IAP..PINHÃO PROIBIDO A VENDA ATÉ 15 DE ABRIL

PAULO MELO CORUJA NEWS.............

IAP proíbe venda de pinhão no Paraná até dia 15 de abril

Newton Almeida
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Com as temperaturas efetivamente mais baixas, comprar aquele pinhão quentinho na beira da estrada pode parecer tentador para a maioria das pessoas. O que pouca gente sabe, no entanto, é que ao adquirir o produto antes do dia 15 de abril, o consumidor estará contribuindo para uma infração ambiental prevista em lei.

De acordo com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), a comercialização do pinhão está proibida no Estado conforme a Portaria 43/10, tendo a venda liberada somente após o próximo dia 15. Ontem, porém, já era possível encontrar o produto em vários pontos de Curitiba e região metropolitana.

Em um dos locais, na Rodovia do Cerne, que liga Curitiba a Campo Magro, os ambulantes chegavam a expôr os produtos à beira da estrada, inclusive, com opção do pinhão já cozido e preparado para o consumo.
“Esse pinhão vem de Minas Gerais”, justificou um dos ambulantes, que não quis se identificar. Segundo ele, as pinhas da região de Curitiba não estão de fato maduras. “Quando está muito verde as pessoas não compram e o ponto fica com a fama de vender pinhão de má qualidade”, conta.

Segundo o diretor administrativo do IAP, Mariano Félix Duran, a restrição do período de comercialização do pinhão é uma determinação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e proíbe também colher, armazenar e comprar o produto. Duran afirma que a medida é importante para a conservação das florestas de Araucaria angustifolia, árvore símbolo do Paraná.

O diretor do IAP explica que as diferentes regiões do Estado apresentam tempos distintos de maturação das pinhas. “Com a data de venda restrita até a primeira quinzena de abril, temos a garantia de que 98% das pinhas já estarão prontas para serem colhidas”, diz.

Duran afirma que o IAP tem realizado vistorias de rotina no interior do Estado, contudo, o órgão ainda depende de denúncias da população para chegar aos infratores. O diretor ressalta que há uma multa de R$ 300 por quilo de material aprendido.