SETE CRIANÇAS SÃO ENVENENADAS COM INSETICIDA EM ESCOLA EM FOZ DO IGUAÇÚ

PAULO MELO CORUJA NEWS

Sete crianças são envenenadas com inseticida em escola de Foz do Iguaçu

Uma das alunas levou o veneno e o ofereceu para colegas, diz supervisora.
Até o fim da manhã desta terça-feira (19), duas continuavam internadas.

Do G1 PR, com informações da RPC TV Foz do Iguaçu

Sete crianças foram envenenadas em uma escola de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Segundo a direção da Escola Municipal Vinícius de Moraes, uma das alunas levou um frasco de inseticida usado para matar baratas e formigas e o ofereceu para outras colegas como se fosse remédio. O caso aconteceu na segunda-feira à tarde (18) e até o fim da manhã desta terça (19) duas continuavam internadas no Hospital Municipal aguardando a liberação do médico.
A professora só percebeu o que havia acontecido quando uma das alunas do 1º ano reclamou de dor de cabeça e mostrou o frasco do suposto remédio. A educadora avisou a supervisão, que chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu). A criança foi atendida e levada para o hospital com outras duas. Quatro foram levadas à Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA), onde fizeram exames e ficaram internadas em observação.
Algumas alunas, entre elas a que levou o produto para a escola, disseram que chegaram a tomar um pouco do líquido, mas cuspiram assim que perceberam o gosto ruim. Outra criança, de sete anos, contou que tomou o produto oferecido pela colega porque estava sentindo dor de ouvido. “Pensei que era remédio”, disse Beatriz Teles, que também foi atendida, medicada e liberada depois de passar a noite no hospital. “Foi um susto”, comentou a mãe, Edna de Oliveira Teles.
O Conselho Tutelar está acompanhando o caso e deve apurar como a criança teve acesso ao veneno. A mãe da menina que levou o veneno será ouvida. “Os pais devem verificar a mochila dos filhos, verificar o que estão trazendo para a escola e permitam que tragam apenas o que vão usar durante a aula. As crianças precisam ser orientadas sobre estes perigos. Além disso, medicamentos e outros produtos perigosos devem ficar fora do alcance das crianças”, alertou a supervisora da escola, Dulcilene Mesquita