas vagas para formados em escolas públicas. Hoje, as cotas abrangem 19% das vagas.
A vantagem para esses estudantes é que eles disputam vagas somente entre si. A regra federal define grupos de alunos da rede pública que serão beneficiados. Os com baixa renda devem ocupar metade das vagas reservadas. Ainda dentro da cota para escolas públicas, deverá haver postos reservados para pretos, pardos e indígenas.

3.167 inquéritos da PF apuram desvio de verbas em prefeituras

A Polícia Federal conduz 3.167 inquéritos sobre desvios de recursos e corrupção envolvendo prefeituras em todo o País. Estão sob investigação 484 prefeitos e ex-prefeitos por violação ao Decreto Lei 201/67, que define os ilícitos de responsabilidade de administradores municipais.
A prefeitura de Amontada (CE) é investigada por suposto desvio de verba para saneamento básico
Os dados constam de levantamento realizado pela Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) – braço da PF que aloja setores estratégicos da instituição, inclusive o serviço de análise de dados de inteligência e a divisão de repressão a crimes financeiros.