Homem é preso suspeito de estuprar até 30 meninas em Maringá
As vítimas teriam entre 10 e 17 anos e
seriam aliciadas em troca de dinheiro e doces. A suspeita surgiu há 15
dias, após a denúncia de duas mães. O acusado nega os crimes
Renan Colombo
A Polícia
Civil de Maringá prendeu, no último fim de
semana, um homem de 55 anos suspeito de ter estuprado até 30 crianças e
adolescentes do bairro Vila Morangueira, na periferia
de Maringá. A suspeita foi levantada há 15 dias, depois
que duas mães procuraram a Delegacia do Adolescente e
relataram que as filhas, de 10 e 12 anos, mantiveram relações sexuais
com o homem.
A estimativa de até 30 vítimas é baseada nas anotações de três agendas encontradas na casa dele. O material trazia o nome de cerca de 30 crianças e adolescentes, todas do sexo feminino, com as respectivas características físicas e idade. Também havia anotações referentes à virgindade das garotas.
"Acredito que essas anotações eram feitas depois de ele
ter consumado o fato", diz o titular da Delegacia do Adolescente
de Maringá, delegado Gustavo Pinho Alves.
Ele explica que o estupro é configurado em toda relação mantida com
menores de 14 anos. No caso de adolescentes com idade entre 15 e 18
anos, o crime acontece caso a relação sexual seja mantida mediante
violência ou grave ameaça.
Homem oferecia dinheiro e doces
Alves afirma que, segundo a investigação da polícia, o homem vendia e comprava revistas usadas. No primeiro contato com as vítimas, ele pediria ajuda para separar o material, em troca de dinheiro. Assim que chegavam à residência dele, porém, as garotas seriam aliciadas, sendo estimuladas a tomar banho e a fazer sexo. Em troca, ele ofereceria dinheiro e doces, como refrigerante e sorvete.
Quatro vítimas, sendo três menores de 14 anos, já estiveram na delegacia e confirmaram essas informações. As demais serão ouvidas em breve. "Os pedófilos geralmente atuam em bairros carentes, aliciando as crianças em troca de dinheiro", diz o delegado.
Ele acrescenta que, somente neste mês, excluído o caso em questão, seis inquérito foram abertos para investigar estupro contra crianças, adolescentes e mulheres em Maringá.
Acusado nega crime
O homem está detido na carceragem da 9ª Subdivisão de Polícia Civil (SDP) de Maringá, em uma cela exclusiva. Em depoimento, ele negou que tenha cometido os estupros. Confirmou apenas que convidava as meninas para o ajudassem no trabalho de separação das revistas e que algumas delas, de fato, tomaram banho em sua residência. Diz ainda que pagava pelo serviço e que oferecia sorvetes e refrigerantes, mas sem estuprá-las.
A estimativa de até 30 vítimas é baseada nas anotações de três agendas encontradas na casa dele. O material trazia o nome de cerca de 30 crianças e adolescentes, todas do sexo feminino, com as respectivas características físicas e idade. Também havia anotações referentes à virgindade das garotas.
Homem oferecia dinheiro e doces
Alves afirma que, segundo a investigação da polícia, o homem vendia e comprava revistas usadas. No primeiro contato com as vítimas, ele pediria ajuda para separar o material, em troca de dinheiro. Assim que chegavam à residência dele, porém, as garotas seriam aliciadas, sendo estimuladas a tomar banho e a fazer sexo. Em troca, ele ofereceria dinheiro e doces, como refrigerante e sorvete.
Quatro vítimas, sendo três menores de 14 anos, já estiveram na delegacia e confirmaram essas informações. As demais serão ouvidas em breve. "Os pedófilos geralmente atuam em bairros carentes, aliciando as crianças em troca de dinheiro", diz o delegado.
Ele acrescenta que, somente neste mês, excluído o caso em questão, seis inquérito foram abertos para investigar estupro contra crianças, adolescentes e mulheres em Maringá.
Acusado nega crime
O homem está detido na carceragem da 9ª Subdivisão de Polícia Civil (SDP) de Maringá, em uma cela exclusiva. Em depoimento, ele negou que tenha cometido os estupros. Confirmou apenas que convidava as meninas para o ajudassem no trabalho de separação das revistas e que algumas delas, de fato, tomaram banho em sua residência. Diz ainda que pagava pelo serviço e que oferecia sorvetes e refrigerantes, mas sem estuprá-las.