ANDRÉ VARGAS ACUSA MÍDIA DE CENSURA

PAULO MELO CORUJA NEWS
BLOG DO ESMAEL

André Vargas acusa mídia de censura

via Agência Estado
André Vargas.
O secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR), acusou a própria mídia de fazer “censura” no debate sobre a regulamentação dos meios de comunicações proposto pelo partido. “Censura é o que a mídia faz quando não deixa esse debate sobre regulamentação acontecer. Não se pode interditar o debate”, disse Vargas no Congresso do PT, em Brasília. Segundo o secretário de Comunicação é preciso haver legislações específicas para tratar da imprensa e do direito de resposta. Ele defende a existência de um conselho nacional com integrantes do governo, da sociedade e dos próprios veículos de comunicação para regular a ação da mídia.
Entre as defesas de André Vargas está que este conselho possa intervir em veículos, por exemplo, para obrigar emissoras de rádio e televisão a ter mais conteúdo regional. Segundo ele, a bancada do PT pode apresentar algum projeto para definir a regulamentação da mídia, mas o melhor seria a discussão ser pautada por um projeto de iniciativa popular.

Tadeu Veneri, a pedra no sapato do governo Beto Richa

Deputado Tadeu Veneri (PT).
O deputado estadual Tadeu Veneri, do PT, foi eleito como a principal pedra no sapato do governo Beto Richa, do PSDB. Os constantes pedidos de informações do petista têm deixado tucanos e assemelhados de penas ouriçadas. Por que os governistas tucanos tentam arrastar Veneri para a lama em que chafurdam? Ora, para desqualificá-lo enquanto agente fiscalizador do executivo na Assembleia — aliás, um dos poucos que se prontifica a fazê-lo com retidão.
Tadeu Veneri é uma pedra no sapato do governo Beto Richa porque ousa questionar malfeitos em várias áreas. É ele quem pede informações sobre contratos sem licitação, a exemplo do mal explicado aluguel de helicópteros ou mesmos sobre os contratos com empresas que fornecem as fotocópias mais caras do mundo para a administração estadual.
Quem dera a Assembleia Legislativa do Paraná tivesse 54 Tadeu Veneri. Com certeza, a história seria bem outra na “Terra das Araucárias”.

Congresso do PT reabre debate sobre marco regulatório da mídia

por André Barrocal, via Carta Maior
A imprensa foi uma das estrelas da abertura do IV Congresso Nacional do PT, na noite desta sexta-feira (02/09), em Brasília. Esteve presente, na condição de ré, nos três discursos mais importantes: da presidenta Dilma Rousseff, do antecessor dela, Luiz Inácio Lula da Silva, e do presidente do PT, Rui Falcão.
O peso político dos autores das críticas ajuda a entender porque a mídia também será protagonista no documento final que os petistas vão aprovar domingo. O texto vai cobrar um marco regulatório para emissoras de rádio e TV, que vem sendo discutido dentro do governo desde o ano passado.
A critica presidencial explorou o que Dilma considera ser uma tentativa da imprensa de afastá-la do padrinho, Lula. Para ela, a mídia estaria tentando, de forma “solerte, envergonhada, insinuada”, separar os dois ao disseminar a tese de que que Dilma precisaria administrar uma “herança não bendita”.

Esposa de Derosso quer voltar à TV, mas Palácio das Araucárias veta

João Cláudio Derosso, Cláudia Queiroz e o governador Beto Richa.
A jornalista Cláudia Queiroz Guedes, esposa do presidente da Câmara Municipal de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), luta para voltar à telinha da E-Paraná (TV Educativa). A moça pediu afastamento do emprego por motivo de saúde, no último dia 23 de agosto, pelo período de sete dias.
Indiferente ao fato de que está no centro de um escândalo que pode derrubar o marido da presidência da Câmara, Cláudia foi esta semana à sede da televisão estatal pedir para retomar a apresentação da revista eletrônica “É Manhã”, que vai ao ar todos os dias às 8h30.
No entanto, as ordens do Palácio das Araucárias são claras: deixar a moça “problemática” na geladeira, ou seja, continua no cargo comissionado, sem exoneração, mas bem longe dos olhos do distinto público.
Cláudia recebeu o recado da emissora, mas avisou que não abre mão de apresentar o programa matinal. Para isso, ela promete mobilizar quem for preciso — inclusive o marido e o governador Beto Richa (PSDB).
O clima é de total constrangimento entre os funcionários da TV Educativa.

PPS marca mobilização na Boca Maldita contra Derosso

via Bem Paraná
Manifestação realizada na Boca Maldita pediu impeachment de Derosso.
Lideranças e militantes do PPS estarão neste sábado (03) na Boca Maldita, no centro de Curitiba, para mobilizar a população com o objetivo de pedir o afastamento do vereador João Cláudio Derosso da presidência da Câmara Municipal. O início da manifestação será às 10 horas. Na segunda-feira, às 10h30, os vereadores da Câmara irão votar o relatório de Jorge Yamawaki (PSDB) pela investigação do Conselho de Ética da Casa, que recomendou a suspensão temporária de mandato de Derosso por 90 dias. A alegação de Yamawaki é que a única irregularidade cometida por Derosso foi autorizar os aditivos de contrato com a Oficina da Notícia, em 2008 e 2009, quando já mantinha relacionamento com a dona da empresa, Cláudia Queiroz, hoje sua esposa.

Governo do Paraná é condenado em R$ 100 mil por manter estagiários irregulares

do G1 PR
O Governo do Paraná foi condenado a pagar R$ 100 mil por dano moral coletivo pela contratação irregular de estagiários. A decisão é da Justiça do Trabalho que também determina o cumprimento de recomendações feitas pelo Ministério Público do Trabalho no estado.
O problema foi, segundo o procurador Gláucio Araújo de Oliveira, que estagiários de nível superior trabalhavam informalmente e realizavam atividades que não tinham nada a ver com o curso que faziam. Além disso, os supervisores desses estagiários tinham formação incompatível para a função – mas isso, de supervisores incompatíveis, também estava acontecendo dentro das universidades.
O valor pago pelo governo vai para o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Se mais algum estagiário for encontrado em situação irregular, a multa diária será de R$ 500 por estudante.

Os lances finais do WikiLeaks

Por Natalia Viana *
Julian Assenge, criador do site WikiLeaks.
O clima em Ellingham Hall, o casarão georgiano onde Julian Assange se encontra em prisão domiciliar no interior da Inglaterra, foi descrito como “triste” nos últimos dias. Por conta de uma cadeia de eventos inesperados, a organização decidiu publicar nesta quinta-feira os 251.287 documentos das embaixadas americanas provenientes de todo o mundo. Foi um final apressado para o maior projeto já conduzido pela organização e um dos vazamentos de documentos mais significativos da história do jornalismo.
Ao contrário do que ocorreu nas divulgações anteriores dos documentos, quando estes eram checados e seguiam um cronograma de publicação controlado pela organização, metade desses telegramas contém o nome de todos os envolvidos nos comunicados das embaixadas, incluindo aqueles que o Wikileaks preferia proteger para evitar que sofressem eventuais represálias.
Os telegramas começaram a ser publicados no final do ano passado com a parceria de dezenas de veículos internacionais, que ajudavam a eliminar os nomes dos que poderiam ter sua segurança ameaçada pelos documentos vazados. Os parceiros se comprometiam a ler todos os documentos antes de submetê-los à publicação pelo site do WikiLeaks, o que ocorria simultaneamente à publicação dos órgãos de imprensa.
Eram os parceiros que avisavam à organização se haviam retirados nomes ou se o documento poderia ser publicado na íntegra.
O complicado sistema de publicação cooperativa, que depois de seis meses envolvia mais de 50 veículos de todo o mundo, foi uma novidade para o jornalismo internacional e para o próprio WikiLeaks. A organização garante que ninguém jamais sofreu violência por ter tudo seu nome exposto pelo site, embora tenha sido acusada de colocar vidas em risco por ter publicado documentos que traziam o nome de informantes do exército americano no Iraque.
Eu mesma fui treinada para lidar com o programa e explicar cuidadosamente para os jornais parceiros – do Brasil e de outros países da América Latina – a importância de cuidar para que os nomes de defensores de direitos humanos fossem retirados. As embaixadas americanas costumam ouvir políticos, empresários, embaixadores estrangeiros, jornalistas, além de ativistas de direitos humanos. O WikiLeaks sempre manteve uma política de omitir apenas os nomes dos últimos.
“Queremos proteger aquelas pessoas que vão até a embaixada americana para denunciar abusos e violações de direitos, em especial em países com ditaduras. São pessoas que não têm como se defender e que podem sofrer ameaças à sua integridade física ou de processos legais injustos por terem seus nomes expostos. Queremos proteger os que não podem se proteger sozinhos”, explicou Julian quando recebi os documentos brasileiros.