VIGILÂNCIA SANITÁRIA PROÍBE FAMÍLIA DO PARANÁ DE ALIMENTAR ANIMAIS DE RUA

PAULO MELO CORUJA NEWS

Vigilância Sanitária proíbe família do Paraná de alimentar animais de rua

Decisão do fiscal da Vigilância Sanitária revoltou a família de Guarapuava.
Família teria que se desfazer de dois, dos quatro cães que tem em casa.

Do G1 PR, com informações da RPC Guarapuava 

A Vigilância Sanitária proibiu uma família de Guarapuava, na região central do Paraná, de alimentar animais de rua. A decisão do fiscal da Vigilância revoltou a família, que tem quatro cachorros em casa. A Vigilância também determinou que dois animais da família fossem retirados da residência. A história começou após denúncias feitas por vizinhos, que se incomodavam com a presença dos animais na rua.
“O fiscal decretou que dois animais deveriam ser retirados imediatamente. Colocou no relatório que a situação era reincidente, mas nós nunca tivemos problemas com isso”, contou o morador e empresário Regis Telles dos Passos.
Após serem proibidos de alimentar os cachorros de rua, a Vigilância Sanitária emitiu um novo relatório, que dizia que os moradores não precisam mais se desfazer dos animais que têm em casa, mas manteve a proibição sobre alimentar os animais que vivem na rua. O chefe da Vigilância 
Situação do canil
A estrutura construída para abrigar cerca de 70 animais está com mais de 160. As obras de ampliação do prédio chegaram a ser anunciadas para começarem ainda em 2013, mas a reforma não começou e os animais que deveriam ser encaminhados para o local continuam na rua.
“O projeto para a construção de um novo canil está pronto, nós vamos, de imediato, licitar essa obra e se tudo der certo, no início de 2014 começaremos a construção. Para evitar que o número de animais na rua aumente, nós temos uma parceria com a Sociedade Protetora dos Animais  de Guarapuava (Spag), com a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), com as clínicas veterinárias, para fazer um trabalho de castração desses animais”, informou o secretário municipal de agricultura, Itacir Vezzaro.
Menor assina relatório
Além disso, os fiscais da Vigilância Sanitária que foram até a residência da família e decretaram a proibição permitiram que uma das filhas do casal, de 13 anos de idade, assinasse o relatório do caso, o que não é permitido. De acordo com a lei, a assinatura de um menor de idade não é válida.
Silva informou que a Vigilância Sanitária já advertiu o fiscal responsável e que todos os outros fiscais foram relembrados sobre a importância de checar a idade da pessoa que está assinando o documento de fiscalização e, em caso de dúvida, é preciso solicitar a carteira de identidade da pessoa.