PAULO MELO CORUJA NEWS
À medida que a capital japonesa vai sendo deixada para trás, os rastros de destruição causados pelo forte terremoto aumentam gradativamente no caminho para Sendai, uma das cidades mais devastadas pelo tremor e tsunami de sexta-feira.
Desde a saída de Tóquio, no sábado, as barreiras para continuar a viagem em direção à cidade a nordeste da capital do Japão só aumentam.
Já se foram 24 horas de viagem – que incluiu diversas linhas de trem e também uma viagem de carro – e ainda faltam pelo menos umas quatro horas para chegar à capital da província de Miyagi.
Pelo caminho, casas destelhadas, asfalto rachado, placas caídas, lojas com vidros quebrados e a população ainda assustada com os tremores secundários são cenas comuns quando se entra na província de Fukushima.
Muretas e lápides de cemitério em pé também são difíceis de se ver.
Falta gasolina e, nos poucos postos que ainda possuem o combustível, as filas de carros são gigantescas.
É difícil encontrar ainda água e comida nas lojas de conveniência e supermercados, que estão com as prateleiras vazias.
Revisão e ajuda
A Agência Meteorológica do Japão revisou neste domingo a magnitude do terremoto que atingiu a região nordeste na sexta-feira para 9,0, que a agência afirma em seu site ser o valor interino e "o maior terremoto registrado no Japão".
Mas, agência geológica americana (USGS, na sigla em inglês) mantém em seu site a magnitude de 8,9 para o terremoto que atingiu o Japão.
As autoridades japonesas estão enviando enormes contingentes de soldados e policiais para as operações de resgate e ajuda nas áreas mais afetadas pelo terremoto seguido de tsunami.
O número de soldados enviados foi duplicado para 100 mil. Além destes, mais de 250 mil policiais e outras equipes de ajuda estão a caminho.
O terremoto de 8,9 de magnitude, seguido de um tsunami, atingiu a costa de Honshu, a cerca de 400 quilômetros a nordeste de Tóquio, na tarde de sexta-feira e ocorreu a uma profundidade de cerca de 24 quilômetros.
Cidades e vilarejos inteiros foram devastados e, ao chegar na região, as equipes de resgate já encontraram cenas de destruição total nas cidades costeiras a nordeste de Sendai.
A polícia afirma que mais de dez mil pessoas podem ter perdido suas vidas em apenas uma das áreas mais afetadas, a região costeira no norte da província de Miyagi.
Caminho para Sendai é difícil e requer paciência, diz repórter da BBC Brasil
Desde a saída de Tóquio, no sábado, as barreiras para continuar a viagem em direção à cidade a nordeste da capital do Japão só aumentam.
Já se foram 24 horas de viagem – que incluiu diversas linhas de trem e também uma viagem de carro – e ainda faltam pelo menos umas quatro horas para chegar à capital da província de Miyagi.
Pelo caminho, casas destelhadas, asfalto rachado, placas caídas, lojas com vidros quebrados e a população ainda assustada com os tremores secundários são cenas comuns quando se entra na província de Fukushima.
Muretas e lápides de cemitério em pé também são difíceis de se ver.
Falta gasolina e, nos poucos postos que ainda possuem o combustível, as filas de carros são gigantescas.
É difícil encontrar ainda água e comida nas lojas de conveniência e supermercados, que estão com as prateleiras vazias.
Revisão e ajuda
Mas, agência geológica americana (USGS, na sigla em inglês) mantém em seu site a magnitude de 8,9 para o terremoto que atingiu o Japão.
As autoridades japonesas estão enviando enormes contingentes de soldados e policiais para as operações de resgate e ajuda nas áreas mais afetadas pelo terremoto seguido de tsunami.
O número de soldados enviados foi duplicado para 100 mil. Além destes, mais de 250 mil policiais e outras equipes de ajuda estão a caminho.
O terremoto de 8,9 de magnitude, seguido de um tsunami, atingiu a costa de Honshu, a cerca de 400 quilômetros a nordeste de Tóquio, na tarde de sexta-feira e ocorreu a uma profundidade de cerca de 24 quilômetros.
Cidades e vilarejos inteiros foram devastados e, ao chegar na região, as equipes de resgate já encontraram cenas de destruição total nas cidades costeiras a nordeste de Sendai.
A polícia afirma que mais de dez mil pessoas podem ter perdido suas vidas em apenas uma das áreas mais afetadas, a região costeira no norte da província de Miyagi.