PAULO MELO CORUJA NEWSDestruição
O município de Morretes decretou neste domingo estado de calamidade pública. A medida demonstra a gravidade do desastre que se abateu sobre a cidade em razão das fortes chuvas dos últimos dias. O município foi o que mais sofreu com as enchentes e enxurradas.
Segundo dados da Defesa Civil do Estado, 15.178 pessoas foram afetadas na localidade. Deste total, 8 mil estavam desalojadas e 680 desabrigadas. Conforme dados atualizados no meio da tarde de domingo, uma pessoa estava desaparecida. Antonina contabilizava 300 pessoas desalojadas e 140 desabrigadas. Na cidade aconteceram duas mortes por desmoronamento.
Em Paranaguá, 40 residências foram destruídas. Com isso 147 pessoas estavam desabrigadas e 103 desalojadas. Além disso, a cidade ficou com o abastecimento de água comprometido. Guaratuba e São José dos Pinhais foram outros municípios afetados pelas chuvas, mas os impactos foram muito menores.
De acordo com o governador Beto Richa, o Exército foi colocado em prontidão e poderá auxiliar os municípios paranaenses que sofrem em razão dos estragos provocados pelo excesso de chuvas. A informação foi transmitida pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que disponibilizou inclusive o uso de um purificador de água das forças armadas.
O governo também providenciou o reforço do policiamento nas cidades de Morretes, Antonina e Paranaguá. “Soldados da Polícia Militar foram deslocados para garantir a segurança da população”, informou o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César.
A Copel deslocou 20 equipes para os municípios do litoral. Até o domingo, 2.500 pessoas estavam sem energia em razão da queda de postes e linhas de abastecimento na região. A Sanepar mantém cinco caminhões pipa para garantir o abastecimento emergencial e enviou 110 mil copos de água potável para a região.
A Cohapar enviou engenheiros para acompanhar a avaliação dos danos causados às moradias em Morretes e Antonia. “A empresa vai colaborar com a construção de casas”, adiantou o presidente da companhia, Mounir Chaowiche.
A secretaria da Saúde também mantém equipes atuando nos municípios mais atingidos pelas chuvas. Uma das primeiras medidas foi a distribuição de frascos de Hipoclorito de Sódio para tratamento da água. Também foram entregues folhetos de orientação sobre medidas de proteção à saúde no caso de enchentes. “Estamos promovendo toda a retaguarda hospitalar para atender a população”, destacou o secretário Michele Caputo Neto.
Com 8 mil desabrigados, Morretes decreta estado de calamidade pública
Segundo Defesa Civil, mais de 15 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas somente neste município do Litoral
Redação Bem Paraná com AEN
O município de Morretes decretou neste domingo estado de calamidade pública. A medida demonstra a gravidade do desastre que se abateu sobre a cidade em razão das fortes chuvas dos últimos dias. O município foi o que mais sofreu com as enchentes e enxurradas.
Segundo dados da Defesa Civil do Estado, 15.178 pessoas foram afetadas na localidade. Deste total, 8 mil estavam desalojadas e 680 desabrigadas. Conforme dados atualizados no meio da tarde de domingo, uma pessoa estava desaparecida. Antonina contabilizava 300 pessoas desalojadas e 140 desabrigadas. Na cidade aconteceram duas mortes por desmoronamento.
Em Paranaguá, 40 residências foram destruídas. Com isso 147 pessoas estavam desabrigadas e 103 desalojadas. Além disso, a cidade ficou com o abastecimento de água comprometido. Guaratuba e São José dos Pinhais foram outros municípios afetados pelas chuvas, mas os impactos foram muito menores.
De acordo com o governador Beto Richa, o Exército foi colocado em prontidão e poderá auxiliar os municípios paranaenses que sofrem em razão dos estragos provocados pelo excesso de chuvas. A informação foi transmitida pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que disponibilizou inclusive o uso de um purificador de água das forças armadas.
O governo também providenciou o reforço do policiamento nas cidades de Morretes, Antonina e Paranaguá. “Soldados da Polícia Militar foram deslocados para garantir a segurança da população”, informou o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César.
A Copel deslocou 20 equipes para os municípios do litoral. Até o domingo, 2.500 pessoas estavam sem energia em razão da queda de postes e linhas de abastecimento na região. A Sanepar mantém cinco caminhões pipa para garantir o abastecimento emergencial e enviou 110 mil copos de água potável para a região.
A Cohapar enviou engenheiros para acompanhar a avaliação dos danos causados às moradias em Morretes e Antonia. “A empresa vai colaborar com a construção de casas”, adiantou o presidente da companhia, Mounir Chaowiche.
A secretaria da Saúde também mantém equipes atuando nos municípios mais atingidos pelas chuvas. Uma das primeiras medidas foi a distribuição de frascos de Hipoclorito de Sódio para tratamento da água. Também foram entregues folhetos de orientação sobre medidas de proteção à saúde no caso de enchentes. “Estamos promovendo toda a retaguarda hospitalar para atender a população”, destacou o secretário Michele Caputo Neto.