PAULO MELO CORUJA NEWS
Agência de notícias publicou comunicado sobre a morte de Alfonso Cano.
A guerrilha colombiana das Farc assegurou que vai continuar com sua
luta, apesar dos chamados à desmobilização feitos pelo governo após a
morte de seu líder Alfonso Cano em uma operação militar na sexta-feira, segundo um comunicado divulgado na internet pela agência Anncol e datado de sábado.
"A paz na Colômbia não nascerá de nenhuma desmobilização guerrilheira, e sim da abolição definitiva das causas que dão origem ao levante. Há uma política definida e essa é a que continuará", disse o comunicado assinado pelo Secretariado (dirigência) do grupo insurgente, datado no sábado e que afirma que "morreu o camarada e comandante Alfonso Cano".
Cano, cujo verdadeiro nome era Guillermo León Sáenz, morreu na sexta-feira em um confronto com o Exército em uma região montanhosa do município de Suárez, no departamento (província) de Cauca (sudeste), que se seguiu a um bombardeio da Força Aérea no local onde o chefe rebelde se encontrava.
"Não será esta a primeira vez em que os oprimidos e explorados da
Colômbia choram um de seus grandes líderes. Nem tampouco a primeira em
que o substituirão com a coragem e a convicção absoluta na vitória",
afirmaram os chefes rebeldes no comunicado.
O documento foi divulgado pouco depois do presidente Juan Manuel Santos afirmar que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, marxistas) chegaram ao seu "ponto de inflexão", após convidar os insurgentes à desmobilização.
Em um discurso transmitido pela televisão, Santos também afirmou que a cúpula da organização rebelde "irá se desmoronando como um castelo de cartas" porque "este golpe certeiro não será o único".
Cano assumiu a liderança das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) após a morte do fundador e líder máximo desta organização, Manuel Marulanda (conhecido como "Tirofijo"), que, segundo porta-vozes do grupo, faleceu após um infarto em março de 2008.
Farc afirmam que luta continua após morte de chefe máximo na Colômbia
Agência de notícias publicou comunicado sobre a morte de Alfonso Cano.
Guerrilheiro foi morto em ação do Exército colombiano em Cauca.
"A paz na Colômbia não nascerá de nenhuma desmobilização guerrilheira, e sim da abolição definitiva das causas que dão origem ao levante. Há uma política definida e essa é a que continuará", disse o comunicado assinado pelo Secretariado (dirigência) do grupo insurgente, datado no sábado e que afirma que "morreu o camarada e comandante Alfonso Cano".
Reprodução do comunicado das Farc no site da agência Anncol (Foto: Reprodução)
Cano, cujo verdadeiro nome era Guillermo León Sáenz, morreu na sexta-feira em um confronto com o Exército em uma região montanhosa do município de Suárez, no departamento (província) de Cauca (sudeste), que se seguiu a um bombardeio da Força Aérea no local onde o chefe rebelde se encontrava.
O documento foi divulgado pouco depois do presidente Juan Manuel Santos afirmar que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, marxistas) chegaram ao seu "ponto de inflexão", após convidar os insurgentes à desmobilização.
Em um discurso transmitido pela televisão, Santos também afirmou que a cúpula da organização rebelde "irá se desmoronando como um castelo de cartas" porque "este golpe certeiro não será o único".
Cano assumiu a liderança das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) após a morte do fundador e líder máximo desta organização, Manuel Marulanda (conhecido como "Tirofijo"), que, segundo porta-vozes do grupo, faleceu após um infarto em março de 2008.