FOI DILMA QUE RETIROU DO PMDB A SAÚDE...

PAULO MELO CORUJA NEWS
CH

Dilma foi quem decidiu retirar Saúde do PMDB

A cúpula do PMDB está irritada com o ministro Alexandre Padilha (Saúde), mas foi a presidenta Dilma quem decidiu retirar do partido cargos no segundo escalão no ministério, como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Secretaria de Assistência à Saúde. O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN) afirmou a esta coluna que Padilha “começou mal”, fechando a porteira da Saúde para o PT, mas a decisão não foi de Padilha e sim de quem manda nele: Dilma Rousseff.

Homens honrados

O PMDB fez pose de “solidariedade a um injustiçado” na posse de Pedro Novais (Turismo), aquele que pagou motel com dinheiro público.

Inspiração

O Brasil abriu embaixada no arquipélago da Micronésia, capital Palikir, com sete mil habitantes, chamada “Ilha dos Ladrões” pelo descobridor.

Frente fria

Lula anunciou, na despedida, que quer voltar ao Pacaembu para assistir o Corinthians da arquibancada. As outras torcidas agradecem...

Ringue

Um especialista começou no TCU, ontem, o curso de três dias “Como enfrentar jornalistas com êxito”. Não forneceu luvas ou protetor bucal.

Indeciso, Lula deixou STF 154 dias incompleto

No momento em que Dilma Rousseff recebeu a faixa presidencial, o Supremo Tribunal Federal atingia o recorde de 154 dias sem a formação completa. Em dois mandatos, Lula escolheu oito dos onze ministros do STF. Em quatro anos, a presidenta Dilma deverá nomear, além do substituto de Eros Grau, os ocupantes das futuras vagas de Cezar Peluso e Ayres Britto, que se aposentarão em 2012.

Possibilidades

Dilma pode nomear mais dois, caso seja confirmada a aposentadoria voluntária dos ministros Ellen Gracie  e Celso de Mello, decano do STF.

Saúde delicada

As fortes dores nas costas, que atormentam Joaquim Barbosa e o STF, podem gerar outra vaga no STF, por afastamento voluntário.

Lobby in natura

A poderosa CBF tem escritório em Brasília, mas seus lobistas trabalham nas dependências do Senado. Só falta crachá de senador.

Mordomia custa caro

Novos ministros ainda não receberam orientação quanto ao uso de jatinhos da FAB. Roga-se menos sede ao pote. A grana anda curta, na Aeronáutica, até para pagar o combustível dos bacanas.

S/A em gestação

Sob o comando de seu novo presidente, Wagner Pinheiro, os Correios devem criar duas novas diretorias: Infraestrura e Jurídica. Sinal de que a vem mesmo por aí a Correios S/A.

Lorota cearense

Dispensado da secretaria de Portos, Pedro Brito, espalha que vai para importante cargo no segundo escalão por indicação da própria presidenta Dilma, com quem apregoa ter grande amizade.

Infraero renovada

Dilma não quer nem ouvir falar de Infraero, nem para noticia boa, que não costuma acontecer na empresa. Não vê a hora renovar a diretoria e nomear um presidente que goste mais de trabalhar do que de viajar.

Divórcio à italiana

A presidenta Dilma enfrentará o primeiro protesto hoje. Em Bolonha, Itália, por ratificar a decisão de Lula de manter o terrorista Cesare Battisti no Brasil. Modena e Ravenna poderão rever os laços comerciais com as “cidades-gêmeas” Londrina (PR) e Laguna (SC).

Por que não te calas?

Responsável pela desastrosa gestão em Fortaleza (CE), a prefeita Luiza Fontenelle foi uma das mais ardorosas ativistas no Nordeste do Movimento em Defesa da Liberdade para o assassino Cesare Battisti.

De Recife para o mundo

Em Brasília, políticos ironizam o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, dizendo que o caminhão de votos subiu à sua cabeça: frase atribuída a ele garante que Dilma vai imitar suas ações de governo.

Coceira eleitoral

Em entrevista a um portal petista do ABC (SP) a ministra Miriam Belchior (Planejamento) admitiu concorrer à prefeitura de Santo André, que já foi do ex-marido Celso Daniel. Sobre os R$ 540 para o mínimo, acha justo: “o impacto é muito grande nas contas públicas.” Então, tá.

Pensando bem...

...se para a presidenta visivelmente não dá mais, nós é que teremos que apertar o cinto em 2011.
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Poder sem pudor

O poder paulista

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Inconformados com o crescente poder paulista na cena brasileira, políticos, empresários e banqueiros de Minas Gerais se reuniram no final dos anos 1970 para discutir formas de enfrentar São Paulo. Em meio a discursos tão  coléricos quanto inúteis, pediu a palavra o sábio José Aparecido Oliveira, que representava o Banco Nacional, do mineiro Magalhães Pinto. E sepultou a reunião com sua ironia: - Amigos, só o fato de não precisarmos trocar moeda, usar passaporte, nem falar outra língua para entrar em São Paulo, já está bão demais...