PAULO MELO CORUJA NEWS
"Hoje tomamos a decisão de suspender as relações diplomáticas com a França. É claro que o governo francês está se concentrando em dividir a Líbia", disse aos jornalistas em Trípoli.
Mais cedo a União Europeia também passou a considerar o Conselho criado pelos rebeldes em Benghazi, um "interlocutor político" legítimo do povo líbio, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy.
RECONHECIMENTO
Ainda ontem (10), em funcionário do escritório do presidente Nicolas Sarkozy afirmou que Paris vai enviar um embaixador a Benghazi, reduto do movimento rebelde de oposição, e receberá um enviado líbio em Paris.
Membros do Conselho Nacional conversaram nesta quarta-feira com Sarkozy. O reconhecimento fortalece a causa da oposição na Líbia, que ganha uma instituição formal com quem a comunidade internacional e mesmo Trípoli pode negociar, mas tem pouca força se não for apoiada também pelos outros membros da União Europeia e pelos Estados Unidos.
O Conselho foi criado em 27 de fevereiro e é dirigido pelo ex-ministro líbio da Justiça, Mustafah Abdel Jalil. Ao contrário da Tunísia e do Egito, onde as revoltas populares conseguiram derrubar seus regimes em poucos dias, a Líbia não conta com instituições bem estabelecidas ou partidos e grupos políticos definidos.
Líbia suspende relações diplomáticas com a França
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um dia após a França reconhecer o Conselho Nacional de Transição formado pelos rebeldes líbios o regime do ditador Muammar Gaddafi suspendeu suas relações diplomáticas com Paris, anunciou o vice-chanceler líbio Khaled Kaim. "Hoje tomamos a decisão de suspender as relações diplomáticas com a França. É claro que o governo francês está se concentrando em dividir a Líbia", disse aos jornalistas em Trípoli.
Mais cedo a União Europeia também passou a considerar o Conselho criado pelos rebeldes em Benghazi, um "interlocutor político" legítimo do povo líbio, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy.
RECONHECIMENTO
Ainda ontem (10), em funcionário do escritório do presidente Nicolas Sarkozy afirmou que Paris vai enviar um embaixador a Benghazi, reduto do movimento rebelde de oposição, e receberá um enviado líbio em Paris.
Membros do Conselho Nacional conversaram nesta quarta-feira com Sarkozy. O reconhecimento fortalece a causa da oposição na Líbia, que ganha uma instituição formal com quem a comunidade internacional e mesmo Trípoli pode negociar, mas tem pouca força se não for apoiada também pelos outros membros da União Europeia e pelos Estados Unidos.
O Conselho foi criado em 27 de fevereiro e é dirigido pelo ex-ministro líbio da Justiça, Mustafah Abdel Jalil. Ao contrário da Tunísia e do Egito, onde as revoltas populares conseguiram derrubar seus regimes em poucos dias, a Líbia não conta com instituições bem estabelecidas ou partidos e grupos políticos definidos.