PAULO MELO CORUJA NEWS
Categoria vai receber reajuste salarial de 8% e aumento no piso.
Bancários do Paraná aceitam acordo e voltam ao trabalho
Categoria vai receber reajuste salarial de 8% e aumento no piso.
Greve durou 23 dias e cerca de 1,2 mil agências ficaram fechadas.
Depois de 23 dias de paralisação, os bancários de Curitiba e de outras oito cidades decidiram, nesta sexta-feira (11), voltar ao trabalho. A categoria aceitou as propostas da Federação Nacional dos Bancos – que representa as instituições privadas -, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. A volta ao trabalho na segunda-feira (14) foi decidida em assembleias, realizadas no fim da tarde, em várias cidades do estado.
As propostas das instituições financeiras também já haviam sido aceitas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Segundo a instituição, os principais pontos do acordo são reajuste de 8% (1,82% de aumento real), 8,5% de aumento no piso da categoria (2,29% real) e compensação dos dias parados durante a greve de até uma hora, entre segundas e sextas-feiras.
Em todo o Paraná, mais de 20 mil bancários aderiram à paralisação, de acordo com a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-PR), que responde por 80% dos bancários em atividade no estado. Segundo a instituição, cerca de 1,2 mil agências e postos bancários ficaram fechados no período da greve. A Fetec-PR reúne os sindicatos de Apucarana, Arapoti, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama.
Entre os bancários ligados à Federação dos Bancários do Paraná (FEEB-PR), o fim da greve foi confirmado em Cascavel, Foz do Iguaçu, Maringá e região. Em todas essas cidades, o expediente dos bancos deve voltar ao normal na segunda-feira.
Apesar de fecharem acordo, os bancários não conseguiram tudo que reivindicavam. A categoria pedia, entre outras coisas, reajuste salarial de 11,93%, com 5% de aumento real, além da inflação.
Serviços que podem ser impactados pela paralisação |
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Transferências e saques de maior valor, já que há limites nos caixas eletrônicos e correspondentes bancários |
Financiamentos e outros serviços que dependem de análise de crédito |
Compensação de dinheiro, cheques, documentos e títulos pode demorar |
Em todo o Paraná, mais de 20 mil bancários aderiram à paralisação, de acordo com a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-PR), que responde por 80% dos bancários em atividade no estado. Segundo a instituição, cerca de 1,2 mil agências e postos bancários ficaram fechados no período da greve. A Fetec-PR reúne os sindicatos de Apucarana, Arapoti, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama.
Entre os bancários ligados à Federação dos Bancários do Paraná (FEEB-PR), o fim da greve foi confirmado em Cascavel, Foz do Iguaçu, Maringá e região. Em todas essas cidades, o expediente dos bancos deve voltar ao normal na segunda-feira.
Apesar de fecharem acordo, os bancários não conseguiram tudo que reivindicavam. A categoria pedia, entre outras coisas, reajuste salarial de 11,93%, com 5% de aumento real, além da inflação.