PAULO MELO CORUJA NEWS
Uma série de explosões em uma fábrica de armamentos no sul do Iêmen nesta segunda-feira deixou pelo menos 78 mortos, de acordo com autoridades locais. Não há informações sobre a causa das explosões.
A fábrica teria sido capturada por extremistas islâmicos no domingo, em meio a choques com forças do governo. Há relatos de que os militantes tenham controlado Jaar e os vilarejos ao redor.
Testemunhas disseram que as explosões podiam ser ouvidas a uma distância de 15 quilômetros. As autoridades disseram que o incidente ocorreu quando moradores tentavam saquear o local e afirmaram esperar que o número de mortos suba à medida que os corpos sejam retirados dos escombros.
O Iêmen tem sido palco de manifestações que pedem a renúncia do presidente Ali Abdullah Saleh, no poder desde 1978.
Com uma taxa de desemprego ao redor de 40% da população economicamente ativa, mesmo nível de pessoas vivendo com menos de US$ 2 por dia, altos níveis de desnutrição e pobreza e inflação no setor de alimentos, o Iêmen é um dos mais pobres do Oriente Médio.
Há temores de que, imerso na falta de perspectivas, sobretudo para os mais jovens, o país vire um refúgio para a rede extremista Al-Qaeda. O governo iemenita tem enfrentado uma série de problemas na sua área de defesa e segurança, incluindo um movimento separatista no sul e um levante de rebeldes Houthi, xiitas, no norte.
Com BBC
Explosões em fábrica de armamento matam dezenas no Iêmen
Instalação em Jaar teria sido tomada por militantes islâmicos no domingo, em meio a choques com forças do governo
Uma série de explosões em uma fábrica de armamentos no sul do Iêmen nesta segunda-feira deixou pelo menos 78 mortos, de acordo com autoridades locais. Não há informações sobre a causa das explosões.
A fábrica teria sido capturada por extremistas islâmicos no domingo, em meio a choques com forças do governo. Há relatos de que os militantes tenham controlado Jaar e os vilarejos ao redor.
O Iêmen tem sido palco de manifestações que pedem a renúncia do presidente Ali Abdullah Saleh, no poder desde 1978.
Com uma taxa de desemprego ao redor de 40% da população economicamente ativa, mesmo nível de pessoas vivendo com menos de US$ 2 por dia, altos níveis de desnutrição e pobreza e inflação no setor de alimentos, o Iêmen é um dos mais pobres do Oriente Médio.
Há temores de que, imerso na falta de perspectivas, sobretudo para os mais jovens, o país vire um refúgio para a rede extremista Al-Qaeda. O governo iemenita tem enfrentado uma série de problemas na sua área de defesa e segurança, incluindo um movimento separatista no sul e um levante de rebeldes Houthi, xiitas, no norte.
Foto: AP
Manifestantes antigoverno protesta em Sanaa, capital do Iêmen (28/03)
Com BBC