PAULO MELO CORUJA NEWS
Um rastro de destruição devastadora se estende por toda a costa leste do Japão, a região mais atingida pelo tsunami na última sexta-feira. Este é o cenário que descreve o repórter Daniel Scola, enviado especial do Grupo RBS ao país atingido pela catástrofe.
Na cidade de Yoka, casas, galpões e prédios estão destruídos.
— Percorri entre 40 e 50 quilômetros e vejo o sinal de que vai demorar muito tempo para estas pessoas voltarem a ter uma vida normal, vai demorar a reconstrução. Aliás, há pessoas que devem deixar este local e nunca mais voltar a morar aqui — afirma Scola.
Mais de trezentos abalos foram registrados no país desde sexta-feira. Por volta das 10h da manhã desta segunda (22h de domingo, hora de Brasília), um terremoto de magnitude de 6,2 foi registrado 150 km a nordeste de Tóquio e fez balançar prédios altos na capital do país. Segundo a agência meteorológica japonesa, no entanto, não há risco de tsunami.
Nos arredores de Tóquio, há muitos postos de combustíveis fechados e a população forma longas filas para buscar álcool e gasolina, que faltam desde sexta-feira.
Outro problema são os vários pontos sem energia elétrica na Capital. A eletricidade falta até para o transporte público e, com isso, os trens funcionam apenas pela manhã, o que causa grandes congestionamentos à tarde, pois as pessoas só podem se deslocar de carro.
"Vejo rastro de destruição devastadora", diz enviado especial ao percorrer a costa do Japão
Repórter Daniel Scola está no país asiático e relata o cenário nas áreas atingidas pela catástrofe
Atualizada às 07h26minUm rastro de destruição devastadora se estende por toda a costa leste do Japão, a região mais atingida pelo tsunami na última sexta-feira. Este é o cenário que descreve o repórter Daniel Scola, enviado especial do Grupo RBS ao país atingido pela catástrofe.
Na cidade de Yoka, casas, galpões e prédios estão destruídos.
— Percorri entre 40 e 50 quilômetros e vejo o sinal de que vai demorar muito tempo para estas pessoas voltarem a ter uma vida normal, vai demorar a reconstrução. Aliás, há pessoas que devem deixar este local e nunca mais voltar a morar aqui — afirma Scola.
Mais de trezentos abalos foram registrados no país desde sexta-feira. Por volta das 10h da manhã desta segunda (22h de domingo, hora de Brasília), um terremoto de magnitude de 6,2 foi registrado 150 km a nordeste de Tóquio e fez balançar prédios altos na capital do país. Segundo a agência meteorológica japonesa, no entanto, não há risco de tsunami.
Nos arredores de Tóquio, há muitos postos de combustíveis fechados e a população forma longas filas para buscar álcool e gasolina, que faltam desde sexta-feira.
Outro problema são os vários pontos sem energia elétrica na Capital. A eletricidade falta até para o transporte público e, com isso, os trens funcionam apenas pela manhã, o que causa grandes congestionamentos à tarde, pois as pessoas só podem se deslocar de carro.