PAULO MELO CORUJA NEWS
Nos primeiros dez minutos de pregão, bolsa já apontava queda de 5%.
O índice Nikke, referência para o mercado japonês de ações na Bolsa de Valores de Tóquio fechou, nesta segunda-feira (14), em baixa de 633,94 pontos, que representa queda 6,18%, aos 9.620,49 pontos, em seu primeiro pregão após o terremoto seguido por tsunami de sexta-feira (11). Os dois fenômenos devastaram parte do país, em especial zonas do litoral nordeste, provocando centenas de mortes, destruição e uma crise nuclear.
O índice Topix, que reúne todos os valores da primeira sessão, caiu 68,55 pontos (7,46%), para 846,96 pontos.
Logo nos primeiros dez minutos de negociações, o índice Nikkei já acenava prejuízos na casa de 5%.
Neste domingo (13), o governo japonês informou que a bolsa de Tóquio, Osaka e outros mercados financeiros do Japão iriam reabrir normalmente nesta segunda.
Em Tóquio, a bolsa abriu regularmente às 9h do horário local do Japão.
Na sexta-feira, os mercados asiáticos, que já caíam antes do desastre, teve queda levemente maior. O índice Nikkei caiu 1,7%. Ações em Londres, Frankfurt e Paris fecharam em queda de menos de 1%.
Injeção de US$ 85 bi na economia
O Banco do Japão (BOJ, banco central japonês) anunciou nesta segunda que injetará 7 trilhões de ienes (US$ 85,848 bilhões) no sistema bancário japonês para garantir a estabilidade financeira do país e tentar acalmara o mercado após a tragédia da sexta-feira.
O montante foi muito mais alto do que a quantia entre 1 e 2 trilhões de ienes usualmente injetada pela autoridade em outros eventos importantes do mercado, o que indica a determinação do banco central em manter o custo de empréstimo baixo e estável.
A autoridade monetária central japonesa está disposta a fazer tudo o que for necessário para acalmar os mercados e assegurar a liquidez durante a maior crise desde a Segunda Guerra Mundial, tal como a definiu o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan.
Esta nova injeção de urgência vem depois que no domingo o governador do BOJ, Masaaki Shirakawa, anunciou que a instituição emissora japonesa proporcionaria "ampla liquidez" no sistema bancário do país.
O BOJ já assinalou que injetou 55 bilhões de ienes em 13 instituições financeiras do nordeste do país que foi devastado pelo terremoto. Além disso, a instituição emissora japonesa manterá nesta segunda-feira uma reunião para estudar as taxas de juros, que foi recortada para um só dia em vez dos dois frequentes devido ao terremoto.
A entidade japonesa já tinha avisado em dias anteriores que estava disposta a apoiar às instituições financeiras da área afetada pelo tremor e pelo posterior tsunami para que fossem capazes de responder às necessidades de retiradas de depósitos "de forma fluente".
Alta na moeda
A valorização do iene, moeda local do Japão, também reflete os efeitos do terremoto e do tsunami sobre o mercado financeiro. Pouco depois das 8h30 desta segunda, hora de Tóquio (20h30 de domingo, hora de Brasília), o dólar valia 81,25 ienes contra 81,91 ienes às 19h de sexta, em Nova York.
O euro era negociado a 113,28 ienes contra 113,89 ienes na sexta, no encerramento das operações nos Estados Unidos.
As operações de câmbio começaram às 7h locais de Tóquio de forma estável, mas em 15 minutos o dólar caiu paara 80,60 ienes, seu nível mais baixo em quatro meses, enquanto o euro chegou a ser trocado a 112,47 ienes.
Um encarregado do Ministério das Finanças advertiu que as autoridades tomariam "medidas decisivas, se necessário", o que significa que venderão ienes no mercado para baixar o valor da divisa caso aumente muito.
Bolsa de Tóquio fecha em baixa de 6,18%
Nos primeiros dez minutos de pregão, bolsa já apontava queda de 5%.
Banco Central do Japão anunciou injeção de US$ 85 bi na economia.
O índice Nikke, referência para o mercado japonês de ações na Bolsa de Valores de Tóquio fechou, nesta segunda-feira (14), em baixa de 633,94 pontos, que representa queda 6,18%, aos 9.620,49 pontos, em seu primeiro pregão após o terremoto seguido por tsunami de sexta-feira (11). Os dois fenômenos devastaram parte do país, em especial zonas do litoral nordeste, provocando centenas de mortes, destruição e uma crise nuclear.
O índice Topix, que reúne todos os valores da primeira sessão, caiu 68,55 pontos (7,46%), para 846,96 pontos.
Logo nos primeiros dez minutos de negociações, o índice Nikkei já acenava prejuízos na casa de 5%.
Neste domingo (13), o governo japonês informou que a bolsa de Tóquio, Osaka e outros mercados financeiros do Japão iriam reabrir normalmente nesta segunda.
Em Tóquio, a bolsa abriu regularmente às 9h do horário local do Japão.
Imagens de satélite divulgadas neste domingo (13) tiradas pelo satélite GeoEye-1 mostram a costa da cidade japonesa de Sendai em 15 de novembro de 2009 (à esquerda) e neste sábado (12), depois de ser atingida pelo tsunami provocado pelo terremoto de magni (Foto: REUTERS/GeoEye )
O ministro dos Serviços Financeiros, Shozaburo Jimi, disse em comunicado que as autoridades acompanhariam de perto as operações para se assegurar contra qualquer manipulação de mercado por causa do desastre.Na sexta-feira, os mercados asiáticos, que já caíam antes do desastre, teve queda levemente maior. O índice Nikkei caiu 1,7%. Ações em Londres, Frankfurt e Paris fecharam em queda de menos de 1%.
Injeção de US$ 85 bi na economia
O Banco do Japão (BOJ, banco central japonês) anunciou nesta segunda que injetará 7 trilhões de ienes (US$ 85,848 bilhões) no sistema bancário japonês para garantir a estabilidade financeira do país e tentar acalmara o mercado após a tragédia da sexta-feira.
O montante foi muito mais alto do que a quantia entre 1 e 2 trilhões de ienes usualmente injetada pela autoridade em outros eventos importantes do mercado, o que indica a determinação do banco central em manter o custo de empréstimo baixo e estável.
A autoridade monetária central japonesa está disposta a fazer tudo o que for necessário para acalmar os mercados e assegurar a liquidez durante a maior crise desde a Segunda Guerra Mundial, tal como a definiu o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan.
Esta nova injeção de urgência vem depois que no domingo o governador do BOJ, Masaaki Shirakawa, anunciou que a instituição emissora japonesa proporcionaria "ampla liquidez" no sistema bancário do país.
O BOJ já assinalou que injetou 55 bilhões de ienes em 13 instituições financeiras do nordeste do país que foi devastado pelo terremoto. Além disso, a instituição emissora japonesa manterá nesta segunda-feira uma reunião para estudar as taxas de juros, que foi recortada para um só dia em vez dos dois frequentes devido ao terremoto.
A entidade japonesa já tinha avisado em dias anteriores que estava disposta a apoiar às instituições financeiras da área afetada pelo tremor e pelo posterior tsunami para que fossem capazes de responder às necessidades de retiradas de depósitos "de forma fluente".
Alta na moeda
A valorização do iene, moeda local do Japão, também reflete os efeitos do terremoto e do tsunami sobre o mercado financeiro. Pouco depois das 8h30 desta segunda, hora de Tóquio (20h30 de domingo, hora de Brasília), o dólar valia 81,25 ienes contra 81,91 ienes às 19h de sexta, em Nova York.
O euro era negociado a 113,28 ienes contra 113,89 ienes na sexta, no encerramento das operações nos Estados Unidos.
As operações de câmbio começaram às 7h locais de Tóquio de forma estável, mas em 15 minutos o dólar caiu paara 80,60 ienes, seu nível mais baixo em quatro meses, enquanto o euro chegou a ser trocado a 112,47 ienes.
Um encarregado do Ministério das Finanças advertiu que as autoridades tomariam "medidas decisivas, se necessário", o que significa que venderão ienes no mercado para baixar o valor da divisa caso aumente muito.