PAULO MELO CORUJA NEWS
A mulher foi liberada nesta manhã. Segundo a prefeitura de Curitiba, ela será indiciada por danos ao patrimônio, lesão corporal e desacato à autoridade. Apesar da agressão, a atendente da unidade 24 horas não ficou ferida.
De acordo com o coordenador-técnico do serviço de urgência e emergência, Luis Girardello, não havia falta de médicos no Sítio Cercado no momento do incidente. Girardello afirmou que a mulher chegou à unidade por volta das 15 horas, mas foi embora. “Ela foi chamada e não estava no CMUM. Por isso teve de fazer uma nova ficha para atendimento”, afirmou. A paciente retornou após às 18 horas – o horário exato não foi informado – e agressão ocorreu por volta das 22 horas.
O coordenador-técnico afirmou que o caso da mulher não era de urgência e nem de emergência. Pacientes com quadros em que há risco à vida são atendidos em até 5 minutos, segundo ele. Quando o caso pode comprometer algum órgão, a espera pode levar até 1 hora. “A população procura os CMUMs para casos que não são de urgência e isso faz com que o atendimento demore”, afirmou Girardello.
O Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) divulgou nota oficial sobre o caso nesta manhã afirmando que “a violência [é] resultante da revolta da população que espera horas por atendimento médico”.
A entidade representativa dos médicos afirmou que há situações em que as escalas de trabalho ficam incompletas e que o atendimento nas unidades 24 horas pode demorar até seis horas.
A categoria entrará em greve a partir de 21 de novembro.
Curitiba: mulher agride funcionária de posto 24 horas por causa de demora
Incidente foi registrado no Centro Municipal
de Urgências Médicas (CMUM) do Sítio Cercado, em Curitiba, na noite de
terça-feira (8)
A mulher foi liberada nesta manhã. Segundo a prefeitura de Curitiba, ela será indiciada por danos ao patrimônio, lesão corporal e desacato à autoridade. Apesar da agressão, a atendente da unidade 24 horas não ficou ferida.
De acordo com o coordenador-técnico do serviço de urgência e emergência, Luis Girardello, não havia falta de médicos no Sítio Cercado no momento do incidente. Girardello afirmou que a mulher chegou à unidade por volta das 15 horas, mas foi embora. “Ela foi chamada e não estava no CMUM. Por isso teve de fazer uma nova ficha para atendimento”, afirmou. A paciente retornou após às 18 horas – o horário exato não foi informado – e agressão ocorreu por volta das 22 horas.
O coordenador-técnico afirmou que o caso da mulher não era de urgência e nem de emergência. Pacientes com quadros em que há risco à vida são atendidos em até 5 minutos, segundo ele. Quando o caso pode comprometer algum órgão, a espera pode levar até 1 hora. “A população procura os CMUMs para casos que não são de urgência e isso faz com que o atendimento demore”, afirmou Girardello.
O Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) divulgou nota oficial sobre o caso nesta manhã afirmando que “a violência [é] resultante da revolta da população que espera horas por atendimento médico”.
A entidade representativa dos médicos afirmou que há situações em que as escalas de trabalho ficam incompletas e que o atendimento nas unidades 24 horas pode demorar até seis horas.
A categoria entrará em greve a partir de 21 de novembro.