PAULO MELO CORUJA NEWS
Agricultor de Cascavel, no oeste do PR, plantou 250 hectares de trigo.
Depois de dois dias de geada forte, registradas na quarta-feira (24) e
quinta-feira (25), as plantações de trigo na região de Cascavel, no
oeste do Paraná,foram
prejudicadas. Na propriedade do agricultor Zeca Zardo foram plantados
250 hectares e a estimativa é que 100 % tenha sido perdido, pois estava
na fase de formação do grão.
Com o frio intenso, os cachos ficam congelados e podem ser quebrados com facilidade. A geada também prejudicou o caule da planta porque o gelo provocou a morte dos pés de trigo. “Ele seca a ponta, fica fina e corta a passagem da seiva. Então, não vai alimentar o cacho. Ele fica um tempo verde, mas em 15, 20 dias já está tudo branco”, avalia o agricultor.
O trigo só é resistente às baixas temperaturas quando está na fase de
desenvolvimento vegetativo. O agricultor ainda calcula os prejuízos. “Só
a última aplicação de fungicida que eu fiz é em torno de R$ 200 por
hectare. Ainda tem toda a adubação, tem a semente, que do trigo esse ano
foi muito caro. Então, a gente ainda tem que estimar para ver o tamanho
do prejuízo”, disse.
No Paraná, foram plantados 940 mil hectares de trigo. De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, metade das lavouras do estado estava na fase de floração e formação de grãos, o que deixa a planta mais vulnerável à geada.
O levantamento completo com os números dos estragos provocados pela geada no estado deve ser divulgado em dez dias. “Em torno de 500 mil hectares no estado do Paraná foram afetados pela geada diretamente, afetando produção, afetando qualidade. Então, agora, os técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral) estão a campo para fazer uma análise e fazer um balanço do que essa geada causou nas nossas lavouras”, contou o chefe do Seab de Cascavel Éder Buclitz.
Produtor de trigo no Paraná estima perda de 100% da plantação
Agricultor de Cascavel, no oeste do PR, plantou 250 hectares de trigo.
Prejuízos foram causados por causa da forte geada registrada no Paraná.
Com o frio intenso, os cachos ficam congelados e podem ser quebrados com facilidade. A geada também prejudicou o caule da planta porque o gelo provocou a morte dos pés de trigo. “Ele seca a ponta, fica fina e corta a passagem da seiva. Então, não vai alimentar o cacho. Ele fica um tempo verde, mas em 15, 20 dias já está tudo branco”, avalia o agricultor.
No Paraná, foram plantados 940 mil hectares de trigo. De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, metade das lavouras do estado estava na fase de floração e formação de grãos, o que deixa a planta mais vulnerável à geada.
O levantamento completo com os números dos estragos provocados pela geada no estado deve ser divulgado em dez dias. “Em torno de 500 mil hectares no estado do Paraná foram afetados pela geada diretamente, afetando produção, afetando qualidade. Então, agora, os técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral) estão a campo para fazer uma análise e fazer um balanço do que essa geada causou nas nossas lavouras”, contou o chefe do Seab de Cascavel Éder Buclitz.