Violência
Terceiro ônibus é incendiado em Londrina
Atentado contra ônibus aconteceu na noite
de sexta-feira (9), na região norte da cidade. Não houve feridos
Gazeta do Povo
O delegado que investiga o caso, Sérgio Barroso, disse que o caso não tem relação com outros dois ataques que aconteceram na quinta-feira, pois o modo de agir era diferente. Em entrevista ao telejornal Paraná TV 1a. edição, Barroso afirmou que adolescentes que ficaram sabendo dos outros dois ataques resolveram colocar fogo no ônibus.
Adolescentes apreendidos
Dois adolescentes de 17 anos foram apreendidos neste sábado (10) por suspeita de participação no ataque ao terceiro ônibus de Londrina. Eles foram autuados por formação de quadrilha e crime de incêndio, segundo a Agência Estadual de Notícias (AEN), órgão oficial de comunicação do governo do estado. Os dois foram apreendidos nas proximidades da favela Cantinho do Céu, também na região norte da cidade.
De acordo com o relato do delegado Barroso à AEN, os menores “abordaram o veículo fazendo sinal para o motorista parar e então entraram no ônibus armados com uma pistola calibre 365. Então jogaram gasolina, atearam fogo e saíram correndo. O motorista apagou as chamas com o extintor de incêndio do veículo”.
Ainda segundo a AEN, os menores teriam confessado o crime e também delataram as outras duas pessoas que são suspeitas de terem envolvimento com o incêndio do ônibus. A polícia já identificou os outros dois adolescentes, mas eles ainda eram procurados, por volta das 18h30 deste sábado.
Outros dois atentados
Sobre os outros dois ataques - que aconteceram na madrugada de quinta-feira (8) e na noite da mesma quinta -, a polícia afirmou que já sabe quem foi o mandante dos atentados. Essa pessoa e outros sete suspeitos foram presos. Na casa do susposto mandante dos crimes foram encontradas armas e drogas.
Segundo a polícia, cinco dos oito presos têm relação direta ou indireta com os ataques. Dois presos foram reconhecidos por testemunhas.
Os atentados de quinta-feira seriam represálias a supostos maus-tratos contra detentos do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR). Já a polícia negou que tais situações tivessem ocorrido em Londrina.
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